quinta-feira, 30 de junho de 2011

Manifeste-se contra o vilipêndio religioso









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AQUI A Parada do Orgulho Gay, no último domingo, em São Paulo, promoveu ultraje a culto. Durante o evento houve exposição de santos católicos em situações eróticas, caracterizando, assim, o vilipêndio religioso.

Você pode manifestar-se junto às autoridades. Basta clicar nos banners acima. Visite o blog Voto Católico e saiba mais.


Coisas que você pode fazer a partir daqui:



quinta-feira, 23 de junho de 2011

A Igreja que virou bar. Ou: Quando a Igreja está entregue aos leigos

As fotos abaixo foram tiradas no interior da igreja de São João Batista, em Cedro-CE.

A quermece tradicional, após a Novena, estava sendo feita do lado [de fora] da igreja, quando pouco tempo depois cai uma chuva. Para não perder o dinheiro da tal quermece alguém tem uma idéia de jerico e põe a “bendita” quermece para dentro da igreja. E aí virou aquela baderna carcterística. Vejam as fotos abaixo.

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Notem que a “reverência” ao Sagrado é patente: ou seja NENHUMA!

Além da novena ao estilo bem modernista, com palminhas e tudo aquilo que se têm mais “direito” de se fazer errado na Liturgia, o Templo é profanado com uma “bendita” quermece dentro dele.

O Altar do Sacrifício não é mais Altar, agora é banquinha de leilão de quermece. Os bancos viraram mesa de bar e as “oferendas” são postas pelo altar. Absurdo!

O que vale mais: o lucro de uma “bendita” quernece ou a Dignidade de Nosso Senhor Jesus Cristo e o seu templo?

Isto é o que acontece quando a Igreja é entregue aos leigos… e com o aval do clero é pior e mais grave ainda.

São João Batista que denunciou o viver desregrado dos judeus deve estar muito satisfeito no Céu agora ao ver as atitudes de seus “fiéis” lhe festejando profanando e desrespeitando o Templo d’Aquele que ele foi precursor. Ele que disse que se quer era digno de atar-lhe as sandálias, vê agora seus “fiéis” vendendo salgados no Altar do Senhor. Absurdo! Profanação!

O que Nosso Senhor faria? Vejamos:

“Jesus entrou no templo e expulsou dali todos aqueles que se entregavam ao comércio. Derrubou as mesas dos cambistas e os bancos dos negociantes de pombas, e disse-lhes: Está escrito: Minha casa é uma casa de oração (Is 56,7), mas vós fizestes dela um covil de ladrões (Jr 7,11)!” (Mt21, 12-13)

Corpus Christi

Quando o Papa Urbano IV (1261 – 1264) estabeleceu pela primeira vez a Festa de Corpus Christi, ele pediu a Santo Tomás de Aquino (1225-1274) que compusesse seus hinos. Este é um dos cinco belos hinos que Santo Tomás compôs em honra a Jesus no Santíssimo Sacramento. Além de ‘Lauda Sion’, Santo Tomás redigiu ‘Adoro Te Devote’, ‘Pange Lingua’, ‘Sacris Sollemnis’ e ‘Verbum Supernum’. ‘Lauda Sion’ é a sequência antes do Evangelho no Corpus Christi. Os últimos dois versos incluem o conhecido ‘Bone pastor, panis vere’.

 

LAUDA Sion Salvatorem,
lauda ducem et pastorem,
in hymnis et canticis.
Quantum potes, tantum aude:
quia maior omni laude,
nec laudare sufficis.

Louva, Sião, o Salvador,
o teu pastor e o teu guia,
com hinos e com cantares.
Louva-O o mais que puderes:
supera todo o louvor,
nem bastante O louvarás!

Laudis thema specialis,
panis vivus et vitalis
hodie proponitur.
Quem in sacrae mensa cenae,
turbae fratrum duodenae
datum non ambigitur.

Não há mais sublime assunto,
que nos possa ser proposto:
o pão vivo que dá a vida!
O mesmo que já foi dado,
ao grupo dos doze Apóstolos,
quando da última Ceia!

Sit laus plena, sit sonora,
sit iucunda, sit decora
mentis iubilatio.
Dies enim solemnis agitur,
in qua mensae prima recolitur
huius institutio.

Seja perfeito e sonoro
este louvor e alegria
que brota das nossas almas:
Porque é solene este dia
que nos lembra a instituição
deste banquete divino!

In hac mensa novi Regis,
novum Pascha novae legis,
phase vetus terminat.
Vetustatem novitas,
umbram fugat veritas,
noctem lux eliminat.

Nesta mesa de um Rei novo,
a Páscoa da Nova Lei
fez findar a Páscoa antiga,
Suplantando os velhos ritos:
Dissipa a verdade as sombras como a luz dissipa a noite!

Quod in coena Christus gessit,
faciendum hoc expressit
in sui memoriam.
Docti sacris institutis,
panem, vinum in salutis
consecramus hostiam.

O que Cristo fez na Ceia,
ordenou que se fizesse
em memória de Si mesmo:
Com tão divinas lições,
realiza o sacrifício,
consagrando o pão e o vinho.

Dogma datur christianis,
quod in carnem transit panis,
et vinum in sanguinem.
Quod non capis, quod non vides,
animosa firmat fides,
praeter rerum ordinem.

É um dogma p’ra os cristãos:
Converte-se o pão em Carne,
e o vinho passa a ser Sangue!
Não se vê nem compreende;
mas a fé viva garante-o
p’ra além das leis naturais!

Sub diversis speciebus,
signis tantum, et non rebus,
latent res eximiae.
Caro cibus, sanguis potus:
manet tamen Christus totus
sub utraque specie.

Sob aparências diversas,
simples sinais e não coisas,
grandes mistérios se ocultam!
Carne é o pão e vinho é o Sangue;
mas sob as duas espécies
palpita Jesus inteiro!

A sumente non concisus,
non confractus, non divisus:
integer accipitur.
Sumit unus, sumunt mille:
quantum isti, tantum ille:
nec sumptus consumitur.

Não se parte nem divide
por aqueles que O recebem:
É tomado tal qual é!
Quer sejam mil, quer um só,
todos recebem o mesmo,
sem por isso O consumir!

Sumunt boni, sumunt mali:
sorte tamen inaequali,
vitae vel interitus.
Mors est malis, vita bonis:
vide paris sumptionis
quam sit dispar exitus.

Recebem-No os bons e os maus,
mas com efeitos diversos:
para a vida ou para a morte!
Morte aos maus e vida aos bons:
Quão diversos os efeitos
do mesmíssimo alimento!

Fracto demum sacramento,
ne vacilles, sed memento
tantum esse sub fragmento,
quantum toto tegitur.
Nulla rei fit scissura:
signi tantum fit fractura,
qua nec status, nec statura
signati minuitur.

Quando a hóstia é dividida,
não vacile a tua fé,
pois sob cada fragmento
está tanto como o todo!
Não se corta a coisa em si,
mas a aparência do pão,
sem que em nada se lhe altere,
ou o estado, ou a estatura!

Ecce Panis Angelorum,
factus cibus viatorum:
vere panis filiorum,
non mittendus canibus.
In figuris praesignatur,
cum Isaac immolatur,
agnus Paschae deputatur,
datur manna patribus.

Eis aqui o pão dos anjos,
dado em viático aos homens;
verdadeiro pão dos filhos,
nunca jamais para os cães!
Foi já predito em figuras:
Na imolação de Isaac,
e o Cordeiro pascal;
e no maná do deserto…

Bone pastor, panis vere,
Iesu, nostri miserere:
Tu nos pasce, nos tuere,
Tu nos bona fac videre
in terra viventium.
Tu qui cuncta scis et vales,
qui nos pascis hic mortales:
tuos ibi commensales,
coheredes et sodales
fac sanctorum civium.
Amen. Alleluia.

Ó bom Pastor, pão autêntico!
Ó Jesus, que olhais por nós!
Alimentai-nos! Valei-nos!
Dai-nos ver o bem supremo,
na Terra dos que já vivem!
Tudo sabeis e podeis,
Vós que nos alimentais:
Fazei-nos vossos convivas,
herdeiros e companheiros,
na pátria de vossos santos!
Amen. Alleluia

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Redemptionis Sacramentum em pílulas para os "inovadores" da Liturgia

1ª dráguea:

 

todos os fiéis cristãos gozam do direito de celebrar uma liturgia verdadeira, especialmente a celebração da santa Missa, que seja tal como a Igreja tem querido e estabelecido, como está prescrito nos livros litúrgicos e nas outras leis e normas. Além disso, o povo católico tem direito a que se celebre por ele, de forma íntegra, o santo Sacrifício da Missa, conforme toda a essência do Magistério da Igreja. Finalmente, a comunidade católica tem direito a que de tal modo se realize para ela a celebração da Santíssima Eucaristia, que apareça verdadeiramente como sacramento de unidade, excluindo absolutamente todos os defeitos e gestos que possam manifestar divisões e facções na Igreja.” (Redemptionis Sacramentum, nº. 12)


quarta-feira, 15 de junho de 2011

De quem é a Missa? Ou: a RCC pode "mecher" na Liturgia?

A resposta à primeira perguntra do título deste post é: com certeza não é da R.C.C., nem de nem uma pastoral ou de qualquer padre que se arrogue. A resposta à segunda é óbvia: NÃO!

Por quê de citar a R.C.C. neste post? Ora, por que eu não gosto dela :-) [momento brincadeirinha, é claro]

Na verdade é por que a R.C.C. é famosa e patente em abusos e desrespeitos com relação a Sagrada Liturgia, apesar de [infelizmente] não ser a única. Mas também por que fiquei "encucado" com o comentário de um leitor do blog.

Neste comentário, mole, sem nexo, pé ou cabeça, como a maioria dos comentários carismáticos aqui postados, o cara diz que a T.L."torna da liturgia algo totalmente maleável, como se não houver valor algum toda a tradição catolica" mas que a R.C.C. não! Não a R.C.C.! Ela que é o baluarte da Tradição Católica não faz isso! A R.C.C. "não visa nenhuma mudança, mas alguns acrescimos quanto a momentos que não existe nenhuma restrição de acrescimentos, tais como comentarios e momentos de oração em comunidade".

Não preciso nem dizer que isto é um absurdo. E a minha resposta a tal comentário (e olha que tem comentários que nem respondo, apago logo!, pois não tenho tempo pra isso) é simplesmente: nem a R.C.C. nem a T.L. têm permissão para alterar a Sagrada Liturgia, pois não pertencem a elas!

E não sou eu que o digo, é a Igreja:
(…) a autoridade eclesiástica regule a sagrada Liturgia de forma plena e eficaz, para que nunca seja considerada a liturgia como «propriedade privada, nem do celebrante, nem da comunidade em que se celebram os Mistérios»” (Redemptionis Sacramentum, nº. 18 )

Ou seja, quem diz o que deve o que não deve ter na Sagrada Liturgia é a autoridade eclsiástica e não a R.C.C. ou a T.L. ou quem quer que seja. Não me venha com negocinho de "acrescimos onde não existe restrição" que isso não existe! É coisa protestantóide pra protestantizar a Missa.

Ora, se "cada Bispo e a mesma Conferência não têm nenhuma capacidade para permitir experimentos sobre os textos litúrgicos ou sobre outras coisas que se indicam nos livros litúrgicos” (cf. Redemptionis Sacramentum, nº. 27 ), quanto mais a R.C.C. fazer "acrescimos onde não existe restrição".

Então para novidadezinhas protestantóides carismáticas ou para celbraçõezinhas comuno-libertacionistas nota ZERO!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A Câmara e a “união homoafetiva”

A Câmara e a “união homoafetiva”

via Deus lo Vult! de Jorge Ferraz em 10/06/11

Entrem na área de enquetes do site da Câmara. Dêem uma olhada por lá, como quem não quer nada, como quem está apenas navegando ao acaso, e vejam se não existe nenhuma anomalia que salta aos olhos.

Eu ajudo. Trago aqui as últimas sete enquetes realizadas. Atenção para os períodos de votação!

13/06/11 a 28/06/11 – Tráfico de drogas
07/06/11 a 10/06/11 – União homoafetiva
24/05/11 a 07/06/11 – Publicidade infantil
12/05/11 a 24/05/11 – Exame da OAB
06/05/11 a 12/05/11 – Código Florestal
26/04/11 a 06/05/11 – Plebiscito sobre desarmamento
12/04/11 a 26/04/11 – Biografias não autorizadas

Perceberam? Todas as enquetes têm duração de mais ou menos quinze dias. Há duas exceções: a enquete sobre o código florestam durou somente uma semana e – senhoras e senhores, pasmem! Temos um novo recorde! – a enquete sobre a “união homoafetiva” ficou no ar por apenas três dias!

Afinal de contas, que enquete é esta? Durante os três em que ela esteve aberta (de terça-feira até ontem), recebeu 19.238 votos. A pergunta era a seguinte: “Você concorda com o projeto (PDC 224/11) que susta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de reconhecer a união homoafetiva?”. Na quarta-feira, um amigo me informou sobre ela, dizendo que o “não” estava ganhando com uma larga vantagem: tinha então 2114 votos (81%).

O que é o PDC 224/11? É um projeto de decreto legislativo, da autoria do sr. deputado João Campos, que “[s]usta a aplicação da decisão do Supremo Tribunal Federal proferida na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, que reconhece a entidade familiar da união entre pessoas do mesmo sexo”. É um projeto simples, de um único artigo, que tenciona reverter a disparatada decisão do STF (do mês passado) de equiparar a dupla homossexual à união estável entre o homem e a mulher. Provavelmente motivada por esta discussão, a câmara dos deputados – a casa do povo! -, sempre solícita em saber a opinião do povo brasileiro, colocou no ar a enquete supracitada.

Recordando: na quarta-feira, o “não” – “não, eu não concordo com este projeto de decreto, e acho que a dupla homossexual tem direito aos mesmos benefícios da união estável sim” – estava ganhando com 81% dos votos. Segundo o Ancoradouro informou, esta enquete deveria ficar no ar até o dia 21 de junho. Ora, como é possível que hoje, 10 de junho, mais de dez dias antes do prazo dado inicialmente, a enquete já esteja fechada?

O “não” estava ganhando com 81% dos votos na quarta-feira. Encerrada às pressas, a enquete contou ao final com 19238 votos, dos quais 55% disseram-se favoráveis ao PDC 224/11 – sem dúvidas uma virada notável, entre a quarta e a quinta-feira. É claro que a Câmara não divulgou o motivo pelo qual antecipou tanto o fim desta enquete e, portanto, apenas especulamos… mas é difícil não pensar que esta tão clara mudança de ventos tenha desempenhado um papel determinante no encerramento precoce da enquete.

Pela aprovação do PDC 224/11 já! A vontade de onze ministros eleitos diretamente pelo Presidente da República não pode passar por cima da vontade da esmagadora maioria da população brasileira. Afinal, nós vivemos em um regime democrático, e é inadmissível que, em uma democracia, a vontade popular seja tão solenemente contrariada. O povo brasileiro é contra esta palhaçada que passa um verniz de legalidade nesta caricatura de família que é a dupla homossexual. Afinal de contas, o que é que vale? A vontade do povo, ou o lobby do Movimento Homossexual? Estamos sob uma democracia, ou sob uma ditadura gay?

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Paródia Direito de Nascer

Não sei se vocês sabiam, acho que não, mas minha mãe é uma “parodeira” e compôs uma paródia bem interessante na época da CF sobre a vida.

Chama-se “Direito de Nascer, Direito de Viver”, a qual transcrevo abaixo, retirado do blog dela. É isso mesmo, minha mamãe tem um blog! Claro, sou eu que atualizo, mas o conteúdo é único e exclusivo dela: :.:Paródias da Professora Décia:.:

Aí vai a paródia! Divulguem, inclusive a fonte!

 

Direito de nascer e direito de viver

Fui plantado no teu ventre

Estou aqui quero crescer

Não jogue fora a minha vida

Tenho direito, quero nascer! (2x)

A minha vida é tão frágil

E necessita de você

Quero pedir uma ajuda

A quem foi eleito para o Poder(2x)

A vocês parlamentares,

Vejam com muita atenção

Estas leis que matam vida

Pra Lei de Deus é violação (2x)

Não quero ser congelado

Em tubo de reprodução

Combatam agora a esta praga!

Quem fala aqui é o embrião! (2x)

Quanta paz, quanta alegria!

Ter direito de nascer!

Buscar a Deus euforia!

Vale a pena sobreviver! (2x)

 

Melodia da Paródia: “Olê mulher rendeira” ou “Asa Branca”.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O que a criminologia tem a dizer sobre os abusos sexuais de crianças e adolescentes por sacerdotes americanos ?

via Deus lo Vult! de Jorge Ferraz em 24/05/11



A notícia é da semana passada, mas eu só li ontem e é muito importante: trata-se de uma investigação levada a cabo nos Estados Unidos pelo John Jay College of Criminal Justice sobre os casos de abusos sexuais de menores. Vi a notícia de segunda mão aqui; dentre as informações mais relevantes, vale destacar:

- “Dos cerca de 6 mil padres acusados de abuso ao longo da metade do século passado (cerca de 5% do número total de padres que que serviram durante esse período), menos de 4% podem ser considerados pedófilos, assinala o relatório – isto é, homens que se aproveitaram de crianças”.

- “Do mesmo modo, o celibato permaneceu uma constante ao longo dos picos e vales das taxas de abuso, e os padres podem ser menos propensos a abusar de crianças hoje em dia do que os homens de profissões similares”.

Portanto, nem os padres são em geral molestadores de crianças e nem os molestadores de crianças em geral são padres. E, mais ainda, a maior parte – a esmagadora maior parte – dos casos de abusos sexuais cometidos por membros do clero não é de pedofilia. E, também, o celibato não torna ninguém mais propenso a abusar de crianças. Ou seja: tudo o que nós sempre dissemos contra os espantalhos grotescos pintados pelos anti-clericais de todos os naipes. Mas, aqui, estamos falando de conclusões obtidas por uma instituição de criminologia respeitada mundialmente. E sobre os abusos cometidos nos Estados Unidos – país que se tornou tristemente emblemático do problema.

Mas há na reportagem uma coisa, uma única coisa, que não me parece bater. Trata-se do seguinte parágrafo:

[O]s pesquisadores não encontraram evidências estatísticas de que os padres gays eram mais propensos do que os padres heterossexuais ao abuso de menores (…). O número desproporcional de vítimas adolescentes do sexo masculino tem a ver com a oportunidade, não com uma preferência ou com uma patologia, afirma o relatório.



E eu, sinceramente, acho isso muito estranho. “Oportunidade” e não preferência?! Alguém aqui consegue imaginar um homem heterossexual que se relacione desproporcionalmente com outros homens e, depois, venha dizer que não é questão de preferência, mas de “oportunidade”? Ou um homem gay que, por “oportunidade”, relaciona-se mais com mulheres do que com outros homens…?

Vamos às fontes. O relatório original (150 páginas) está aqui. Os gráficos a seguir foram retirados dele.

Abusos sexuais por ano de ocorrência

Vítimas, por idade e gênero

Sacerdotes acusados, por tipo de acusação

Eu ainda não tive tempo para lê-lo inteiro, mas algumas coisas saltam aos olhos. Chamar de “desproporcional” o número de vítimas do sexo masculino é pouco: estamos falando de um número (na faixa dos 11-14 anos) quase seis vezes maior! E isto se explica por… “oportunidade”? Não consigo alcançar o porquê de semelhante afirmação; não vejo no quê ela possa se basear. Talvez haja no relatório algo que me escapou à primeira (e apressada) vista. Ou, talvez, o problema esteja na reportagem mesmo.

Coisas que você pode fazer a partir daqui: