sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Canção Nova e a Missa Tridentina: nem uma amizade

Vejam a imagem abaixo (ou clique na mesma).

Demonstra o "interesse" que a Canção Nova têm pelo Motu Proprio Summorum Pontificum de S.S. Papa Bento XVI. E fazem questão de exclamar que estão com a Igreja, que o Papa os aprova! Pode até ser que o Papa os reconheça... Mas eles não seguem o Papa.

Três anos se passaram após o Motu Proprio Summorum Pontificum e somente agora eles noticiaram algo depois de sua publicação.

Nada de promovê-lo, de praticá-lo, de obedecê-lo ou de seguí-lo. Pelo contrário, continuam os gemidos que ninguém entende e as aberrações em suas Missas.


Clique na imagem para ir para a página

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Suécia: um fiasco o número de uniões homossexuais

Suécia: um fiasco o número de uniões homossexuais

Atilio Faoro

Na Suécia, o número de uniões de pessoas do mesmo sexo prova que o movimento homossexual é um bluff.

Por pressão do lobby homossexual, no dia 1º de maio de 2009, entrou em vigor na Suécia uma lei que autoriza a união entre pessoas do mesmo sexo. A lei foi aprovada pelo Parlamento com 261 votos a favor e 22 contra.

Ademais, também por pressão do lobby homossexual, este pseudo-casamento passou a ser celebrado, desde novembro de 2009, nos templos da Igreja Evangélica Luterana da Suécia.

E o que aconteceu após um ano de aplicação da lei?

Um fracasso, ocultado pela mídia e pelo lobby homossexual: apenas 48 uniões! E para 2010, estão previstas 44. Para se medir bem o fracasso, a cada ano, celebram-se 20.000 casamentos tradicionais na Suécia.

Bandeira nacional sueca“Nós não esperávamos uma multidão, mas que sejam tão poucos nos surpreendeu”, disse Håkan Sjunnesson, porta-voz da Igreja Luterana de Luleå”.

Mais da metade destas uniões deram-se em Estocolmo, na capital. “Nas cidades pequenas, torna-se difícil os homossexuais se apresentarem”, declara Nelson Haraldson, representante de um movimento homossexual. E explicou: “Quando ocorre uma união entre homossexuais [em pequenas cidades] o povo vem para observar e não quer absolutamente que sua cidade se torne conhecida como uma cidade de homossexuais”. As declarações foram estampadas pelo jornal alemão “Frankfurter Rundschau” (1-8-2010).

As reações do povo sueco e o número ridiculamente baixo de uniões homossexuais mostram como são exageradas as informações da mídia sobre o movimento homossexual.

Agora na Suécia, aprovada a lei, a realidade aparece. Os homossexuais são uma minoria insignificante. Sua força vem do escandaloso apoio que recebem da mídia, da televisão com sua novelas, dos políticos esquerdistas comprometidos ideologicamente com a agenda do lobby homossexual e do abundante dinheiro público.

Fenômeno semelhante ocorre no Brasil. A Folha de São Paulo, mencionando apenas as fontes dos organizadores, citou 3,4 milhões de participantes na parada homossexual de São Paulo em 2008. Em 2009, a Rede Globo de TV transmitiu a parada em direto em cadeia nacional em seu programa “Fantástico”. Ainda em 2009, ela contou com a presença da ex-prefeita Marta Suplicy, do atual prefeito Gilberto Kassab e de sindicalistas da CTB, CUT, Força Sindical e UGT. Inúmeras notícias falam da ajuda financeira e logística dos governos federal e estadual, prefeituras e empresas públicas.

Sem este apoio a minoria homossexual jamais conseguiria chamar sobre si a atenção da opinião pública. O movimento homossexual é uma cobra criada, um bluff.

sábado, 7 de agosto de 2010

Ligue para o "Disque Câmara" e apoie Decreto que susta decisão abortista do Governo Molusco


Lula é um dos fundadores do Foro de São Paulo Reunião dos comunistas da América Latina, que contou em várias edições com participação de representantes das FARC
Lula é um dos fundadores do Foro de São Paulo Reunião dos comunistas da América Latina, que contou em várias edições com participação de representantes das FARC

Recentemente o Governo Lula desfechou um novo golpe contra a vida[1] com a emissão de um documento que libera o aborto em qual quer situação.
Pois bem, o Deputado Paes de Lira não silenciou a tamanho absurdo e entrou com um Projeto de Decreto[2] "sustando" as decisões de tal documento, que ironicamente leva o nome de "Consenso de Brasília".
Consenso de quem ora bola!? Dos abortistas assassinos de fetos, é claro!
Ligue para "Disque Câmara" - 0800 619 619 - e manifeste o seu apoio ao PDC2840.
Envie também um e-mail para dep.paesdelira@camara.gov.br e manifeste seu apoio ao deputado.
_____________________________
[1] Veja aqui o que fez o governo molusco clicando na triste figura deste link: http://verdadeiromododever.wordpress.com/2010/07/27/governo-lula-desfecha-novo-golpe-contra-a-vida/
[2] Link para o Projeto de Decreto: http://www.camara.gov.br/sileg/integras/793082.pdf

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Como sempre... Os maçons venceram

Dez magistrados retomam cargos no TJMT; Travassos comemora decisão
Da Redação – Kelly Martins e Pollyana Araújo

Os 10 magistrados punidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com aposentadoria compulsória em fevereiro deste ano retornarão aos cargos, inclusive o ex-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Mariano Travassos, que já comemora a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Ambos foram afastados por envolvimento no esquema de desvio de recursos a uma cooperativa ligada à maçonaria.

Travassos afirmou, em entrevista ao Olhar Direto, que foi submetido a uma “provação” da qual conseguiu se sobressair. Contou ainda que foi informado da decisão do ministro Celso de Mello por seu advogado. Agora, aguarda o despacho do ministro.

Mello também concedeu o retorno dos outros nove magistrados também aposentados compulsoriamente pelo CNJ por suposto recebimento indevido de créditos repassados a uma cooperativa de crédito ligada à Loja Maçônica Grande Oriente, da qual então presidente do TJMT desembargador José Ferreira Leite era “grão mestre”.

À época, Travassos ocupava o cargo de corregedor-geral de Justiça e, por isso, foi imputado ao desembargador conduta de ter sido auferido com os pagamentos preferenciais.

Desse modo, retornarão aos cargos os juízes Juanita Clait Duarte, Graciema Ribeiro de Caravellas e Antônio Horácio Neto, Marcelo Souza Barros, Irênio Lima Fernandes e Marcos Aurélio Reis, assim como os desembargadores Ferreira Leite, José Tadeu Cury e o próprio Travassos.

Fonte: http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?edt=33&id=120027

A paz de Jesus e o amor de Maria!
Moisés Gomes de Lima
Catequista, por Misericórdia do Senhor!
Paróquia de S. João Batista – Cedro/CE
Diocese de S. José – Iguatu/CE
blog.olharcatolico
moisesgomeslima
"A concórdia não é uniformidade de opiniões, mas concordância de vontades" (S. Tomas de Aquino).

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Cordel Juizo Final

Um “crente” apavorado,
foi fazendo alarido,
disse: “se os santos julgam,
nós “crente” ta é perdido! ........ (Mt 19,28),(1 Cor 6,2)
Nós esculhambamos eles
desde o dia de nascido”.

Jesus disse: “é bom que pagues,
pelo teu atrevimento.
Tu passeias com a bíblia,
mas não tem conhecimento.” .........(2Tm 3,7)
O diabo pegou o “crente”
e jogou buraco adentro.

Os da igreja Universal
prá serem salvos primeiro,
diziam pagarem dízimo
ao “bispo” Edir Macedo.
O “bispo” tirou a máscara
ficaram todos com medo,
pois o “bispo” era o diabo
o tempo todo em segredo.
(Versos de Fernando Nascimento - Cordel: JUÍZO FINAL)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A história anti-católica

A História Anti-Católica

G. K. Chesterton

As teses seguintes foram propostas para discussão por Mr. Chesterton no recente Congresso Católico em Birmingham, Inglaterra. Cada tese é acompanhada de um exemplo ilustrativo:

(1) A história anti-católica é falsa não apenas à luz de nossa Fé, mas à luz da ciência histórica à qual apelou aquela história.

Exemplo: Nós não pretendemos provar que os Evangelhos são inspirados, mas a tentativa de provar que eles são falsificações tardias ou ficções foi abandonada.

(2) A história anti-católica é mais falsa e perigosa quando não é declaradamente anti-católica.

Exemplo: Panfletos protestantes são cada vez menos lidos, mas jornais e obras populares de referência são provavelmente mais lidos; e eles perpetuam a má história de cinquenta anos atrás.

(3) A história anti-católica falha porque a história é uma estória; e neste ponto ela nunca pode fornecer o começo de uma estória.

Exemplo: Ela tem de começar com a Inquisição Espanhola em sua existência e abusos; ela não pode contar como ela apareceu por lá sem contar uma estória heróica do esforço Europeu contra o Islã ou contra o pessimismo oriental. Quase todas as nossas tradições, boas ou más, nasceram católicas, e a verdade sobre seu nascimento é ocultada.

(4) A história anti-católica geralmente é superficial; ela depende de certos lemas, casos e nomes específicos, enquanto a história católica pode tratar toda a textura da verdade.

Exemplo: Qualquer um que tenha escutado a palavra “Galileu” pode pronunciar “Galileu”, ainda que o faça incorretamente. Mas nenhuma pessoa que tenha lido qualquer massa ordinária e mediana de detalhes sobre a Idade Média ou sobre a Renascença pode continuar a crer que a Igreja impedia a ciência.

(5) A história anti-católica é também largamente auxiliada pela lenda, que pode ser natural e até mesmo saudável, mas não é científica.

Exemplo: É uma lenda falar da Era Elizabetana como o único triunfo da Inglaterra emancipada, da força de um romance real de navegação ainda mais característico da Espanha Católica, e de um poeta supremo que quase com certeza foi um católico.

(6) A história anti-católica professa constantemente um velho erro ao lançar um novo.

Exemplo: 50 anos atrás, um homem como Mr. George Moore negaria que houvesse qualquer indício de um Jesus histórico, e o chamaria de mito ou de Deus-Sol. No momento em que um cético pensa numa outra maneira de se esquivar da Ressurreição — uma maneira que lhe permite tratar Jesus como um personagem histórico —, ele passa a tratá-lo instantaneamente como um personagem histórico.

(7) A história anti-católica é limitada e pouco criativa, porque ela sempre concebe todos os homens como se estivessem aguardando com interesse o que aconteceu, em lugar das centenas de coisas que podem ter acontecido ou das que muitos deles desejavam que acontecesse.

Exemplo: Qualquer um que tenha discordado de qualquer Papa sobre qualquer coisa (São Francisco, por exemplo) é transformado numa estrela matutina da Reforma; embora em verdade os Fraticelli, que foram além de São Francisco, estavam indo obviamente cada vez mais longe da Reforma.

(8) A história anti-católica está cheia de observações muito fortuitas, tão falsas que só podem ser contestadas por meio de longas e complicadas afirmações.

Exemplo: A “Enciclopédia” Chambers fala do “Rosário, aquela devoção algo mecânica, que foi usada por São Domingos entre Albigenses.” Um católico pode escrever páginas sobre isso; mas ele teria ao menos de dizer que (a) O Rosário, como a Oração do Senhor, só será mecânico na medida em que você torná-lo mecânico; (b) se usado com intensidade, é mais livre que a Oração do Senhor, constituindo-se de meditações individuais sobre infinitos mistérios; (c) ninguém seria tão tolo a ponto de usar uma coisa meramente mecânica para converter os Albigenses.

(9) A história anti-católica, na medida em que é protestante, foi uma má compreensão provinciana da alta cultura e até mesmo da liberdade intelectual do catolicismo.

Exemplo: Os protestantes execraram os jesuítas por — duzentos anos atrás — terem tentado fazer de maneira ordenada o que agora estão fazendo de forma anárquica as novelas e peças-problema protestantes; para mostrar alguma compaixão em casos difíceis.

(10) A história anti-católica, na medida em que é ateia ou agnóstica, tem sido uma série de amplas e muito deprimentes teorias científicas ou generalizações, cada uma delas aplicada rigorosamente a tudo, e cada uma abruptamente abandonada em favor da próxima.

Exemplo: Entre essas estavam as teorias comerciais e utilitárias de Bentham ou de Buckle, teorias que atribuíam tudo à raça, especialmente ao triunfo de uma raça Teutônica; a teoria econômica de Marx e de outros materialistas. Há provavelmente outra entrando em moda agora.

(11) A história anti-católica, depois de produzir e soltar milhares de acusações, depois de se contradizer milhares de vezes no tópico relativo à Igreja Católica, até o momento jamais adivinhou o fato mais simples sobre a Igreja: que ela defende toda a verdade contra todo tipo de erro.

Exemplo: A Igreja é sempre tratada como sendo necessariamente o grupo ascético ou ritualístico em qualquer disputa, embora ela tenha condenado incontáveis formas de ritual e excessos de ascetismo.

(12) A história anti-católica é obscurantista; ela tem medo da verdade.

Exemplo: Nós podemos verificar essa afirmação facilmente desafiando qualquer jornal para uma livre discussão em torno de qualquer uma destas teses.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A Igreja Católica vendia lugares no Céu?

É claro que não!

Para que possamos compreender como responder a esta absurda acusação, é necessário que compreendamos a doutrina das Indulgências.

"O pecado tem uma dupla conseqüência. O pecado grave [chamado pecado mortal (1Jo 5,16); é aquele que é cometido deliberadamente e conscientemente em matéria grave] priva-nos da comunhão com Deus e, consequentemente, nos torna incapazes da vida eterna; esta privação se chama 'pena eterna' do pecado. Por outro lado, todo pecado, mesmo o venial, acarreta um apego prejudicial às criaturas que exige purificação, quer aqui na terra, quer depois da morte, no estado chamado purgatório. Esta purificação liberta da chamada ''pena temporal' do pecado. Estas duas penas não devem ser concebidas como uma espécie de vingança infligida por Deus do exterior, mas antes como uma conseqüência da própria natureza do pecado. Uma conversão que procede de uma ardente caridade pode chegar à total purificação do pecador, não subsistindo mais nenhuma pena.

O perdão do pecado e a restauração da comunhão com Deus implicam a remissão das penas eternas do pecado. O cristão deve esforçar-se, suportando pacientemente os sofrimentos e as provas de todo tipo e, chegada a hora de enfrentar serenamente a morte, aceitar como uma graça essas penas temporais do pecado; deve aplicar-se, através de obras de misericórdia e caridade, como também pela oração e diversas práticas de penitência, a despojar-se completamente do 'velho homem' para revestir-se do 'homem novo". (Novo Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1472 e 1473)

A pena eterna do pecado nos é perdoada pelo Sacramento da Reconciliação (Confissão - Cf. Jo 20,23). Quando recebemos a absolvição sacerdotal, temos perdoada a pena eterna, mas não a temporal.

Afinal, Jesus disse que devemos "pagar até o último centavo" (Mt 5,26).

O que significa isso?

Isto significa que quando pecamos deliberadamente (ou seja, não é um acidente - como derrubar sem querer algo pela janela e alguém ser atingido pelo objeto que cai, morrendo em conseqüência do impacto) e conscientemente (ou seja, quando sabemos que tal coisa é errada e mesmo assim a fazemos) em matéria grave (ou seja, em algo importante), estamos escolhendo dizer "não" a Deus e "sim" àquilo que escolhemos fazer: "sim" ao prazer proibido, "sim" ao fruto do roubo - logo ao ato de roubar, "sim", em suma, àquilo que colocamos naquele instante como valendo mais do que Deus, mais do que a Salvação. Esta escolha é aceita por Deus. Passamos a não mais ter a Sua graça, que trocamos pelo pecado. Este efeito (a perda da graça de Deus) é eterno; apenas pela absolvição sacramental (pelo Sacramento da confissão) podemos recuperar a Graça. Há também um outro efeito: ao fazer isso, nós de uma certa forma nos acostumamos a dizer "não" a Deus. É por isso que é mais fácil pecar pela centésima que pela primeira vez. Abismo atrai abismo, diz o ditado.

Esta conseqüência é chamada "pena temporal do pecado". Ela não ocorre apenas quando pecamos mortalmente; quando cometemos um pecado venial (ou seja, um pecado que não é mortal, que não se inclui nas condições acima), também passamos a ter "um apego prejudicial às criaturas", também passamos a achar mais fácil dizer "não" a Deus.

Como podemos nos livrar desta pena temporal? A pena eterna, já o vimos, é perdoada pelo Sacramento da Confissão. E a temporal?

A remissão da pena temporal pode ser feita pela caridade, oração e penitência.

Um costume muito antigo na Igreja é o das penitências públicas; o penitente, desejoso de pagar a pena temporal de seu pecado, após a absolvição sacerdotal ia para a rua para publicamente pagar por seu pecado.

Esta forma pública e pesada de penitência, entretanto, muitas vezes era impossível de cumprir para muitos, por razões de idade ou saúde.

A Igreja então, por misericórdia, apelou para o seu Tesouro de Méritos (as orações e obras de todos seus membros, vivos e mortos), e passou a indulgenciar alguns atos já por si meritórios.

O que é o tesouro de Méritos?

Imaginemos por exemplo Madre Teresa de Calcutá: sua santidade era assombrosa. Mesmo assim, ou talvez até por causa disso, ela fazia penitências constantemente. Não tratava de seus dentes, para poder usar a dor de suas cáries como penitência. Fazia também caridade como poucos fizeram; sua história é conhecida. Orava também ao menos quatro horas por dia. Será que ela teria tantos pecados assim, que fosse necessário orar tanto, fazer tanta penitência, tanta caridade, para que pudesse livrar-se das conseqüências temporais do pecado? Claro que não. Ela o fazia porque sabia que aquilo que não lhe servisse, aquilo que fosse "excessivo" seria adicionado ao tesouro de Méritos da Igreja. Suas orações, sua caridade e suas penitências foram colocadas à disposição da Igreja, para que a Igreja pudesse dispor delas em favor de pessoas que precisassem.

É através das indulgências que a Igreja distribui estes méritos, que a Igreja faz com que outras pessoas possam ser beneficiadas pelas orações, caridade e penitências "excessivas" de seus membros. Dentre os atos indulgenciados pela Igreja podemos contar, por exemplo, a oração feita em um cemitério no dia de Finados, a participação na construção de uma catedral, e muitos outros.

Pela instituição das indulgências, a Igreja proporciona a seus membros uma participação neste Tesouro de Méritos; como se um alimento que já é nutritivo (uma boa ação) fosse "vitaminado", passando a ter um efeito mais salutar que quando não "vitaminado" (ou seja, passando a ter uma ação maior na remissão da pena temporal do pecado que quando não é indulgenciado). A Igreja como que distribui entre seus fiéis, através das indulgências, os "centavos" que devemos pagar até o fim (nas palavras do Senhor em Mt 5,26), ajudando-os assim a chegar à perfeição.

A Indulgência corresponde a um período de penitência pública. Uma indulgência de cem dias, por exemplo, referir-se-ia a cem dias de penitência pública. Hoje em dia, por não haver mais penitências públicas (a não ser em alguns lugares, como as Filipinas), as pessoas perderam de vista o referencial que era então usado, e a Igreja passou a classificar as indulgências apenas como plenárias (remissão total da pena temporal) ou parciais.

Para que uma indulgência possa ser recebida, porém, é necessário que sejam cumpridas algumas condições:
1 - Deve ter sido feito um exame de consciência rigoroso e minucioso, seguido de Confissão e subseqüente absolvição sacerdotal, além de assistir a Missa completa e comungar.
2 - A pessoa que faz o ato indulgenciado deve ter absoluto horror aos pecados que cometeu e a firme intenção de não mais cometê-los.
3 - Ela deve ter em mente seu desejo de lucrar a indulgência associada ao ato enquanto o executa.
Dentre as ações indulgenciadas, havia algumas que podiam ser feitas de maneira indireta (o que foi proibido no século XVI, por haver uma compreensão errônea da doutrina por muitos). Um exemplo disso seria a participação financeira na construção de uma catedral.

Ora, para que alguém lucre uma indulgência, é necessário que antes tenha se confessado (afinal, São João escreveu que não adianta orar pelo irmão que cometeu um pecado que é de morte - 1Jo 5,16 É preciso que ele antes obtenha o perdão deste pecado - Cf. Jo 20,23). Para lucrar uma indulgência, portanto, a pessoa já deve ter sido absolvida da pena eterna de seu pecado, que a levaria ao Inferno.

Indulgências, portanto, nunca poderiam levar para o Céu alguém que por seus atos escolheu o Inferno.

Além disso, há a necessidade de que a pessoa tenha horror ao pecado cometido e firme intenção de não mais pecar. As indulgências não podem ser aplicadas aos pecados ainda a cometer, apenas aos já cometidos, e mesmo assim apenas nas condições expostas acima.

A indulgência é na verdade muito menos "indulgente" que a doutrina humana da garantia de salvação dos crentes independentemente dos pecados posteriores à sua conversão, pregada por muitos protestantes.

Dificilmente isso poderia ser considerado venda de lugares no Céu!...

©Professor Carlos Ramalhete - livre cópia na íntegra com menção do autor

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Espiritismo e os seus erros

A Sagrada Escritura condena a reencarnação e qualquer forma de espiritismo.


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Fonte: http://www.lepanto.com.br/dados/ApEspiritas.html

A Sagrada Escritura nega a Reencarnação

A morte é uma conseqüência do Pecado Original. Quem nos traz a vida, novamente, é Nosso Senhor Jesus Cristo, através da Redenção.

Não há segunda chance, como está em S. Paulo: “Está decretado que o homem morra uma só vez, e depois disto é o julgamento” (Hb 9, 27). “Assim o homem, quando dormir, não ressuscitará, até que o céu seja consumido, não despertará, nem se levantará de seu sono” ( Jó, XIV,12).

A doutrina espírita, com o seu reencarnacionismo, defende que o homem é o seu próprio salvador. Cada um se “auto-salva” através da iluminação progressiva. Portanto, há uma negação da Redenção de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A tese de que S. João Batista é Elias reencarnado, como eles defendem, não procede, visto que S. João respondeu peremptoriamente a uma comissão de judeus que o interrogavam a respeito: “Não sou Elias” (Jo.1 , 21)

Depois, na própria Transfiguração do Tabor, apareceram Elias e Moisés. Ora, pela tese espírita, o espírito toma a forma do último corpo que habitou. Como S. João já havia morrido, não seria possível ele aparecer como Elias…

As palavras de Nosso Senhor só podem ser entendidas no sentido que a Igreja ensina, ou seja, que S. João Batista era como um outro Elias. Se assim não for, a Bíblia estaria em contradição e a própria tese espírita-cristã ficaria sem fundamento.

A morte é, pois, uma conseqüência do pecado e um castigo sobre os homens, que precisam da graça que nos vem através da Redenção.

Onde está escrito que a Ressurreição será em nosso mesmo corpo?

A Ressurreição da carne é um dogma católico constante no Credo. Base da Fé católica.

Na Sagrada Escritura, são inúmeros os trechos que afirmam, explicitamente, a ressurreição de nossa mesma carne.

Jó, no meio de seus sofrimentos (com sua carne já corrompida pela lepra), consolava-se com a lembrança da sua futura ressurreição (Jó, 19, 35), os irmãos Macabeus também (II Mac. VII, 2). Marta também disse a Nosso Senhor: “Sei que meu irmão há de ressurgir na ressurreição que haverá no último dia” (S. Jo. 11, 24).

Não apenas os santos ressuscitarão, mas também os réprobos, como se lê em S. João (5, 28), S. Mateus (25, 31).

Além disso, a ressurreição de todos os homens será instantânea e universal (1 Cor. 15, 62).

Nosso Senhor Jesus Cristo declarou muitas vezes que ressuscitaria os mortos: “Virá uma hora em que todos os que se acham nos sepulcros ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que obraram bem, sairão para a ressurreição da vida; mas os que obraram mal, sairão para a ressuscitados para a condenação” (S. Jo. 5, 28). E: “O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” (S. Jo. 6, 55).

Cristo provou, diversas vezes, que tem o poder de ressuscitar os mortos e nos disse: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo. 11, 25). Ao mesmo tempo, se só a alma fosse punida ou recompensada, a retribuição aos méritos dos homens não seria perfeita. Diz Tertuliano: “porque muito boas obras, como o jejum, a castidade, o martírio, não podem ser realizadas senão por meio do corpo, é pois justo que ele participe da felicidade da alma“.

“Quando, diz Teodoreto, se levanta uma estátua a um general vitorioso, gosta-se de o representar com a armadura que usava no combate; e a alma não deveria ser glorificada no corpo em que venceu o seu inimigo?” “A retribuição é, pois, a razão última da ressurreição” (Tert). Depois, Cristo quis salvar o homem todo, em corpo e alma; se, portanto, pelo seu sacrifício só tivesse salvado a alma, sem o corpo, a redenção seria incompleta (Tert.); o demônio, na sua obra de destruição, teria sido mais poderoso que Cristo na sua obra de restauração; isto é impossível: o triunfo de Cristo foi completo. “Por um só homem entrou a morte no mundo, e por um só homem a ressurreição” (1 Cor. 15, 2). (apud. Francisco Spirago “Catecismo Popular”)

Podemos transcrever citações múltiplas na mesma linha, o que não deixa margem à dúvidas em relação à ressurreição da carne: “Este [corpo] corruptível revestirá a incorruptibilidade e este [corpo] mortal, a imortalidade” (1 Cor. 15, 52).

“Nós teremos, portanto, os mesmos corpos e não outros novos, a fim de que um receba o que é devido às boas ou más ações que houver praticado enquanto andava revestido do seu corpo” (2 Cor. 5, 10).

Filosoficamente, explica Santo Tomás de Aquino: “Ainda que dentro de 10 ou 12 anos todas as moléculas materiais do nosso corpo hão de estar mudadas, o nosso corpo conserva-se idêntico a si próprio, porque o princípio, a substância são os mesmos; assim os corpos ressuscitados conservarão a sua identidade, ainda quando todas as moléculas materiais lhes não fossem restituídas” (Santo Tomás de Aquino).

A comunicação com os mortos é real ou ilusória

Existe a possibilidade de almas que estão no purgatório pedirem orações pelos vivos.

Todavia, a comunicação com os mortos nunca pode ser provocada: “Não se ache no meio de ti quem pratique a adivinhação, o sortilégio, a magia, o espiritismo, a evocação dos mortos: porque todo homem que fizer tais coisas constitui uma abominação para o Senhor” (Dt 18, 9-14)

As diversas condenações ao espiritismo na Sagrada Escritura

“Se uma pessoa recorrer aos espíritos, adivinhos, para andar atrás deles, voltarei minha face contra essa pessoa e a exterminarei do meio do meu povo“. “Qualquer mulher ou homem que evocar espíritos, será punido de morte” (Lev 20, 6 – 27).

Em Isaias, vemos que é do espiritismo que se trata, quando Deus fala de feitiçaria, adivinho, etc… pois no cap. 8, 19, se lê a queixa de Deus “Acaso não consultará o povo o seu Deus? Há de ir falar com os mortos acerca dos vivos”? Em Jeremias lemos: “Não vos seduzam os vossos profetas, nem os vossos adivinhos… eu não os enviei” (19, 8,9). No Levítico (20, 27), Deus ordena a pena de morte de apedrejamento contra os pitões e adivinhos, que seriam – e eram de verdade – como os médiuns e esoteristas de hoje (vê-se isso especialmente em Isaías 47, 13).

No Deuteronômio (13, 1 a 5) se encontram passagens bem sugestivas de como Deus se ira contra os que forjam religiões falsas: “Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio e suceder tal sinal ou prodígio… não ouvirás as palavras de tal profeta e sonhador, porquanto o Sr. vosso Deus vos prova se amais o Senhor vosso Deus… E aquele profeta sonhador de sonhos morrerá, pois falou rebeldia contra o Senhor vosso Deus.“

A quem consultar? À Deus ou aos espíritos?

Além disso, temos o fato de que esses espíritos entram em contradição entre si (Ver “O Livro dos Espíritos” cap. V, no. 222, p. 139, do próprio Alan Kardec). Mesmo em relação à reencarnação, os espíritos divergem em seus pronunciamentos (“Livro dos Médiuns” C. 27, No. 8, p. 338).

A Igreja católica considera que esses espíritos podem ser demônios (como descreve a Sagrada Escritura) ou simples manifestações subjetivas dos envolvidos (como descreve a psicologia).

Como explicar o sofrimento na visão católica

Sobre o sofrimento, o que ocorre é que a mentalidade do século XX é muito influenciada por uma visão de “gozo da vida”. Nosso Senhor, que não tinha nenhum pecado, sofreu por todos nós. Santa Terezinha do Menino Jesus, quando descobriu sua doença (tuberculose), ficou muito feliz por poder sofrer em união à Cristo.

Ensina S. Paulo: “Agora eu me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e completo, na minha carne, o que falta das tribulações de Cristo” (Colossenses 1, 24).

Nosso Senhor também disse: “quem quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me“.

Ora, a vida do católico (e de toda a criatura), neste terra, é um “vale de lágrimas”.

O sofrimento é um sinal de benção de Deus, que ama seus filhos e os ajuda e chegarem até Ele. Quando você conhecer alguém que não tenha sofrimento, desconfie. Ele pode estar recebendo nessa terra o pagamento pelo que já fez de bom, pois não receberá na eternidade… O homem justo expia os seus pecados e os dos outros, como Cristo expiou por nós na Redenção.

Existe um livro muito interessante, chamado “carta do Além”, que não tem nada de espírita. Trata-se de um sonho de uma freira. Nesse sonho, essa freira recebe uma carta de uma antiga amiga, que havia sido condenada ao inferno. Depois de ler a carta, ela transcreve em um papel. Nesse documento, a amiga diz, claramente, que Deus já tinha dado à ela, durante a sua vida, tudo o que lhe era de “direito”, por cada ato bom que, em algum momento de sua vida, ela havia feito.

Voltando ao sofrimento, hoje é pouco conhecido o motivo que leva o Padre, durante o ofertório, a acrescentar uma gota de água ao vinho que será transformado no Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Essa gota de água é o nosso sofrimento, de cada homem, que é unido ao sofrimento de Cristo, segundo nos ensina S. Paulo, como já visto:”Agora eu me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e completo, na minha carne, o que falta das tribulações de Cristo” (Colossenses 1, 24).

Quanto mais uma pessoa pode sofrer pelos outros (e por si), tanto mais ela se aproxima de Deus por seus méritos e pela assistência de que necessita.

Pode-se observar que, normalmente, quanto mais sofrida é a pessoa, tanto mais ela tem Fé em Deus. O sofrimento aproxima o homem de seu criador, assim como uma criança procura seu pai quando não consegue resolver por si mesma algum problema.

Portanto, não devemos nos assustar com pessoas que sofrem mais do que outras. Elas foram chamadas a uma vocação específica e muito grande. Elas compram graças para os outros e intercedem, com seus sofrimentos, junto ao trono de Deus.

Temos o caso de Jó, na Sagrada Escritura.

Como Jó era fiel, o demônio dizia que a fidelidade dele advinha do fato de que ele tinha riquezas. Deus, então, permitiu que o demônio retirasse a riqueza de seu servo Jó. E assim foi. Jó ficou pobre e, na sua pobreza, bendizia ao Senhor seu Deus: “Deus me deu, Deus me tirou, louvado seja o santo nome de Deus”. O demônio, ainda não satisfeito, afirmou que ele era fiel apenas por que tinha uma família muito boa e com muitos filhos. Novamente, Deus permitiu que o demônio atentasse contra a família de Jó. Morreram os seus filhos, ficou apenas a sua mulher. Esta, para provocar a Jó, dizia que ele deveria maldizer a Deus. Jó, porém, repetia: “Deus me deu, Deus me tirou, louvado seja o santo nome de Deus!”. O demônio continuava insatisfeito e lançou sua última carta: retirou a saúde do grande homem que os séculos cantam e glorificam em sua paciência. Jó, conta a Sagrada Escritura, ficou com a pior doença da época: a lepra. No monte de sua desgraça, Jó repetia: “Deus me deu, Deus me tirou, louvado seja o santo nome de Deus!”. Depois de tantas provas de fidelidade, Deus restituiu a saúde, a família e o dinheiro a Jó.

Esse é o amor filial, o amor de reverência, o amor de adoração que se deve à Deus. Jó é um dos maiores homens do Antigo Testamento! Ele foi grande por quê? Porque soube amar a Deus no seu sofrimento. Soube se entregar por inteiro ao seu criador, de quem recebeu tudo sem nenhum mérito. Agora, ele retribuía com um pouco o muito que recebera: a sua existência.

Deus nos convida à tomarmos a nossa “Cruz” e a “seguí-lo”.

O Demônio é o pai da gnose, fundamento do Espiritismo.

O demônio é o pai do espiritismo. Ele não é um “estado de espírito”, mas o autor da religião gnóstica (fundamento do espiritismo). Foi dele o primeiro brado igualitário do mundo: “Não servirei!“. Foi com a mesma falácia que ele tentou Eva: “Se comeres desse fruto, sereis iguais a deus“. A gnose preceitua exatamente a igualdade dos homens com Deus, tanto em seu fundamente filosófico, como em sua doutrina da reencarnação e da iluminação evolucionista.

Na Sagrada Escritura fica claro que o demônio é um ser criado, que se revoltou (através do seu livre-arbítrio) contra o seu criador.

Tanto anjos como demônios podem interferir na vida dos homens, assim como podem se manifestar com vozes e se materializar em corpos (ou possuí-los).

Para maiores detalhes, ver o fundamento da Nova Era no seguinte endereço: http://www.angelfire.com/id/Viotti