sexta-feira, 29 de julho de 2011

Frase de caminhão

Quando ia ao trabalho ví esta frase em um caminhão e achei interessante publicar aqui:

"O alfabeto de Deus é OBDC"


Quem diria hein!? E muitos buscando o ABC... Dai-me a graça Senhor de aprender este santo alfabeto!

"A concórdia não é uniformidade de opiniões, mas concordância de vontades" (S. Tomas de Aquino).

quinta-feira, 28 de julho de 2011

4ª Parte da Medidação: Colóquio

"O colóquio consta de três coisas, a saber: ação de graças, oferecimento e petição. As graças se dão a Deus pelos bons propósitos que me der, os quais se hão de oferecer ao mesmo Deus e pedir seu auxílio para os por em execução e juntamente se hão de encomendar a Deus as necessidades públicas e particulares, dizendo no cabo um Pater Noster, e se a oração for dirigida à Virgem Nossa Senhora, se pode dizer uma Ave Maria"(Meditações para todos os dias da semana, pelo exercício das três potências da alma, conforme ensina sto. Inácio, pelo padre Alexandre de Gusmão, ano de 1689)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

3ª Parte da Medidação: Meditação ou Consideração

"A terceira adição chamamos essa mesma meditação, ou consideração, a qual consta assim mesmo de quatro coisas: a primeira é aplicação das potências; a segunda, aplicação de si mesmo; a terceira, aplicação do mistério; a quarta, o fruto da meditação.

A aplicação das potências se faz desta forma: traz-se à memória o mistério, ou ponto, que há de meditar; logo vai o entendimento discorrendo sobre ele, até que a vontade se vai movendo a abraçar o que o entendimento meditou, de sorte que da memória é a representação do mistério, do entendimento à ponderação, e da vontade o tirar do fruto.

A aplicação de si se faz quando um acomoda a si, conferindo com sua vida e costumes o que medita.

A aplicação do mistério é que em tanto se há um de deter na consideração do mistério até que sinta mover-se a vontade e se sentir mover-se não tem que passar a outro ponto.

O fruto da oração são os bons propósitos e santos desejos que da consideração tirou" (Meditações para todos os dias da semana, pelo exercício das três potências da alma, conforme ensina sto. Inácio, pelo padre Alexandre de Gusmão, ano de 1689).

terça-feira, 26 de julho de 2011

2ª Parte da Medidação: Preparação Próxima

"A segunda adição, que é a preparação próxima, contém quatro pontos: o primeiro é a preferência de Deus; segundo, oração preparatória; terceiro, composição de lugar; quarto, petição.

A preferência de Deus se há de fazer na maneira seguinte: estando em pé a um ou dois passos do lugar da meditação, por tempo de um ou dois Credos, me resolverei que estou na mesma presença de Deus, e que venho a tratar com Ele o negócio de minha salvação; feita uma profunda reverência com o coração, cabeça e joelhos em terra, faço o sinal da Cruz.

A oração preparatória é pedir a Deus Nosso Senhor graça para que todos os meus pensamentos e ações naquela oração sejam para glória Sua.

A composição de lugar é representar primeiro na imaginação o mistério que ei de meditar, logo imaginar-me-ei no lugar onde o tal mistério se obrou.

A petição é que peço a Deus graça para conhecer bem aquele mistério, e exemplo dele, para dele me aproveitar, conforme a matéria da meditação." (Meditações para todos os dias da semana, pelo exercício das três potências da alma, conforme ensina sto. Inácio, pelo padre Alexandre de Gusmão, ano de 1689).

segunda-feira, 25 de julho de 2011

1ª Parte da Medidação: Preparação Remota

"[A] preparação remota, contém duas coisas: a primeira é ler, ou ouvir, os pontos da meditação à noite, gravando-os na memória antes de dormir; a segunda, repeti-los logo que despertar pela manhã antes de outros pensamentos" (Meditações para todos os dias da semana, pelo exercício das três potências da alma, conforme ensina sto. Inácio, pelo padre Alexandre de Gusmão, ano de 1689).

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Quais as partes da meditação?


"As adições da oração mental ou da meditação são cinco: preparação remota, preparação próxima, meditação, colóquio e exame"(Meditações para todos os dias da semana, pelo exercício das três potências da alma, conforme ensina sto. Inácio, pelo padre Alexandre de Gusmão, ano de 1689)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Como ter bom fruto da meditação?

"Para que da meditação se tenha bom fruto, há de preceder disposição e preparação. A disposição é a pureza da consciência e desejo ardente de nosso aproveitamento espiritual e, como diz Cassiano, a preparação que fizermos para ela.
As preparações para ser qual se requeiram se devem fugir [de] certos impedimentos que divergem [d]a meditação, e se hão de aplicar certas ajudas que a facilitam. Os impedimentos S. Bernardo os resumiram em poucas palavras: sentidos divertidos, cuidados que “picam” e culpas que “mordem”. As ajudas são as que comumente chamam de adições ou partes da meditação que para maior clareza e facilidade vão dispostas na forma seguinte [no próximo post]" (Meditações para todos os dias da semana, pelo exercício das três potências da alma, conforme ensina sto. Inácio, pelo padre Alexandre de Gusmão, ano de 1689)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O que é meditação?

"Meditação é uma diligente e afetuosa ação de nosso entendimento e vontade com que a alma procura conhecer alguma oculta verdade das coisas Divinas em ordem a fugir [d]o mal e abraçar o bem" (Meditações para todos os dias da semana, pelo exercício das três potências da alma, conforme ensina sto. Inácio, pelo padre Alexandre de Gusmão, ano de 1689)

terça-feira, 19 de julho de 2011

O que é oração?

"Oração se define como uma elevação da nossa mente a Deus por devoto e pio afeto. Esta oração, ou é vocal, ou é mental: a vocal é a que se faz com a palavra, e a mental é a que se faz com o entendimento, e vontade; a qual oração mental se divide em meditação e contemplação" (Meditações para todos os dias da semana, pelo exercício das três potências da alma, conforme ensina St. Inácio, pelo padre Alexandre de Gusmão, ano de 1689)

Santo Terço

Olá pessoal, a paz de Jesus e o amor de Maria a todos!

Abaixo segue uns arquivos de áudio em mp3 que gravei quando estava rezando o terço. Eles são caseiros e portanto não esperem nada profissional, mas creio que possa ajudar a quem queira rezar o santo terço e ainda não saiba.

Caso vocês encontrem algum erro nesta forma de rezar, peço que por favor me corrijam.

Mistérios Gozosos


Mistérios Gozosos



Mistérios Dolorosos


Mistérios Dolorosos



Mistérios Gloriosos


Mistérios Gloriosos

segunda-feira, 18 de julho de 2011

RCC–Breve histórico

"Damos por suposta uma continuidade entre neo Pentecostalismo católico e Pentecostalismo protestante dos anos 1900, bem como entre este e o revivalismo americano do século XIX. Esta continuidade é verificável e declarada". (Claude Gérest, A Hora dos Carismas, in R. Laurentin, E. Dussel L. Boros, C. Duquoc et Allii, Os Carismas, Revista Concilium 129, 1977/1979, editora Vozes, Petrópolis, p.16).

O resumo a seguir objetiva mostrar a ‘herança’ protestante do Movimento Carismático. Informações normalmente omitidas nos históricos encontrados em sites como o da Comunidade Shalom e Canção Nova. Para obter estas informações, basta procurar nos sites acima citados os nomes de todos os personagens importantes do nascimento da RCC, listá-los e fazer uma busca individual no google sobre eles.

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A Renovação Carismática, inicialmente conhecida como movimento católico pentecostal, ou católicos pentecostais, surgiu em 1966, quando Steve Clark, da Universidade de Duquesne em Pittsburgh, Pensilvânia, Estados Unidos, durante o Congresso Nacional de "Cursilhos de Cristandade", mencionou o livro "A Cruz e o Punhal", do pastor John Sherril, sobre o trabalho do pastor David Wilkerson com os drogados de Nova York, falando que era um livro que o inquietava e que todos deveriam lê-lo.

Em 1966, católicos da Universidade de Duquense reuniam-se para oração e conversas sobre a fé. Estavam insatisfeitos com a sua experiência religiosa. Querendo vivenciar a experiência com o Espírito, foram ao encontro de William Lewis, sacerdote da Igreja Episcopal Anglicana, que por sua vez os levou até Betty de Shomaker, que fazia em sua casa uma reunião de oração pentecostal.

Em 13 de janeiro de 1967, Ralph Keiner, sua esposa Pat, Patrick Bourgeois e Willian Storey vão à casa de Flo Dodge, paroquiana Anglicana de William Lewis, para assistir a reunião. Em 20 de janeiro assistem mais uma reunião e suplicam que se ore para que eles recebam o "Batismo no Espírito Santo". Ralph recebe o dom de línguas (fenômeno chamado no meio acadêmico de glossolalia ou xenoglossalia.). Na semana seguinte, a fevereiro de 1967, Ralph impõe as mãos para que os quatro recebam o batismo no Espírito.

Em janeiro de 1967, Bert Ghezzi comunica a universitários de Notre Dame, South Bend, Indiana o que teria ocorrido em Pittsburgh. Em fevereiro, antes do retiro de Duquesne, Ralph Keifer vai a Notre Dame e conta suas experiências. Incitando o interesse de vários líderes entre os estudantes e professores que também estavam interessados na renovação espiritual da igreja.

Depois de alguma investigação e cepticismo inicial, mais ou menos nove estudantes católicos se reuniram no apartamento de Bert Ghezzi e foram batizados no Espírito Santo. Eles, porém, não manifestaram nenhum dom espiritual evidente. Para solicitar ajuda, contataram Ray Bullard, um membro das Assembléias de Deus e presidente da Associação de Homens de Negócios do Evangelho Pleno de South Bend. Ghezzi descreve como este grupo de intelectuais católicos recebeu o dom de línguas.

Em quatro de março, este grupo de estudantes se reúne na casa de Kevin e Doroth Ranaghan. Um professor de Pittsburgh partilha a experiência de Duquesne, e em 5 de março, ainda em 1967, o grupo pede a imposição de mãos para receber o Espírito Santo. Vejamos o relato:

"Fomos a casa de Ray na semana seguinte e nos reunimos em seu porão com onze ministros pentecostais de toda a Indiana, acompanhados de suas esposas. Eles passaram a noite tentando persuadir-nos de que se tivéssemos sido batizados no Espírito teríamos falado em línguas. Nós os deixamos cientes de que estávamos abertos para falar em línguas, mas ficamos firmes em nossa convicção de que já havíramos sido batizados no Espírito, porque podíamos ver isto em nossas vidas. O problema ficou resolvido porque nós estávamos querendo falar em outras línguas desde que isto não fosse visto como uma necessidade teológica para ser batizado no Espírito. A certa altura, dissemos que estávamos dispostos a fazer uma experiência, e um homem explicou-nos as implicações disto. Bem tarde naquela noite, passando da meia-noite, lá embaixo, naquele porão, os irmãos nos alinharam em um lado do cômodo e os ministros se colocaram do outro lado. Então começaram a orar em línguas e a caminhar em nossa direção com as mãos estendidas. Antes de eles nos alcançarem, muitos de nós começaram a falar e cantar em línguas"


Na medida que esses católicos oravam até alcançar o Pentecostes, muitas coisas semelhantes aos dos pentecostais clássicos começaram a ocorrer. Alguns riam incontrolavelmente "no Espírito", enquanto um jovem rolava pelo chão em êxtase. Gritar louvores ao Senhor, chorar e falar em línguas caracterizaram o início do movimento. Não é à toa que foram chamados de "Católicos Pentecostais" pelo público e imprensa, quando as notícias sobre os estranhos eventos em Pittsburgh se espalharam.

Enfim, resumindo... Naqueles primeiros tempos de euforia pós-Vaticano II, uma época agitada pelo frenesi ecumênico, esses estudantes da Universidade de Duquesne em Pittsburg (USA) começaram a se expor às influências pentecostais devido à sua aridez espiritual. Eles conviviam em meio aos seus muitos amigos protestantes de "vidas modificadas" e decidiram então orar pedindo graças idênticas. Uma espécie de retiro de fim de semana, sem nenhum acompanhamento realizado em 1967, foi a chave providencial para os seus questionamentos.


Após seu nascimento, o movimento carismático segue com fortes influências pentecostais em seus encontros, como por exemplo:

· O livro "A Cruz e o Punhal", influente na formação do movimento, foi escrito pelo Pastor John Sherril, sobre o trabalho do pastor David Wilkerson [os protestantes foram oficialmente tidos por hereges no Concílio (Dogmático) de Trento, e isso não
foi revogado], que também pregou em um dos primeiros Congressos da RCC nos Estados Unidos;

· Padre Tomas Forrest, liderança internacional da RCC no início do Movimento, teve sua experiência do 'Batismo' no Espírito Santo num retiro da Renovação Carismática Católica dos EUA pregado por dois padres, uma freira e dois evangélicos Metodistas.

· Parte considerável das músicas do livro "Louvemos ao Senhor" e outras populares no movimento, têm origem no protestantismo, tais como “Buscai primeiro o Reino de Deus” e “Glorificarei teu nome, oh Deus”, "Pelo Senhor marchamos sim...”, “A alegria está no coração...”, “Posso pisar uma tropa...”, “Eu navegarei...”, “Espírito (...) vem controlar todo o meu ser...”, “Espírito, enche a minha vida, enche-me com teu poder...”, “Assim como a corsa...”, “Deus enviou seu filho amado...”, “Se as águas do mar da vida...”, “Eu sou feliz por que meu Cristo quer...”, “Levanta-te, levanta-te Senhor... fujam diante de ti teus inimigos”, “Venho Senhor minha vida oferecer", “Meu pensamento vive em você...”, “Se acontecer um barulho perto de você...”, “Celebrai a Cristo, celebrai...”. “E ainda se vier, noites traiçoeiras...” Entre outras.

Por volta de 1990, o movimento já contava com cerca de 72 milhões de seguidores no mundo inteiro e organizações oficiais em mais de 120 países. Várias pessoas se aproximaram de vários ministros protestantes, leigos e grupos de oração protestantes; e todos receberam o tal "batismo no Espírito" e “repouso no Espírito” depois de terem tido mãos heréticas impostas sobre eles em oração [repito que os protestantes foram oficialmente tidos por hereges no Concílio (Dogmático) de Trento, e isso não foi revogado].

A importância dessa ação não deve ser subestimada. Esses Católicos se submeteram a um rito não católico de caráter quase sacramental obviamente uma desvirtuação do Sacramento da Confirmação, onde realmente o Espírito Santo “guardado desde o batismo”, age de forma poderosa dando ao fiel a autoridade de assumir por conta própria a responsabilidade de sua caminhada e toda a vibração emocional proporcionada por esse pecado (objetivamente falando, naturalmente) convenceu-os da santidade da inteira experiência. Eles saíram dali como "Católicos Carismáticos" e sua influência se espalhou igual fogo selvagem por todo o país, primeiramente nos campus de colégios e depois pelo mundo inteiro.

Se existe um bom argumento para se ouvir a Igreja, esse é um deles. A Igreja por quase 2000 anos, sempre alertou seus filhos para manterem distância de "cultos" heréticos, porque Ela sabe muito bem as consequências de tal pecado, tanto para os indivíduos envolvidos como para o Corpo Místico como um todo. Apesar disso a RCC não só admite como impertubavelmente louva, suas raízes ecumênicas e protestantes.

A conclusão tácita é que a Igreja - O Corpo de Cristo - perdeu a maior parte da Fé* a vida no Espírito Santo, enquanto o Espírito Santo manteve essa mesma fé dentro do Protestantismo. Portanto, os protestantes é que estariam restaurando à Igreja o seu patrimônio perdido. Esse é um posicionamento tão falso quanto audacioso, o que claramente cai em contradição com dois Dogmas de Fé: extra ecclesiam nulla salus = fora da Igreja não há salvação, e a indefectibilidade da Igreja.

*“A Renovação Carismática como diz a própria palavra, é reviver a experiência de Pentecostes” (...) “É restituir à Igreja sua verdadeira face que é a carismática” (S. Falvo, A Hora do Espírito Santo, Paulinas , São Paulo, p. 105).


"Veja bem a data: estávamos em 1975. Fazia apenas oito anos que Deus começara a derramar o seu Espírito de maneira nova sobre a Igreja Católica" (Padre Jonas Abib, A Bíblia no meu dia-a-dia, p. 14. O negrito é meu).

Como observamos, segundo o Padre Abib, Deus só começou a derramar o Espírito Santo e seus dons sobre a Igreja - de maneira nova - na década de 1960. E até essa data, como Deus deixara a Igreja?

Em 1975, os Bispos dos Estados Unidos lançaram um documento chamado "Declaração sobre a Renovação Carismática Católica", o qual se definia como um documento "de cunho pastoral no tom e no conteúdo" e não como um "estudo exaustivo". Esse documento reconhece alguns dos perigos inerentes ao Movimento: elistismo, fundamentalismo bíblico, exagero na importância dos dons, indiscriminado ecumenismo e as assim chamadas "pequenas comunidades de fé".

Já no ano de 1994, os Bispos do Brasil lançaram outro documento chamado: “Orientações Pastorais sobre a Renovação Carismática Católica” documento 53 da CNBB. Dentre outros direcionamentos, podemos citar:

“Evite-se na RCC a utilização de termos já consagrados na linguagem comum da Igreja e que na RCC assumem significado diferente, tais como pastor, pastoreio, ministério, evangelizador e outros” (§29)

“A experiência religioso-cristã não se realiza em mera experiência subjetiva” (§46)

“A fé não pode ser reduzida a uma busca de satisfação de exigências íntimas e de resposta às necessidades imediatas”(§47)

“Por isso, evite-se alimentar um clima de exaltação da emoção e do sentimento, que enfatiza apenas a dimensão subjetiva da experiência da fé”(§49)

“A palavra ‘batismo’ significa tradicionalmente o sacramento da iniciação cristã. Por isso, será melhor evitar o uso da expressão ‘batismo no espírito’, ambígua, por sugerir uma espécie de sacramento”(§55)

“... não se incentive a chamada oração em línguas...”(§63)

“Evite-se a prática do assim chamado ‘repouso no Espírito’”(§66)

“Quanto ao ‘poder do mal’, não se exagere a sua importância (...) O exorcismo só pode ser exercido de acordo com o que estabelece o Código de Direito canônico (Cân. 1172). Por isso, seja afastada a prática, onde houver, do Exorcismo exercido por conta própria.”(§68)

Ora, assim como não se dá um conselho sobre “como fugir das drogas” a alguém que só apresenta problemas familiares, a CNBB não iria dar estes direcionamentos à Renovação Carismática se não fossem práticas comuns do movimento.

De qualquer modo, podemos dizer que um dos frutos positivos da total crise de autoridade na qual os católicos de hoje encontram-se imersos, é a sede saudável por conhecer mais sobre a história da Igreja e estudar os documentos de seu Magistério.

Para finalizar…
Para citar como exemplo o tipo de formação dada pelo pastor David Wilkerson, tão elogiado na obra “A cruz e o punhal”, observemos um trecho de uma de suas pregações:

“... Este é o conceito apostólico do reino de Cristo. Difere muito dos que ensinam que Cristo comissionou a igreja para administrar o reino na Sua ausência, e levar todas as nações à obediência - e fazê-lO retornar como Rei a um mundo onde os inimigos já estão todos postos sob os Seus pés. Ensinam que Cristo só voltará depois que todas as nações crerem nEle e que a justiça e a paz encherem toda a terra. Esta é uma divergência radical do que os apóstolos ensinaram.

Roma desenvolveu esta doutrina do domínio há alguns séculos atrás. Ela foi formulada por Agostinho em sua "Cidade de Deus". A igreja então reivindicou governar em nome de Cristo na ausência dEle. Completaram o ensino chegando à sua conclusão lógica declarando a supremacia absoluta do seu bispo - o Papa.

Martinho Lutero e outros pregadores da Reforma ensinaram que Babilônia era a Igreja Católica, e o Papa, a besta. Muitos crentes naquele tempo foram martirizados por deixar a igreja - multidões foram assassinadas por ordem do Papa. Qualquer pessoa que conheça a história da igreja pode verificar que a Igreja Católica no passado ficou manchada pelo sangue de muitas almas piedosas. Mas os protestantes também mataram católicos - como acontece hoje na Irlanda. Estão se matando como loucos.”

Estas são palavras do pastor que inspirou a a fundação daquele movimento que leva o nome de “católica” em sua sigla. Nada mais se pode esperar de um pastor protestante do que estas palavras. E da R.C.C.?

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Lei da Marta ou Lei de Deus?

Com qual você fica caro leitor?

O Instituto Plinio Correia de Oliveira (IPCO) promove campanha contra a Lei da Homofobia, que futuramente poderá lhe impedir de recusar que uma babá homossexual cuide de seu filho ou que ele seja educado por um gay. Impedirá até de discordar de achar ele bonito ou feio! Divulgue esta campanha informativa e se possível até mesmo espalhe o planfeto que pode ser baixado aqui. Distribua em seu trabalho, sua escola, sua paróquia, etc.

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Paróquia da Diocese de Iguatu-CE promove festa com o nome do deus pagão Culpido

É isto mesmo caros leitores do §|Olhar Católico|§, uma Paróquia, que deveria ser católica, promove a tal Festa do Culpido! Fiquei estarrecido quando lí a notícia em meu celular no site Iguatu.net. Leiam aqui.

E ao que parece, vocês também podem tirar esta conclusão ao ler a notícia, esta iniciativa não é de hoje. Onde vamos parar meu Deus!? A próxima festa será em homenagem a quem, a deusa do amor Afrodite?

Enquanto isso a Diocese e o Bispo boicotam a Motu Proprio S.P. que manda celebrar a Santa Missa no Rito Extraordinário…

 

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sábado, 9 de julho de 2011

Perito desmente mitos anti-católicos sobre as Cruzadas

REDAÇÃO CENTRAL, 09 Jun. 11 (ACI) .- O perito historiador Dr. Paul F. Crawford do Departamento de História e Ciências Políticas da Universidade de Pensilvânia (Estados Unidos), desmente quatro mitos anti-católicos sobre as Cruzadas, como por exemplo que os participantes teriam se fartado de riquezas quando na verdade aconteceu é que muitos terminaram na ruína financeira.

O investigador das Cruzadas assinala em um artigo publicado em abril deste ano que com freqüência "as cruzada são mostradas como um episódio deploravelmente violento no qual libertinos ocidentais, que não tinham sido provocados, assassinavam e roubavam muçulmanos sofisticados e amantes da paz, deixando padrões de opressão escandalosa que se repetiriam na história subseqüente".

"Em muitos lugares da civilização ocidental atual, esta perspectiva é muito comum e demasiado óbvia para ser rebatida", prossegue.

Entretanto, precisa o perito autor do livro "The Templar of Tyre", a "unanimidade não é garantia de precisão. O que todo mundo 'sabe' sobre as cruzadas poderia, de fato, não ser certo".

Seguidamente rebate, um por um, quatro mitos que terminam por mostrar algo que, em realidade, não foram as Cruzadas.

Primeiro mito: "as cruzadas representaram um ataque não provocado de cristãos ocidentais contra o mundo muçulmano"

Crawford assinala que "nada poderia estar mais longe da verdade, e inclusive uma revisão cronológica esclareceria isso. No ano 632, Egito, Palestina, Síria, Ásia Menor, o norte da África, Espanha, França, Itália e as ilhas da Sicilia, Sardenha e Córsega eram todos territórios cristãos. Dentro dos limites do Império Romano, que ainda era completamente funcional no Mediterrâneo oriental, o cristianismo ortodoxo era a religião oficial e claramente majoritária".

Por volta do ano 732, um século depois, os cristãos tinham perdido a maioria desses territórios e "as comunidades cristãs da Arábia foram destruídas completamente em ou pouco tempo depois do ano 633, quando os judeus e os cristãos de igual maneira foram expulsos da península. Aqueles na Pérsia estiveram sob severa pressão. Dois terços do território que tinha sido do mundo cristão eram agora regidos por muçulmanos".

O que aconteceu, explica o perito, a maioria das pessoas sabem mas só lembra quando "recebem um pouco de precisão": "A resposta é o avanço do Islã. Cada uma das regiões mencionadas foi tomada, no transcurso de cem anos, do controle cristão por meio da violência, através de campanhas militares deliberadamente desenhadas para expandir o território muçulmano a custa de seus vizinhos. Mas isto não deu por concluído o programa de conquistas do Islã".

Os ataques muçulmanos contra os cristãos seguiram já não só nessa região mas contra a Europa, especialmente Itália e França, durante os séculos IX, X e XI, o que fez que os bizantinos, os cristãos do Império Romano do Oriente, solicitassem ajuda aos Papas. Foi Urbano II quem enviou as primeiras cruzadas no século XI, depois de muitos anos de ter recebido o primeiro pedido.

Para o Dr. Crawford, "longe de não terem sido provocadas, então, as cruzadas realmente representam o primeiro grande contra-ataque do Ocidente cristão contra os ataques muçulmanos que se deram continuamente desde o início do Islã até o século XI, e que seguiram logo quase sem cessar".

Quanto a este primeiro mito, o perito faz uma singela afirmação para entender um pouco melhor o assunto: "basta perguntar-se quantas vezes forças cristãs atacaram Meca. A resposta é obvia: nunca".

Segundo mito: "os cristãos ocidentais foram às cruzadas porque sua avareza os motivou a saquear os muçulmanos para ficarem ricos"

"Novamente –explica– não é verdade". Alguns historiadores como Fred Cazel explicam que "poucos cruzados tinham suficiente dinheiro para pagar suas obrigações em casa e manter-se decentemente nas cruzadas".

Desde o começo mesmo, recorda o Dr. Paul F. Crawford, "as considerações financeiras foram importantes no planejamento da cruzada. Os primeiros cruzados venderam muitas de suas posses para financiar suas expedições que geraram uma estendida inflação".

"Embora os seguintes cruzados levaram esta consideração em conta e começaram a economizar muito antes de embarcar nesta empresa, o gasto seguia estando muito perto do proibitivo", acrescenta.

Depois de recordar que o que alguns estimavam que as Cruzadas iam custar era "uma meta impossível de ser alcançada", o historiador assinala que "muito poucos se enriqueceram com as cruzadas, e seus números foram diminuídos sobremaneira pelos que empobreceram. Muitos na idade Média eram muito conscientes disso e não consideraram as cruzadas como uma maneira de melhorar sua situação financeira".

Terceiro mito: "os cruzados foram um bloco cínico que em realidade não acreditava nem em sua própria propaganda religiosa, senão que tinham outros motivos mais materiais"

Este, assinala o perito historiador em seu artigo, "foi um argumento muito popular, ao menos desde Voltaire. Parece acreditável e inclusive obrigatório para gente moderna, dominada pela perspectiva do mundo materialista".

Com uma taxa de mortes que chegava perto de 75 por cento dos que partiam, com uma expectativa de voltar financeiramente quebrado e não poder sobreviver, como foi que a predicação funcionou de tal forma que mais pessoas se unissem?, questiona o historiador.

Crawford responde explicando que "as cruzada eram apelantes precisamente porque era uma tarefa dura e conhecida, e porque empreender uma cruzada pelos motivos corretos era entendido como uma penitência aceitável pelo pecado. Longe de ser uma empresa materialista, a cruzada não era prática em termos mundanos, mas valiosa para a alma".

"A cruzada era o exemplo quase supremo desse sofrimento complicado, e por isso era uma penitência ideal e muito completa", acrescenta.

O historiador indica logo que "com o complicado que pode ser para que as pessoas na atualidade acreditem, a evidência sugere fortemente que a maioria dos cruzados estavam motivados pelo desejo de agradar a Deus, expiar seus pecados e colocar suas vidas ao serviço do 'próximo', entendido no sentido cristão".

Quarto mito: "os cruzados ensinaram aos muçulmanos a odiar e atacar a cristãos"

Outra vez, esclarece Paul Crawford, que nada está mais afastado da verdade. O historiador assinala que "até muito recentemente, os muçulmanos recordavam as cruzadas como uma instância na que tinham derrotado um insignificante ataque ocidental cristão".

A primeira história muçulmana sobre as cruzadas não apareceu senão até 1899. Por isso então, o mundo muçulmano estava redescobrindo as cruzadas, "mas o fazia com um giro aprendido dos ocidentais".

"Ao mesmo tempo, o nacionalismo começou a enraizar-se no mundo muçulmano. Os nacionalistas árabes tomaram emprestada a idéia de uma longa campanha européia contra eles da escola européia antiga de pensamento, sem considerar o fato de que constituía realmente uma má representação das cruzadas, e usando este entendimento distorcido como uma forma para gerar apoio para suas próprias agendas".

Então, precisa o Dr. Crawford, "não foram as cruzadas as que ensinaram o Islã a atacar e odiar os cristãos. Os fatos estão muito longe disso. Essas atividades tinham precedido as cruzadas por muito tempo, e nos conduzem até à origem do Islã. Em vez disso, foi Ocidente quem ensinou o Islã a odiar as Cruzadas. A ironia é grande"

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Só no ano 310 é que começaram as rezas pelos mortos?

Fonte Aqui



I - A MENTIRA

"310, começam as rezas pelos mortos"

II - ONDE SE ENCONTRA

1. PÁGINAS TERRA

http://paginas.terra.com.br/arte/epicuro/texto/catolicismo.htm

2. ASSEMBLÉIA DE DEUS








http://addeuibai2012.blogspot.com/2010/11/seitas-e-heresias.html




III - A VERDADE

REFUTAÇÃO: - Além dos documentos escritos que chegaram até nós provenientes dos primeiros cristãos:

Tertuliano (†220) – Bispo de Cartago:

“A esposa roga pela alma de seu esposo e pede para ele refrigério, e que volte a reunir-se com ele na ressurreição; oferece sufrágio todos os dias aniversários de sua morte” (De monogamia, 10).

“Durante a morte e o sepultamento de um fiel, este fora beneficiado com a oração do sacerdote da Igreja”. ( De anima 51; PR, ibidem)

São Cipriano (†258), bispo de Cartago, refere-se à oferta do sacrifício eucarístico em sufrágio dos defuntos como costume recebido da herança dos bispos seus antecessores (cf. epist. 1,2). Nas suas epístolas é comum encontrar a expressão: “oferecer o sacrifício por alguém ou por ocasião dos funerais de alguém”.

Ainda podemos dispor de documentos arqueológicos para provar que a Igreja sempre orou pelos mortos:






GRAFITO CONTENDO ORAÇÃO
POR PEDRO E PAULO


GRAFITOS - No final da escada, numa parede protegida por um vidro, tem início uma série de grafitos, gravados com uma ponta de ferro na argamassa da parede. São nomes de pessoas, palavras ou também pequenas frases de invocação aos mártires, escritas pelos peregrinos durante a visita às catacumbas. Os grafitos são freqüentes perto das sepulturas dos mártires.

Podem-se ler na parede externa da Cripta dos Papas, estas escrituras. "Ó S. Sisto, lembra-te em tuas orações de Aurélio Repentino..."; "Ó Santas Almas, recordai-vos de Marciano, de Sucesso, de Severo, e de todos os nossos irmãos"; "Felicio, PBR (presbítero) pecator" (Felício, sacerdote, pecador). Lê-se, ainda, a expressão admirada de um desconhecido cristão que compara a cripta dos Papas à Jerusalém celeste: "Jerusalém, cidade e ornamento dos mártires de Deus...".

http://www.catacombe.roma.it/br/cimitero.html

EPITÁFIO DE ABÉRCIO, BISPO DE HIERÁPOLIS -

http://www.geocities.com/Athens/Aegean/8990/abercio.htm

A inscrição a seguir é considerada, pelos estudiosos, como a mais importante da antiguidade cristã. Foi composta na Ásia Menor, no séc. II, por Abércio, bispo de Hierápolis, que relata, em forma figurada, sua viagem a Roma e à Síria. Entre outras coisas, fala sobre a eucaristia ministrada sob as duas espécies de pão e vinho e pressupõe a prática da oração pelos mortos.

A inscrição, gravada sobre pedra, foi descoberta em 1883 pelo arqueólogo protestante W.Ramsay, nas proximidades de Hierápolis (Frígia) e hoje se encontra no museu de Latrão.








Lápide do Bispo Cristão Abércio




"Cidadão de pátria ilustre,
Construí este túmulo durante a vida,

Para que meu corpo - num dia - pudesse repousar.
Chamo-me Abércio:
Sou discípulo de um Santo Pastor1,
Que apascenta seu rebanho de ovelhas,
Por entre montes e planícies.
Ele tem enormes olhos que tudo enxergam,
Ensinou-me as Escrituras da Verdade e da Vida
E enviou-me até Roma para vislumbrar sua soberana majestade
E ver a Rainha2 com vestes e sandálias de ouro:
Lá conheci um povo marcado com um sinal resplandecente.
Também fui à planície da Síria
E vi cidades - como Nísibe - para lá do [rio] Eufrates.
Por toda parte encontrei irmãos
E tive Paulo por companheiro.
Por toda parte a fé me guiou
E ela me serviu de alimento
Com um Peixe3 de fonte, grande e puro,
Pescado por uma Santa Virgem,
Que o entregava a seus amigos.
Ela possui um vinho delicioso
E o serve misturado com pão.
Eu, Abércio, ditei este texto
E o fiz gravar na minha presença
Aos setenta e dois anos.
O irmão que o ler por acaso
Ore por Abércio.
E ninguém erga outro túmulo sobre o meu,
Sob pena de multa:
Duas mil peças de ouro para o fisco romano
E mil para Hierápolis,
Minha pátria ilustre!"

quarta-feira, 6 de julho de 2011

As doutrinas mutantes das Testemunhas de Jeová

As doutrinas mutantes das Testemunhas de Jeová

via Sã Doutrina de Rafasoftwares em 26/06/11

No presente artigo trataremos de como a seita das Testemunhas de Jeová ao longo de seus quase 2 séculos de existência, tem uma particularidade de possuir um conjunto de doutrinas com características mutantes a medida em que os anos vão passando desde sua fundação em 1879.

Dada esta abordagem, apresentemos agora a transformação de algumas de suas teses contraditórias de acordo com o tempo, recorrendo à sua própria história como movimento, à fontes históricas primárias (as Revistas Sentinelas), suas próprias publicações e algumas imagens representativas.

Para uma melhor compreensão de que estamos querendo demonstrar, estão enumerados ordenadamente os temas mais polêmicos que são utilizados por seus pregadores

1 – O Famoso Tema de Que “Jesus não morreu em uma cruz e sim em um madeiro”

- Nas páginas 204 e 205 do texto “O que realmente ensina a bíblia?”, a seita afirma o seguinte:

“Primeiramente, temos que levar em conta um fator fundamental: Jesus Cristo não morreu em uma Cruz. A Palavra Grega que se traduz “cruz” é staurus, que significa basicamente “poste ou estaca”. Além do que este termo grego “nunca significou dois pedaços de madeira transversais em qualquer ângulo [...]. No grego do [novo testamento] não há nada que se der a entender que dois pedaços de madeira”… É a palavra grega Xýlon, a qual significa simplesmente “madeiro” e “pedaço de pau ou poste, ou árvore” (Atos 5, 30; 10, 39; 13, 29; Gálatas 3, 13; 1 Pedro 2, 24)… Não evidencias que as pessoas que afirmavam ser Cristãos nos primeiros 300 anos após a crucificação de Cristo, utilizavam a cruz no culto. No entanto, no século IV, o imperador Constantino se converteu do paganismo a uma forma de cristianismo apostata. A partir desde momento promoveu a cruz como símbolo de sua religião… a cruz não tem nada tinha haver com Jesus Cristo. ”

Os membros da Torre de Vigia, quando se encontram com algum cristão, citam os vários versículos bíblicos que apontam literalmente a palavra madeiro. Entre estes estão: Atos 5, 30; 10, 39; 13, 29; Gálatas 3, 13; e 1 Pedro 2, 24. Nas ditas passagens é verdade que se traduzem na palavra “madeiro”, mas a ênfase dos escritos não tem relação com a forma do objeto e sim relação com o material no qual Jesus foi crucificado. Vamos passo a passo desarticulando esta estapafúrdia idéia tese histórica dos TJ’s.

Dois prego na mão ou um só? Eles apontam somente a presença de um só prego em ambos os pulsos no momento da Crucificação. Na contra mão a bíblia aponta que foram dois pregos, um em cada mão. Isto confirma se confirma de forma clara em João 20, 25 quando São Tomé fala de colocar os dedos em suas mãos e fala de dois pregos, um em cada mão. O grego utilizado neste texto diz Tain Xepov que significa “suas mãos” e Ton Elon que significa “os pregos”, e no Tou elou que é “o prego”. É impossível uma crucificação com dois pregos nos pulsos e ao mesmo tempo não teria sentido algum.

Se olharmos atentamente para a imagem de baixo, são dois pregos sustentando cada uma das mãos de forma separada. Esta situação é referida em João 20, 25 aos se referir a “os pregos” nas “mãos”, é um em cada, e não “um prego” em ambas as mãos. Isso nós damos por feito ao explicar anteriormente sobre a palavra grega utilizada por São João, no que se refere ao relato chamado “dúvida de São Tomé”. Além do que em Mateus 27, 37 enfatiza que acima da cabeça de Jesus se encontrava um letreiro com a inscrição “o rei dos judeus” e não sobre suas mãos (veja a imagem acima).

Cristo morreu em uma cruz (intercessão de duas varas). A Palavra em latim é crux. Esta foi empregada pelos romanos para marcar a crucificação e não a execução em um porte vertical.

Em grego staurós significa literalmente “barra transversal” e por sua vez foi emprega para traduzir cruz, como no inglês que “like” significa “gostar” e “como” em sentido de comparação. Staurós é utilizada segundo o contexto como “like” em inglês para designar coisas diferentes e se utilizam, em ambos os casos, a mesma palavra. Em latim estaca ou poste se diz palus ou adminiculum, equanto que os romanos ao se referirem ao “poste de tormento” utilizam, como descrito nos registros dos julgamento com sentença de morte, os termos de “Ad Palum, Alligare ou In Palum Figere”. Para eles crux é simplesmente uma cruz comum e simples e não um poste. Portanto, embora os romanos empalassem alguns, também outros eram crucificados em uma cruz, ato que se sucedeu a Cristo.

A crucificação romana era uma estrutura formada por duas peças: um poste chamado Stipites e um transversal chamado Patibulum. Os pés do executado eram pregados no poste e os braços na barra transversal.

Assim se forma uma cruz. Poste (Stipites) barra transversal (Patibulum) União das duas partes: uma Cruz

A histórica tradição romana de humilhar alguém que ia ser crucificado tinha direta relação com o patibulum, o elemento de madeira, carregado pela mesma pessoa que ia ser executava até chegar ao lugar onde se encontrava o Stipites. Se cristo carregou a cruz, há duas opções: carregou somente, a barra transversal e foi pregado ali, até chegar onde estava o poste para posteriormente ser levantado com o fim de unir as peças e formar uma cruz, ou a cruz completa sem divisão de partes: barra transversal e poste, já unidos.

Se Jesus carregou algo, são as peças separadas ou juntas, definitivamente foi crucificado em uma cruz e não em um poste. Essa é a evidencia fundamental que nos aponta a Bíblia para dar nos a conhecer o modo da execução mediante a crucificação.

Finalmente, vale frisar que Santo André Apóstolo foi crucificado na Grécia em uma em forma de “X”. Esta era um staurós (poste) em forma de X, confirmando uma cruz. Jesus e Santo André foram pregados em cruzes de diferentes formas e não em postes como afirma a seita. Também a estudiosos médicos que enfatizam que se Jesus fosse “pendurado” como dizem os Testemunhas de Jeová, não poderia ter durado tanto tempo pregado e agonizando como afirma a bíblia. Teria tido uma asfixia de imediato, coisa que não acorreu.

A palavra “madeiro” aparece 4 vezes na bíblia em comparação a cruz que aparece mais de 20 vezes. No ano de 1937, os testemunhas de Jeová determinaram que Cristo morreu em um poste e não em uma cruz, distorcendo as formas gramaticais gregas para justificar suas teses. Lamentavelmente, a seita tem serias contradições, por que eles mesmos usaram a cruz durante muito tempo. O posterior argumento do poste é apenas para se considerarem exclusivos e contrariar a Igreja Católica.

A inconsistência doutrinária das Testemunhas de Jeová.

Os testemunhas de Jeová estão contradizendo seu próprio fundador com a afirmação que condena a cruz, considerando ela um símbolo pagão e relacionando-a com forças diabólicas.

No livros dos testemunhas de Jeová chamado “Plano divino das Idades”, se utilizou a cruz. Também se encontrava presente na capa de suas bíblias antes de 1930.

Constantino foi quem impôs a cruz no século IV? Isto é mentira. Séculos antes do nascimento deste imperador, a igreja primitiva utilizou a cruz e seu sinal nas bênçãos. Vamos as seguintes fontes históricas:

1 – São João Apóstolo antes de sua morte fez uma cruz sobre sua cabeça com sua mão. São João morreu pacificamente na cidade de Éfeso, no terceiro ano do reinado de Trajano, por volta do ano cem da era cristã, quando tinha a idade de noventa e quatro anos, de acordo com São Epifanio.

2- Tertuliano por volta do ano 200, afirmou, mais de 100 anos antes de Constantino chegar ao trono imperial, a importância da cruz na vida dos cristão.

3- Nas cartas de Santo Afri relata que pelo ano 300 um pagão se dirigiu a São narciso de Gerona e a seu diácono São Félix, mártires executados durante a perseguição do imperador Diocleciano: “Sei que são Cristãos e que com freqüência fazem o sinal da Crus em sua fronte”.

Diocleciano foi um imperador que governou anos antes de Constantino, o império romano onde já se encontrava a presença do sinal da cruz. Diante dessas evidencias históricas, a Watchtower e seus membros adotam posturas de negação, exatamente como aqueles usados ​​para eventos como o Holocausto negando o genocídio nazista da Ucrânia e a existência de presos desaparecidos.

2- As conclusões erradas a respeito dos final dos temos e sua posterior negação.

-Nas páginas 73 a 85 do Livro “O que a bíblia realmente ensina?” A seita afirma duas coisas. Em primeiro lugar, enfatiza que He duas ressurreições: uma celestial e outra na terra, e, em segundo lugar, que no ano de 1914 Jesus foi coroado para governar de forma invisível do céu.

Ponto um: Não há duas ressurreições, é somente uma. A ressurreição do último dia se para todos igualmente, sejam salvos ou condenados (Jo 5, 28-29; Daniel 12, 2).

Para os católicos há uma primeira ressurreição que é o batismo (Rm 6, 1-11; Ap 20, 5) onde “sepultamos e morremos” da nossa vida de pecados e entramos na Graça da Santa Igreja. Na epistola de Barnabé, escrita pelo ano de 70, se utiliza batismo como sepultamento e ressurreição. A seita interpreta esta primeira ressurreição como se fosse o ultimo dia que São Paulo em Romanos diz exatamente o contrário.

Ponto dois: De onde tiraram que Jesus governa desde 1914?Isto vem de um Batista chamado Willian Miller que realizou alguns cálculos falhos sobre o dia que ocorreria a Segunda Vinda de Cristo ao mundo. Como não aconteceu nada do previsto, Miller se arrependeu e morreu como batista. Mas foram as Testemunhas de Jeová que retomaram seus postulados, para adaptar a fim de validar suas opiniões teológicas sobre o assunto. Cabe frisar que a Bíblia jamais fala do ano 1914, literalmente, como se aproveitam as seitas quando lhes é conveniente, mas diz que “Toda a autoridade foi me dada no céu e na terra” (Mt 28, 18) e também disse que o Reino de Deus já está entre nós (Lc 17, 20-21) e não que haveria de esperar até 1914.

O que pensavam as Testemunhas de Jeová de 1914? Observaram num determinado momento iria ser o Fim dos Tempos. Como o predito final nunca chegou mudaram sua afirmação. Como sabemos que contradisseram estas coisas? Vejamos o que a Torre de Vigia tem afirmado em suas propagandas:

A Torre de vigia, 1 de março de 1923, Página 67. “Desde 1874 foi começado a presença do Senhor.”

A Torre de vigia, 1 de Janeiro de 1924. “Jesus está presente reinando desde 1874.” (Depois afirmaram que isto ocorreu em 1914).

1914: Charles T. Russel, Fundador da Seita, disse que em 1914 o mundo ia acabar. Neste ano começou a 1ª Guerra Mundial e não aconteceu o fim do mundo.

No Livro “O tempo está próximo” de 1908, nas páginas 76 e 78, Russel, líder da seita, afirma: “neste capítulo se apresentam as provas bíblicas demonstrando que chegará a plenitude dos gentios, ou seja, o final completo do domínio e ocupação, no ano de 1914;” e que “nesta data ocorrerá a desintegração do governo dos homens imperfeito… está demonstrado nas escrituras… Jesus estabelecerá sobre as ruínas seu reino terrestre.” Chegou a data tão esperada e absolutamente nada aconteceu.

No Livro “Milhões Que Agora Vivem Jamais Morrerão” Página 97. José Rutheford, segundo líder da seita depois da mostre de Russel, afirma: Moisés, Abraão e outros profetas iam ressuscitar e que o fim do mundo iria chegar até 1925. Chegou este ano e nada dita ressurreição acontecer.

No Livro “Vida eterna na liberdade dos filhos de Deus” (1966), páginas 29 e 30 disse: “Os 6 mil anos da criação do homem terminará em 1975”. Ao passo que nada absolutamente aconteceu.

O que fazem as Testemunhas de Jeová quando alguém lhes diz isto? Eles negam. Felizmente, todos estes arquivos estão disponíveis nas bibliotecas nacionais dos respectivos países, onde existem copias do original. Ali estão as provas. Em Mateus 24, 36 Cristo afirma que ninguém sabe o dia e a hora do Fim.

3- Sobre a Transfusão de Sangue.

-Nas páginas 129 à 133 do Livro “O que realmente ensina a bíblia?”, a seita disse que não é permitido fazer transfusão de sangue e citam Genesis 1, 29; 9, 3; Lv 17, 13-14; At 15, 28, entre outros. O erro está em que os Testemunhas de Jeová confundem, da mesma forma que outras seitas protestantes, que a obra da salvação está dividida em duas Alianças: A Antiga Aliança, realizada com o povo de Deus que são os Judeus, e a Nova Aliança Eterna, que corresponde ao novo povo de Deus encarnado através da Igreja.

A seita toma citações de coisas estabelecidas sobre a Antiga Aliança, como o tema do sangue de animais e outros. Por que não se circundam se está na bíblia em Gn 17, 1-14? Está na Bíblia! Como eles diriam quando querem justificar suas doutrinas erradas.

Na página 132, do livro mostrado, se afirma que a “a Lei mosaica mostrou com claridade qual é o único uso apropriado do sangue” A lei mosaica não se aplica aos cristãos, mas sim a lei de Cristo (Jo 15, 12-14). Além de tudo, São Paulo afirma constantemente que as “obras da lei judaica” já não servem de nada (Gl 2, 16). As obras em Cristo são válidas para os Cristãos, mas não as obras da lei. Estas foram a “sombra do que havia de vir” (Cl 2, 16-17). Os Cristão não tem que obedecer a lei mosaica, mas sim a lei de Cristo.

O que pensaram os Testemunhas de Jeová sobre as transfusões de sangue em seu passado o qual a seita oculta?

Foi em 1952 que o ex-presidente das Testemunhas de Jeová, Natham H. Knorr, decretou que as transfusões de sangue não eram corretas. O Fundador da seita não acreditava nesta doutrina por que morreu décadas antes. O que está acontecendo com a seita? Eis a questão.

4- Quando as Testemunhas de Jeová celebravam o Natal.

- As Testemunhas de Jeová afirmam que não se deve celebrar a festa de Natal, cuja a origem seria pagã e diabólica. O que acontecia com a seita alguns anos atrás? Celebrava o Natal.

Charles T. Russel, el fundador de la secta, celebró la Navidad con los testigos. Aquí les presentamos una invitación de 1916 en la cual los Testigos de Jehová desean una feliz Navidad. (Fíjese que sale la firma del creador de la secta).

Charles T. Russel, o fundador da seita, celebrou o Natal com os Testemunhas de Jeová. Aqui apresentamos o convite de 1916 no qual as Testemunhas de Jeová desejam um feliz Natal. (Note que a assinatura vem do criador da seita).

Sentinela de 15 de fevereiro de 1919, Número 23, paginas 63 e 93. Nosso irmãos… lhes

desejamos um feliz Natal… lhe levaram presentes.

Foto das Testemunhas de Jeová celebrando o Natal em 1926.

Na Torre de Vigia, 1 de Dezembro de 1904, página 364, a seita declarou que o Natal era um grande evento para os cristão e que era necessário considerar esta festa como o aniversário de Jesus. Depois, como temos visto de forma constante neste escrito, mudaram sua doutrina dizendo na Watchtower, 15 de dezembro de 1983. Página, que o Natal é um “horror” e que está celebração provém do próprio Satanás. Por isso hoje a seita não celebra o Natal.

O criador da seita celebrou o Natal e quarenta anos depois o contradizem? Falsos irmãos profetas.

Neste trabalho apresentamos as principais contradições doutrinárias que as Testemunhas de Jeová possuem. Temas como o Natal ou que “Jesus não morreu na cruz” não faziam parte de suas abordagens por anos. Basta olhar para a evidência histórica para perceber que são um grupo vivem em contradições, cujas doutrinas são parte de uma dinâmica “causa-erro-negação”. A única coisa lamentável é que quando alguém levanta esses presentes argumentos, eles simplesmente negam seu passado sendo que as fontes históricas estão ali, deixando de lado o estudo, o debate e a honestidade intelectual.

Pergunto, Napoleão cruzou os Alpes ou não? E só vê os escritos do época para descobrir.

Fonte:

Morasso, Andrés. Apologética Católica: ¿Sabías que los Testigos de Jehová celebraban la Navidad? La secta antes de la década de 1970. Disponível em << http://apologeticacatolica.org/Protestantismo/Sectas/Sectas41.html, desde 21/05/2011>> Tradução: Rafael Rodrigues De Carvalho Severo