sexta-feira, 27 de abril de 2012

Youcat x Catecismo Romano

Apesar de não concordar com todo o conteúdo do texto, que pende muito para o sedevacantismo, achei interessante estas comparações feitas pelo Carlos Nougué entre o Youcat e a Doutrina de Sempre. Confiram:




(...)

a1) Youcat sobre as Sagradas Escrituras: “Como pode a Sagrada Escritura ser ‘Verdade’, se nem tudo o que nela se encontra está correto? [...] Também os autores [das Escrituras] eram filhos de seu tempo. Eles partilhavam as concepções culturais de seu ambiente, em cujos erros, por vezes, estavam presos. [Isso porque] a Bíblia não caiu do céu feita, nem Deus a ditou [senão] a verdadeiros autores”.

a2) Catecismo Maior sobre as Sagradas Escrituras: Não pode haver erro na Sagrada Escritura? Na Sagrada Escritura não pode haver erro algum, porque, sendo toda inspirada, o Autor de todas as suas partes é o próprio Deus.[1] Isso não obsta a que nas cópias e traduções da mesma Sagrada Escritura se tenha dado algum engano ou dos copistas ou dos tradutores” [destaque nosso].

b1) Youcat sobre o inferno: O que é o inferno? A nossa fé designa por ‘inferno’ o estado do definitivo distanciamento de Deus. [...] Dito à nossa maneira, ele é mais frio que quente”.

b2) Catecismo Romano sobre o inferno: “A expressão ‘infernos’ designa os ocultos receptáculos em que são detidas as almas que não conseguiram a bem-aventurança do céu. [...] Um [desses receptáculos] é a horrenda e tenebrosa prisão em que as almas réprobas são atormentadas num fogo eterno e inextinguível, juntamente com os espíritos imundos. Chama-se também ‘geena’ e ‘abismo’. É o inferno propriamente dito”.

c1) Youcat sobre o pecado original: “O que temos nós a ver com a ‘queda’ de Adão e Eva? A expressão ‘pecado original’ refere, portanto, não o pecado pessoal, mas o estado nocivo da humanidade em que nasce o indivíduo...”

c2) Catecismo Maior sobre o pecado original: “Que é o pecado original? O pecado original é aquele com que todos nascemos, exceto a Santíssima Vigem Maria, e que contraímos pela desobediência de nosso primeiro pai, Adão” [e que, portanto, foi um pecado pessoal deste].

(...)







[1] Enquanto tal, com efeito, o escritor sagrado humano é instrumento de Deus, e não “verdadeiro autor” como quer fazer crer o Youcat. Cf. o magnífico La causalité instrumentale dans l’ordre surnaturel (T. R. P. Edouard Hugon, Paris, Pierre Tequi Libraire-Editeur, 1924).

Youcat x Catecismo Romano

Apesar de não concordar com todo o conteúdo do texto, que pende muito para o sedevacantismo, achei interessante estas comparações feitas pelo Carlos Nougué entre o Youcat e a Doutrina de Sempre. Confiram:




(...)

a1) Youcat sobre as Sagradas Escrituras: “Como pode a Sagrada Escritura ser ‘Verdade’, se nem tudo o que nela se encontra está correto? [...] Também os autores [das Escrituras] eram filhos de seu tempo. Eles partilhavam as concepções culturais de seu ambiente, em cujos erros, por vezes, estavam presos. [Isso porque] a Bíblia não caiu do céu feita, nem Deus a ditou [senão] a verdadeiros autores”.

a2) Catecismo Maior sobre as Sagradas Escrituras: Não pode haver erro na Sagrada Escritura? Na Sagrada Escritura não pode haver erro algum, porque, sendo toda inspirada, o Autor de todas as suas partes é o próprio Deus.[1] Isso não obsta a que nas cópias e traduções da mesma Sagrada Escritura se tenha dado algum engano ou dos copistas ou dos tradutores” [destaque nosso].

b1) Youcat sobre o inferno: O que é o inferno? A nossa fé designa por ‘inferno’ o estado do definitivo distanciamento de Deus. [...] Dito à nossa maneira, ele é mais frio que quente”.

b2) Catecismo Romano sobre o inferno: “A expressão ‘infernos’ designa os ocultos receptáculos em que são detidas as almas que não conseguiram a bem-aventurança do céu. [...] Um [desses receptáculos] é a horrenda e tenebrosa prisão em que as almas réprobas são atormentadas num fogo eterno e inextinguível, juntamente com os espíritos imundos. Chama-se também ‘geena’ e ‘abismo’. É o inferno propriamente dito”.

c1) Youcat sobre o pecado original: “O que temos nós a ver com a ‘queda’ de Adão e Eva? A expressão ‘pecado original’ refere, portanto, não o pecado pessoal, mas o estado nocivo da humanidade em que nasce o indivíduo...”

c2) Catecismo Maior sobre o pecado original: “Que é o pecado original? O pecado original é aquele com que todos nascemos, exceto a Santíssima Vigem Maria, e que contraímos pela desobediência de nosso primeiro pai, Adão” [e que, portanto, foi um pecado pessoal deste].

(...)







[1] Enquanto tal, com efeito, o escritor sagrado humano é instrumento de Deus, e não “verdadeiro autor” como quer fazer crer o Youcat. Cf. o magnífico La causalité instrumentale dans l’ordre surnaturel (T. R. P. Edouard Hugon, Paris, Pierre Tequi Libraire-Editeur, 1924).

quinta-feira, 26 de abril de 2012

"Será que é esse povo que vai pagar as fraldas dos meus filhos?"


"Procura-se obstetra católico"



Este foi um anúncio postado em um jornal por uma católica de Campo Grande. Em sintonia com o que ensina a Doutrina da Igreja ela postou este anúncio por estar insatisfeita com os atendimentos que vem recebendo, onde a contracepção e o controle de natalidade são os dogmas pregados pela religião antropocêntrica que permeia nossa sociedade.


De fato este trecho da doutrina católica tem sido esquecido, omitido, e até mesmo contradito pelos senhores Bispos brasileiros. Que diremos dos Padres?Então esperar isto de médicos é mais "absurdo" ainda, por mais que não seja realmente absurdo, visto que estamos em um país católico.


A senhora em questão tem 28 anos e já espera seu terceiro filho e tem a grande vantagem de ter um marido que compactua com os ensinamentos da Santa Madre Igreja. Eu faço 25 anos no dia 28 próximo e ainda estou na minha primeira filhinha, mas minha esposa, com o apoio de minha mãe (vejam só! que raiva!) se contrapõe a idéia de já gerarmos nosso segundo bebê. Não que ela não queira ter mais filhos... Mas é que não quer agora. Qual o método que ela usa? O mesmo que eu: abstinência. O que quero dizer é que bom que ambos têm a mesma mentalidade!


Agora, o mais "interessante" é ler os comentários que tem na notícia. Me surpreende que haja gente elogiando! Mas é claro há sempre os bocós que dizem "como você vai criar?" ou ainda "que fanática doidona" ou ainda "que irresponsável". Na própria entrevista ela esclarece: "Será que é esse povo que vai pagar as fraldas dos meus filhos?" Traduzindo: VÃO SE CATAR BANDO DE CRISTIANOFÓBICOS E DEIXEM MINHA VIDA EM PAZ!

"Será que é esse povo que vai pagar as fraldas dos meus filhos?"


"Procura-se obstetra católico"



Este foi um anúncio postado em um jornal por uma católica de Campo Grande. Em sintonia com o que ensina a Doutrina da Igreja ela postou este anúncio por estar insatisfeita com os atendimentos que vem recebendo, onde a contracepção e o controle de natalidade são os dogmas pregados pela religião antropocêntrica que permeia nossa sociedade.


De fato este trecho da doutrina católica tem sido esquecido, omitido, e até mesmo contradito pelos senhores Bispos brasileiros. Que diremos dos Padres?Então esperar isto de médicos é mais "absurdo" ainda, por mais que não seja realmente absurdo, visto que estamos em um país católico.


A senhora em questão tem 28 anos e já espera seu terceiro filho e tem a grande vantagem de ter um marido que compactua com os ensinamentos da Santa Madre Igreja. Eu faço 25 anos no dia 28 próximo e ainda estou na minha primeira filhinha, mas minha esposa, com o apoio de minha mãe (vejam só! que raiva!) se contrapõe a idéia de já gerarmos nosso segundo bebê. Não que ela não queira ter mais filhos... Mas é que não quer agora. Qual o método que ela usa? O mesmo que eu: abstinência. O que quero dizer é que bom que ambos têm a mesma mentalidade!


Agora, o mais "interessante" é ler os comentários que tem na notícia. Me surpreende que haja gente elogiando! Mas é claro há sempre os bocós que dizem "como você vai criar?" ou ainda "que fanática doidona" ou ainda "que irresponsável". Na própria entrevista ela esclarece: "Será que é esse povo que vai pagar as fraldas dos meus filhos?" Traduzindo: VÃO SE CATAR BANDO DE CRISTIANOFÓBICOS E DEIXEM MINHA VIDA EM PAZ!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Miserere nobis

Aparecida (Segunda-feira, 23-04-2012, Gaudium Press) Na 50ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, que acontece em Aparecida (SP), os bispos estão tratando, entre outros temas, da tradução do Missal Romano.


Segundo o Arcebispo de Juiz de Fora (MG), Dom Gil Antônio Moreira, em todas Assembleias, a liturgia recebe um destaque especial. "O que estamos vendo é uma tradução mais adequada das orações que estão em latim, sejam as orações da Missa, sejam as orações também eucarísticas que são fixas e esta tradução é importante para que haja sempre uma melhor compreensão e fidelidade ao texto original".


Esta tradução estão sendo feita com muito cuidado e zelo para que depois seja encaminhada à Santa Sé para sua aprovação final. Dom Gil afirma que o fato de a tradução estar sendo discutida há algum tempo, é o fato de que a Igreja é muito minunciosa "temos todo o cuidado, não palavra por palavra, mas vírgula por vírgula".


Este cuidado todo, segundo o Arcebispo de Juiz de Fora, é porque "a liturgia é o ápice, o ponto alto da comunidade com Deus e por isso, a Igreja tem de ser muito cuidadosa neste aspecto para que nada saia errado, para que não haja nenhum sinal, nenhuma palavra, nenhuma preposição que possa causar dificuldade no entendimento naquilo que se reza, que é a expressão da fé".


Por este motivo, segundo Dom Gil, é que esta tradução não é um texto fácil de ser concluído mas, "esperamos que seja finalizado em breve, mas eu não tenho a ilusão de saia de hoje para amanhã".


Luciano Batista

Miserere nobis

Aparecida (Segunda-feira, 23-04-2012, Gaudium Press) Na 50ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, que acontece em Aparecida (SP), os bispos estão tratando, entre outros temas, da tradução do Missal Romano.


Segundo o Arcebispo de Juiz de Fora (MG), Dom Gil Antônio Moreira, em todas Assembleias, a liturgia recebe um destaque especial. "O que estamos vendo é uma tradução mais adequada das orações que estão em latim, sejam as orações da Missa, sejam as orações também eucarísticas que são fixas e esta tradução é importante para que haja sempre uma melhor compreensão e fidelidade ao texto original".


Esta tradução estão sendo feita com muito cuidado e zelo para que depois seja encaminhada à Santa Sé para sua aprovação final. Dom Gil afirma que o fato de a tradução estar sendo discutida há algum tempo, é o fato de que a Igreja é muito minunciosa "temos todo o cuidado, não palavra por palavra, mas vírgula por vírgula".


Este cuidado todo, segundo o Arcebispo de Juiz de Fora, é porque "a liturgia é o ápice, o ponto alto da comunidade com Deus e por isso, a Igreja tem de ser muito cuidadosa neste aspecto para que nada saia errado, para que não haja nenhum sinal, nenhuma palavra, nenhuma preposição que possa causar dificuldade no entendimento naquilo que se reza, que é a expressão da fé".


Por este motivo, segundo Dom Gil, é que esta tradução não é um texto fácil de ser concluído mas, "esperamos que seja finalizado em breve, mas eu não tenho a ilusão de saia de hoje para amanhã".


Luciano Batista

terça-feira, 24 de abril de 2012

Lei da mordaça gay: nem foi aprovada, mas a Globo já põe em prática

Por Reinaldo Azevedo, da Veja.


O “Fantástico” levou ontem ao ar uma reportagem preconceituosa. Sim, é o “preconceito a favor”. A questão é saber se o “preconceito a favor de uma causa” provoca ou não danos a terceiros. A dúvida é meramente retórica porque a resposta é óbvia. O vídeo com a reportagem está aqui. Eu a reproduzo abaixo (em vermelho). Leiam com atenção. Volto em seguida.




Dois domingos atrás, o Fantástico foi a Santos conhecer um curso que se destina a formar drag queens. Durante a gravação, um aluno se destacou e, quando voltou ao trabalho, o aprendiz de drag teve uma surpresa. E não foi nada agradável. Foi Ailton aparecer no Fantástico na semana passada. “Sou psicólogo, administrador, professor da área de logística e quase drag.”, disse ele na reportagem. No dia seguinte, tudo mudou. “Um dos meus chefes simplesmente chegou para mim e disse que não era condizente com ele, que aquilo não era bom para empresa, não era bom para a imagem”, conta o professor.


A reportagem era sobre um curso de drag queen, e Ailton era um dos alunos. Ele andou de salto alto, dançou, cantou. Ele era professor de logística em uma escola, no centro de São Vicente, litoral de São Paulo. Ficou dois anos e meio no emprego. Na segunda-feira depois da reportagem, recebeu o aviso do chefe, antes mesmo de chegar ao trabalho. “Ele falou abertamente: ‘você está demitido’”, diz conta. A carta de demissão diz que Ailton foi despedido “sem justa causa”, mas ele acha que o motivo está claro. “Sofri um ato homofóbico”, desabafa.


Por isso, o professor registrou um boletim de ocorrência por “injúria”. Contou à polícia que o patrão disse que ele era uma “mancha para sua empresa”. Ailton ficou apenas com o segundo emprego, em uma entidade que oferece cursos profissionalizantes de graça. O professor é homossexual assumido e alega que o agora ex-chefe sabia disso. “Eu não imaginava que fosse gerar essa polêmica toda”, se emociona Ailton.


Procuramos o dono da empresa. Ele conversou com nossa equipe, mas não quis gravar entrevista. Em uma nota, o advogado da escola contesta a versão de Ailton. Afirma que a empresa está “indignada com as inverdades mencionadas e que tomará medidas judiciais para proteger sua honra”. O ex-patrão de Ailton negou qualquer tipo de preconceito, disse que já vinha pensando em demitir o ex-funcionário, porque o rendimento dele estava caindo e que Ailton também estava faltando. Ele achou melhor fazer o desligamento, depois que Ailton não apareceu na escola durante dois dias, porque estava participando do curso de drag queen.


Repórter: Você faltava?
Ailton: O único dia que eu faltei, foi exatamente no Sábado de Aleluia. Na quinta-feira, eu havia deixado uma atividade.


Para a presidente da Comissão Nacional de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil, demitir por causa de duas faltas é exagero. “Não houve nenhuma advertência e simplesmente a demissão? Dois dias de falta não ensejam a demissão desta forma como foi feito. Acho que isso fica evidenciado, que foi uma demissão causada por homofobia.”, afirma Maria Berenice Dias.  Chateados, os colegas do curso de drag queen mandaram recados para o ex-patrão de Ailton.


“Agora você deveria conversar com o Ailton e trazer ele de volta. Faz isso que eu to te pedindo. Chama ele de volta que eu acho que vai ser melhor pra todo mundo.”
“Eu aproveitaria o marketing que o Ailton teve, colocaria ele montado de drag na frente da loja. Eu garanto que ia ter muito mais público. Pensa nisso. Contrata ele agora como drag!”, sugere Zé Carlos Gomes, coordenador do curso .


Segundo a representante da OAB, Ailton pode pedir indenização por danos morais. Mas ele não se decidiu. “Eu não sei te dizer até que ponto a indenização é interessante. Eu só sei de uma coisa: preconceito não pode existir.”




Voltei
Se a tal lei tivesse sido aprovada, a chance de o ex-patrão de Ailton ir para a cadeia seria enorme. Dispensa “por homofobia” rende pena de 2 a 5 anos de reclusão. Caso o empregador seja acusado de não contratar alguém pela mesma a razão, a coisa é ainda pior: pena de três a cinco anos. No caso em questão, a lei nem existe, mas a sentença já está dada: pela reportagem do Fantástico — não há como negar — e pela representante da OAB, todos convertidos em juízes.


Aílton não tem dúvida de que foi vítima de homofobia, claro!, embora, vejam que fantástico (!), ele seja homossexual assumido e seu patrão soubesse disso. Assim, devemos entender que seu patrão “homofóbico” contratou um homossexual assumido. Entenderam???


Muito bem! Aílton diz que faltou ao emprego num dia e deixou de “cumprir uma atividade em outro”… Mas, se ele é gay e aparece na televisão se comportando como uma drag queen, é claro que só isso pode ter decidido a sua demissão. Temos, então, que um gay não poderá mais ser dispensado por incompetência, negligência, sei lá o quê. Será sempre homofobia. Fosse ele hétero e tivesse aparecido na TV como aluno de um curso para machões, aí não haveria como alegar preconceito.


Reitero: a lei nem foi aprovada, e já há gente sendo demonizada na televisão. Ademais, pergunto: uma escola — estou falando de “escola”, não de uma empresa da área de entretenimento — tem o direito de não querer uma drag queem como professora caso considere que isso a prejudica na disputa pelo mercado? Uma pré-escola pode decidir não contratar a Tia Swellen Wonderful — que, na verdade, é o Tio João Evangelista de Souza —porque isso deixaria as crianças um pouco confusas? Segundo a lei que querme aprovar, não! Cadeia!


Essa é a mesma lei que poderia mandar para a cadeia um padre ou pastor que coibisse a expressão da “homoafetividade” dentro de uma igreja. Atenção! Se um líder religioso desse um pito num casal hétero que estivesse trocando um beijo de língua dentro do templo, a lei o protegeria. Afinal, nos seus domínios, cabe-lhe impor o padrão moral de sua crença. Caso fizesse o mesmo com parceiros gays, poderia ficar cinco anos trancafiado. E olhem que nem seria preciso dizer palavras duras: caso os parceiros gays se sentissem psicologicamente constrangidos — uma coisa, assim, subjetiva… —, já haveria motivos para a acusação de homofobia. O texto trata até do “constrangimento filosófico”, seja lá o que isso signifique.


O que quer essa gente? Que os empregadores comecem a ficar com receio de contratar gays, já que podem estar se expondo a uma futura acusação de homofobia?

Lei da mordaça gay: nem foi aprovada, mas a Globo já põe em prática

Por Reinaldo Azevedo, da Veja.


O “Fantástico” levou ontem ao ar uma reportagem preconceituosa. Sim, é o “preconceito a favor”. A questão é saber se o “preconceito a favor de uma causa” provoca ou não danos a terceiros. A dúvida é meramente retórica porque a resposta é óbvia. O vídeo com a reportagem está aqui. Eu a reproduzo abaixo (em vermelho). Leiam com atenção. Volto em seguida.




Dois domingos atrás, o Fantástico foi a Santos conhecer um curso que se destina a formar drag queens. Durante a gravação, um aluno se destacou e, quando voltou ao trabalho, o aprendiz de drag teve uma surpresa. E não foi nada agradável. Foi Ailton aparecer no Fantástico na semana passada. “Sou psicólogo, administrador, professor da área de logística e quase drag.”, disse ele na reportagem. No dia seguinte, tudo mudou. “Um dos meus chefes simplesmente chegou para mim e disse que não era condizente com ele, que aquilo não era bom para empresa, não era bom para a imagem”, conta o professor.


A reportagem era sobre um curso de drag queen, e Ailton era um dos alunos. Ele andou de salto alto, dançou, cantou. Ele era professor de logística em uma escola, no centro de São Vicente, litoral de São Paulo. Ficou dois anos e meio no emprego. Na segunda-feira depois da reportagem, recebeu o aviso do chefe, antes mesmo de chegar ao trabalho. “Ele falou abertamente: ‘você está demitido’”, diz conta. A carta de demissão diz que Ailton foi despedido “sem justa causa”, mas ele acha que o motivo está claro. “Sofri um ato homofóbico”, desabafa.


Por isso, o professor registrou um boletim de ocorrência por “injúria”. Contou à polícia que o patrão disse que ele era uma “mancha para sua empresa”. Ailton ficou apenas com o segundo emprego, em uma entidade que oferece cursos profissionalizantes de graça. O professor é homossexual assumido e alega que o agora ex-chefe sabia disso. “Eu não imaginava que fosse gerar essa polêmica toda”, se emociona Ailton.


Procuramos o dono da empresa. Ele conversou com nossa equipe, mas não quis gravar entrevista. Em uma nota, o advogado da escola contesta a versão de Ailton. Afirma que a empresa está “indignada com as inverdades mencionadas e que tomará medidas judiciais para proteger sua honra”. O ex-patrão de Ailton negou qualquer tipo de preconceito, disse que já vinha pensando em demitir o ex-funcionário, porque o rendimento dele estava caindo e que Ailton também estava faltando. Ele achou melhor fazer o desligamento, depois que Ailton não apareceu na escola durante dois dias, porque estava participando do curso de drag queen.


Repórter: Você faltava?
Ailton: O único dia que eu faltei, foi exatamente no Sábado de Aleluia. Na quinta-feira, eu havia deixado uma atividade.


Para a presidente da Comissão Nacional de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil, demitir por causa de duas faltas é exagero. “Não houve nenhuma advertência e simplesmente a demissão? Dois dias de falta não ensejam a demissão desta forma como foi feito. Acho que isso fica evidenciado, que foi uma demissão causada por homofobia.”, afirma Maria Berenice Dias.  Chateados, os colegas do curso de drag queen mandaram recados para o ex-patrão de Ailton.


“Agora você deveria conversar com o Ailton e trazer ele de volta. Faz isso que eu to te pedindo. Chama ele de volta que eu acho que vai ser melhor pra todo mundo.”
“Eu aproveitaria o marketing que o Ailton teve, colocaria ele montado de drag na frente da loja. Eu garanto que ia ter muito mais público. Pensa nisso. Contrata ele agora como drag!”, sugere Zé Carlos Gomes, coordenador do curso .


Segundo a representante da OAB, Ailton pode pedir indenização por danos morais. Mas ele não se decidiu. “Eu não sei te dizer até que ponto a indenização é interessante. Eu só sei de uma coisa: preconceito não pode existir.”




Voltei
Se a tal lei tivesse sido aprovada, a chance de o ex-patrão de Ailton ir para a cadeia seria enorme. Dispensa “por homofobia” rende pena de 2 a 5 anos de reclusão. Caso o empregador seja acusado de não contratar alguém pela mesma a razão, a coisa é ainda pior: pena de três a cinco anos. No caso em questão, a lei nem existe, mas a sentença já está dada: pela reportagem do Fantástico — não há como negar — e pela representante da OAB, todos convertidos em juízes.


Aílton não tem dúvida de que foi vítima de homofobia, claro!, embora, vejam que fantástico (!), ele seja homossexual assumido e seu patrão soubesse disso. Assim, devemos entender que seu patrão “homofóbico” contratou um homossexual assumido. Entenderam???


Muito bem! Aílton diz que faltou ao emprego num dia e deixou de “cumprir uma atividade em outro”… Mas, se ele é gay e aparece na televisão se comportando como uma drag queen, é claro que só isso pode ter decidido a sua demissão. Temos, então, que um gay não poderá mais ser dispensado por incompetência, negligência, sei lá o quê. Será sempre homofobia. Fosse ele hétero e tivesse aparecido na TV como aluno de um curso para machões, aí não haveria como alegar preconceito.


Reitero: a lei nem foi aprovada, e já há gente sendo demonizada na televisão. Ademais, pergunto: uma escola — estou falando de “escola”, não de uma empresa da área de entretenimento — tem o direito de não querer uma drag queem como professora caso considere que isso a prejudica na disputa pelo mercado? Uma pré-escola pode decidir não contratar a Tia Swellen Wonderful — que, na verdade, é o Tio João Evangelista de Souza —porque isso deixaria as crianças um pouco confusas? Segundo a lei que querme aprovar, não! Cadeia!


Essa é a mesma lei que poderia mandar para a cadeia um padre ou pastor que coibisse a expressão da “homoafetividade” dentro de uma igreja. Atenção! Se um líder religioso desse um pito num casal hétero que estivesse trocando um beijo de língua dentro do templo, a lei o protegeria. Afinal, nos seus domínios, cabe-lhe impor o padrão moral de sua crença. Caso fizesse o mesmo com parceiros gays, poderia ficar cinco anos trancafiado. E olhem que nem seria preciso dizer palavras duras: caso os parceiros gays se sentissem psicologicamente constrangidos — uma coisa, assim, subjetiva… —, já haveria motivos para a acusação de homofobia. O texto trata até do “constrangimento filosófico”, seja lá o que isso signifique.


O que quer essa gente? Que os empregadores comecem a ficar com receio de contratar gays, já que podem estar se expondo a uma futura acusação de homofobia?

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Sou um católico fervoroso, devoto de Nossa Senhora, Temente a Deus e MAÇON


Sou um católico fervoroso, devoto de Nossa Senhora, Temente a Deus e MAÇON.
Confesso-me diretamente com Ele, e sempre que posso, comungo.
Essa "birra" da igreja não tem qualquer embasamento. NÓS sabemos o porque.
A maçonaria não é uma religião.
"È um conjunto de ensinamentos relativos à moral, apresentados e explicados sob a forma de símbolos e alegorias".
Não tentem misturar as coisas...




Quer saber mais? Dá uma olhada nestes comentários aqui.

Sou um católico fervoroso, devoto de Nossa Senhora, Temente a Deus e MAÇON


Sou um católico fervoroso, devoto de Nossa Senhora, Temente a Deus e MAÇON.
Confesso-me diretamente com Ele, e sempre que posso, comungo.
Essa "birra" da igreja não tem qualquer embasamento. NÓS sabemos o porque.
A maçonaria não é uma religião.
"È um conjunto de ensinamentos relativos à moral, apresentados e explicados sob a forma de símbolos e alegorias".
Não tentem misturar as coisas...




Quer saber mais? Dá uma olhada nestes comentários aqui.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

A imprensa já começa a soltar os cachorros...

O que foi que eu disse hein!? A AFP já começou a soltar os cachorros no Papa e na Fraternidade. Eu não tinha apostado neste tema de notícia no post anterior, mas acreditem, piores virão:

Cisma: fundamentalistas católicos a um passo do acordo

A imprensa já começa a soltar os cachorros...

O que foi que eu disse hein!? A AFP já começou a soltar os cachorros no Papa e na Fraternidade. Eu não tinha apostado neste tema de notícia no post anterior, mas acreditem, piores virão:

Cisma: fundamentalistas católicos a um passo do acordo

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Devagar com o andor...

Está claro que ainda falta a confirmação do Vaticano para o reingresso da FSSPX. Isto ficou bem esclarecido aqui:

Comunicado da Casa Geral da Fraternidade São Pio X.

O comentário do porta-voz da FSSPX.

O comentário do Padre Lombardi: “Encorajadora”.

O Fratres como sempre de parabéns :-)

Devagar com o andor...

Está claro que ainda falta a confirmação do Vaticano para o reingresso da FSSPX. Isto ficou bem esclarecido aqui:

Comunicado da Casa Geral da Fraternidade São Pio X.

O comentário do porta-voz da FSSPX.

O comentário do Padre Lombardi: “Encorajadora”.

O Fratres como sempre de parabéns :-)

A volta dos que não foram...

É com grande alegria que, via Fratres in Unum, podemos anunciar que em breve a FSSPX estará de volta à Santa Igreja. De onde nunca saiu :-)


Como se volta de onde nunca saiu? - Perguntar-me-ia o nobre e raro leitor deste blog. Pois é, eu não sei, só sei que foi assim ;-)



Na minha humilde e desautorizada opinião nunca estiveram fora aqueles que sempre declararam obediência ao Santo Papa e a Doutrina Católica que SEMPRE foi ensinada, ao contrário de muitos "católicos" que há por aí.


Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!


E que Nosso Senhor Jesus Cristo se compadeça da FSSPX e do Santo Padre, o Papa Bento XVI, pois a ira dos lobos cairá sobre suas cabeças.


Fazendo uma previsão dos próximos noticiários poderemos ter:


-Papa readmite ultra-conservadores à Igreja Católica;


-Depois de retirar excomunhão de bispo negacionista, Papa o readmite na Igreja;


-Levrevistas que negam o Concílio Vaticano II, que renovou e atualizou a Igreja com o mundo, são readmitidos na Igreja;


-Teólogo e ex-colega do Papa Bento XVI, Hans Kung pede renúncia do Papa;


-No seu sétimo ano de pontificado o Papa Bento XVI entra em nova polêmica: readmite bispo negacionista na Igreja;


Então caros (e raros!) leitores, qual das opções acima vocês acham que mais vão, como se diz aqui no Ceará, virviar nos noticiários?


Se vocês acham que faltou alguma, indiquem nos comentários...

A volta dos que não foram...

É com grande alegria que, via Fratres in Unum, podemos anunciar que em breve a FSSPX estará de volta à Santa Igreja. De onde nunca saiu :-)


Como se volta de onde nunca saiu? - Perguntar-me-ia o nobre e raro leitor deste blog. Pois é, eu não sei, só sei que foi assim ;-)



Na minha humilde e desautorizada opinião nunca estiveram fora aqueles que sempre declararam obediência ao Santo Papa e a Doutrina Católica que SEMPRE foi ensinada, ao contrário de muitos "católicos" que há por aí.


Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!


E que Nosso Senhor Jesus Cristo se compadeça da FSSPX e do Santo Padre, o Papa Bento XVI, pois a ira dos lobos cairá sobre suas cabeças.


Fazendo uma previsão dos próximos noticiários poderemos ter:


-Papa readmite ultra-conservadores à Igreja Católica;


-Depois de retirar excomunhão de bispo negacionista, Papa o readmite na Igreja;


-Levrevistas que negam o Concílio Vaticano II, que renovou e atualizou a Igreja com o mundo, são readmitidos na Igreja;


-Teólogo e ex-colega do Papa Bento XVI, Hans Kung pede renúncia do Papa;


-No seu sétimo ano de pontificado o Papa Bento XVI entra em nova polêmica: readmite bispo negacionista na Igreja;


Então caros (e raros!) leitores, qual das opções acima vocês acham que mais vão, como se diz aqui no Ceará, virviar nos noticiários?


Se vocês acham que faltou alguma, indiquem nos comentários...

terça-feira, 17 de abril de 2012

A Rede Globo e as Mentiras Sobre os Documentos “Secretos” do Vaticano

Por Fernando Nascimento


A mal intencionada jornalista Ilse Scamparine, da Rede Globo, em pleno sábado de Aleluia, (e só porque era dia memorável católico, pois assim manda a praxe dos hereges), no Jornal Nacional do dia 7/4/2012, resolveu mais uma vez com suas desinformações, agredir a Igreja Católica num dia santo, isso direto de Roma, valendo-se das desonestas mentiras estratégicas protestantes (lendas negras), que tanto apregoa vez por outra vendendo-as como “informação”.


...

A jornalista apresentava a exposição "Lux in arcana" que reúne documentos valiosos da Igreja, que está acontecendo nos museus do Capitólio, em Roma, como sendo uma “exposição de documentos secretos do Vaticano”, e caluniando a rodo, pronunciava uma mentira protestante e anti-histórica para cada documento que apresentava sem os ter lido.

A exposição "Lux in arcana" de antigos documentos valiosos da Igreja, está em cartaz desde 29 de fevereiro e vai até 9 de setembro, mas a desonesta e espírita Rede Globo escolheu coincidentemente o sábado de Aleluia, para com suas distorções criminosas vender mais uma vez a Igreja como vilã, usando a desonestidade da senhora Ilze Scamparini.

Eis o trecho do Jornal Nacional onde a Globo caluniava sobre os documentos:

http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-nacional/v/arquivos-secretos-do-vaticano-sao-revelados/1893952/


Cassiodoro Reina

1- O processo de Galileu - A jornalista afirmava em forçado tom melancólico, que Galileu (trêmulo) foi condenado por sustentar que a terra era o centro do universo. Para isso a jornalista foi astuta o bastante ao tirar proveito da decoração ambiental do museu, que simbolizava o fogo luz da era medieval (era dos documentos), para fazer uso maldoso das chamas associando-as à inquisição das anti-católicas lendas negras protestantes. Ela caluniou que “muitos” morreram na fogueira, mas não citou nome algum e ainda culpou o Tribunal católico por isso. – Uma mentira vergonhosa, forjada pelo protestante Casidoro Reina que se escondia atrás do pseudônimo de “Montanus”!

Erroneamente ou por má fé, muitos que se aventuram a falar sobre o modo de justiça dos tempos medievais, atribuem as sentenças de morte simplesmente à “Inquisição”, contabilizando isto à Igreja Católica, o que é uma injustiça. Na verdade existiam três Tribunais distintos: 1- o Tribunal civil dos reis (que matava na fogueira e queimou os Templários e muitas bruxas); 2- o Tribunal protestante dos protestantes que usurparam países católicos (que matava na fogueira e queimou Miguel Servet e 20 mil bruxas só na confissão de Benedict Carpzov); 3- e o Tribunal católico (que era o mais indulgente e possuía proibição papal de se atentar contra a saúde ou vida do acusado. Daí Galileu, Casanova, Lutero, Casidoro Reina e muitos outros terem morrido na velhice de causas naturais, pois as sentenças do Tribunal católico eram a absolvição, ou a excomunhão, e estava limitado a julgar apenas católicos, e somente católicos, que promoviam heresia contra a fé).

Geralmente omitem essas regras do Tribunal católico, e também que a Igreja proibiu o livro proposto que recomendava torturas aos acusados, ou mesmo que foi a Igreja Católica que contribuiu decisivamente para o fim das mortes em outros tribunais.

A Verdade: Galileu foi processado em 1633 por ter violado uma disposição que lhe foi feita em 1616. A disposição de 1616, que Galileu não cumpriu, proibia-o de ensinar o heliocentrismo, que foi descoberto décadas antes pelo padre Copérnico e financiado pelo Papa Paulo III, e que ainda não havia sido confirmado unanimemente pela ciência. Sem uma física como a de Newton, sem uma prova ótica como o movimento da terra, a coisa não se podia explicar. O próprio Galileu diante de outros cientistas em seu julgamento não foi capaz de provar cientificamente o heliocentrismo, ou seja, a teoria que dizia que o sol está no centro e a terra se move ao redor dele. Só mais tarde com novos instrumentos e estudos isso pode ser provado. Não só isto, Galileu havia conseguido fraudulentamente o imprimatur, enganou a quem o concedeu dizendo que era uma exposição imparcial, mas não era nada imparcial. Por este motivo foi acusado e, portanto, submetido a processos, ou seja, submetido a um processo disciplinar.

Outro aspecto importante a levar em conta é que, ainda que as críticas de Galileu à posição tradicional estavam fundamentadas, nem ele nem ninguém possuíam naquele tempo argumentos para demonstrar que a Terra se move ao redor do Sol. Galileu tentou prová-lo citando o movimento das marés, desde então, como sabemos, o argumento das marés estava errado. Só para bem situar as pessoas, antes disso tudo Galileu havia “provado” matematicamente a existência do fictício inferno de Dante Alighieri. (1)

Galileu nunca foi condenado como herege, nem tampouco o heliocentrismo foi declarado como herético. Foi-lhe imposta uma penitência saudável, que consistia em prisão domiciliar, onde trabalhava normalmente, e recitar uma vez na semana os sete salmos penitenciais. Sua filha se ofereceu para fazê-lo no lugar dele. Não esteve na prisão nem um só momento, em atenção à sua fama, à sua idade e à consideração que tinha; foi tratado sempre com grande admiração.

Ao contrário do que a velhaca jornalista tenta passar, Galileu amava a Igreja, e diz, exagerando (Galileu) como faz sempre, em uma carta a um nobre francês: “Outros podem ter falado mais piamente e mais doutamente, mas nenhum mais cheio de zelo pela honra e a reputação da Santa Mãe Igreja do que escrevi eu”. É exagerado, mas, em todo caso, demonstra que é verdade. Como dizia João Paulo II, a verdade histórica dos fatos está muito longe da imagem que se criou posteriormente em torno de Galileu.

Galileu morreu na velhice, e sempre foi católico até o último dia de sua vida, e repousa até hoje dentro de uma Igreja católica.

A maior injustiça neste caso é os caluniadores sempre omitirem que foi o padre Copérnico, o verdadeiro descobridor do heliocentrismo, décadas antes de Galileu o defender cegamente. Por mais que a atitude dos que condenaram Galileu pareça exagerada, na realidade responde a uma lógica. (2)

Max Planck

Hoje sabemos que a Igreja fez muito bem, defendendo prudentemente as Escrituras quando Galileu a questionou. As Escrituras afirmam que “o sol se deteve ... quase um dia inteiro” (Josué 10,13), demonstrando um excepcional milagre divino, onde quase não houve noite no fim do dia. Não há contradição aí, a menos que alguém queira discutir com Max Planck e Albert Einstein (da Teoria da Relatividade):

"Se tomarmos, por exemplo, um sistema de referências fixamente ligado com a nossa Terra, teremos de afirmar que o Sol se move no céu; se, inversamente, deslocarmos o sistema de referência para uma estrela fixa, o Sol encontra-se em repouso. Na oposição entre estas duas formulações não existe contradição nem obscuridade: trata-se somente de duas maneiras diferentes de considerar as coisas. Segundo a teoria física da relatividade, que atualmente pode ser considerada como aquisição científica assegurada, ambos os sistemas de referência e os modos de consideração que lhes correspondem são igualmente corretos e igualmente justificados, e é fundamentalmente impossível, sem arbitrariedade, decidir entre eles através de quaisquer medições ou cálculos".(Max Planck, in Vorträge und Erinnerungen, Stuttgart, 1949, p. 311).

Isto claramente prova que a Igreja, não estava “errada”, como pregam certos indoutos linguareiros, para rapinar na ignorância. Além do que no texto da sentença a Galileu não aparece em nenhum momento citado o Papa; portanto, esse documento não pode ser considerado como um ato de magistério pontifício, e menos ainda como um ato de magistério infalível nem definitivo. (3)


2- A confissão dos Templários - A jornalista afirma que um pergaminho de 60 metros contém o processo contra a Ordem dos Templários da França, acusada de heresia pelo Papa Clemente V. - Uma mentira vergonhosa!

A Verdade: o pergaminho não contém nenhuma acusação ou condenação do Papa aos Templários, mas a confissão dos templários diante de três cardeais enviados pelo Papa ao castelo de Chinon. Quem condenou os templários e os sacrificou na fogueira foram os corruptos reis da época, valendo-se de falsas acusações e torturas, para se apoderarem dos bens da Ordem.

A publicação desse documento caluniado pela jornalista, dissipa e deixa claro todas as dúvidas que por interesse se verteram durante esses séculos sobre a Ordem do Templo e que tanto dano causaram à imagem da Ordem, deixando claro que:

1. O Papa Clemente V nunca esteve convencido da culpabilidade da Ordem do Templo.

2. A Ordem do Templo, seu Grão Mestre Jacques de Molay e os demais templários presos, muitos deles justiçados posteriormente, foram absolvidos pelo Santo Padre.

3. O Templo nunca foi dissolvido, senão suspenso.

4. O Papa Clemente V nunca acreditou nas acusações de heresia e por isso permitiu aos templários justiçados receber os Santos Sacramentos.

5. Clemente V nega as acusações de traição, heresia e sodomia pelas quais o Rei da França acusou o Templo.

6. O processo e martírio de templários foi um “sacrifício” para evitar um cisma na Igreja Católica, que não compartilhava em sua grande maioria das acusações do Rei da França, e muito especialmente da Igreja francesa.

7. As acusações foram falsas e as confissões conseguidas sob torturas.

Fonte: http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=10172


3- O Papa Pio XII - Em tom pilhérico, a aleivosa jornalista afirma que na exposição não há nada sobre o Papa Pio XII, segundo ela “acusado de se omitir diante da matança de judeus pelos nazistas.” - Uma mentira vergonhosa!

A verdade: Há sim, muito na exposição que contradiz a jornalista , sobre a inocência e bravura do Papa Pio XII. A jornalista apenas omitiu e preferiu fazer eco a uma caduca difamação maquinada e já refutada pelo jornalista Olavo de Carvalho, que começou com a caluniosa peça teatral “O Vigário”(1963), do protestante Rolf Hochhuth, e culminou no fantasioso livro do desonesto John Cornwell, “O Papa de Hitler” (1999), sendo de cabo a rabo essa farsa, uma criação da KGB.
Confira tudo aqui: http://www.olavodecarvalho.org/semana/070201jb.html

O Papa jamais silenciou diante do massacre dos judeus. Repetem essa mentira para vê-la tornar-se verdade. Os meios de comunicação da época são testemunhas letais contra os caluniadores.

Veja os Editoriais do New York Times nos anos da guerra sobre Pio XII:

“A voz de Pio XII é uma voz solitária no silêncio e na escuridão envolvendo a Europa neste Natal. O Papa reitera o que antes já havia dito. De modo geral, ele repete, ainda que mais claramente, o plano de cinco diretrizes que ele primeiro enunciara em sua mensagem de Natal no início da guerra, em 1939. (...)”

http://pioxiicaluniado.blogspot.com.br/2008/10/o-editorial-do-new-york-times.html

Manchester Guardian elogia o Vaticano: "o mais
enérgico defensor  da Polônia torturada".

Em janeiro de 1940, por exemplo, o Papa deu instruções à Rádio Vaticana de que revelasse as "horríveis crueldades da selvagem tirania" que os nazistas estavam infligindo aos judeus e aos católicos poloneses. Dando notícia da transmissão uma semana depois, o Defensor Público dos judeus de Boston reconheceu-a por aquilo que era: "Uma denúncia explícita das atrocidades perpetradas pelos alemães na Polônia ocupada pelos nazistas, declarando abertamente que são uma afronta à consciência moral de toda a humanidade".
O New York Times escreveu em seu editorial: "Hoje o Vaticano falou, com uma autoridade que não pode ser posta em discussão, e confirmou os piores presságios de terror que emergem das trevas da Polônia". Na Inglaterra, o Manchester Guardian elogiou o o mais enérgico defensor da Polônia torturada".
http://www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/opapajusto.html

Ao contrário do que afirmava a omissa e desonesta jornalista, ao dizer que não havia nada ali sobre o Papa Pio XII, há sim documentos que defendem a atitude do papa Pio XII, entre eles, está um relatório do núncio Francesco Borgongini-Duca que visitou sete campos de concentração na Itália, em 1941, e uma carta de agradecimentos de pessoas detidas nos campos, endereçada ao papa.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1055317-vaticano-expoe-documentos-valiosos-de-arquivos-secretos.shtml

Filmes revelam ajuda de Pio XII aos judeus na SGM. - Foram descobertos filmes que mostram a enorme atividade de ajuda que o Papa Pio XII desenvolveu durante a Segunda Guerra Mundial a favor de todas as vítimas, independentemente de sua religião.
http://www.2guerra.com.br/novosite/index.php?option=com_content&view=article&id=738:filmes-revelam-ajuda-de-pio-xii-aos-judeus-na-sgm&catid=94:artigos&Itemid=32


4- A Carta indígena - A desonesta e omissa jornalista mostrou uma carta indígena escrita em 1887, “feita com o tronco de uma árvore” e enviada ao Papa Leão XIII, mas “inteligentemente” omitiu que o chefe da tribo indígena Ojibwa na carta, chama Leão XIII de "grande mestre das preces que cumpre as funções de Jesus".

Por que será que a jornalista fez questão de comentar caluniando o conteúdo dos outros documentos e omitiu o conteúdo desta carta? Certamente faltou uma lenda negra protestante para este caso.

O povo católicos não merece o mau-caratismo da espírita Rede Globo, nem a má fé e falta de profissionalismo da senhora Ilze Scanparini, em Roma, num sábado de Aleluia.


Notas:

(1) Scientifc Blunders: A Brief History of How Wrong Scientists Cam Sometimes Be,

Roberts yuongson, Carrol & Graf Publishers, 1998.

(2) Mariano Artigas e Melchor Sánchez de Toca, Galileo y el Vaticano. Historia de la Comisión Pontificia de Estudio del Caso Galileo (1981-1992) (Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos, 2008).)

(3) Por Mariano Artigas, professor de Filosofia da Ciência na Universidade de Navarra (Espanha), co-autor do livro “ Galileo en Roma. Crónica de 500 días” e autor do livro “Filosofia da Natureza”.

A Rede Globo e as Mentiras Sobre os Documentos “Secretos” do Vaticano

Por Fernando Nascimento


A mal intencionada jornalista Ilse Scamparine, da Rede Globo, em pleno sábado de Aleluia, (e só porque era dia memorável católico, pois assim manda a praxe dos hereges), no Jornal Nacional do dia 7/4/2012, resolveu mais uma vez com suas desinformações, agredir a Igreja Católica num dia santo, isso direto de Roma, valendo-se das desonestas mentiras estratégicas protestantes (lendas negras), que tanto apregoa vez por outra vendendo-as como “informação”.


...

A jornalista apresentava a exposição "Lux in arcana" que reúne documentos valiosos da Igreja, que está acontecendo nos museus do Capitólio, em Roma, como sendo uma “exposição de documentos secretos do Vaticano”, e caluniando a rodo, pronunciava uma mentira protestante e anti-histórica para cada documento que apresentava sem os ter lido.

A exposição "Lux in arcana" de antigos documentos valiosos da Igreja, está em cartaz desde 29 de fevereiro e vai até 9 de setembro, mas a desonesta e espírita Rede Globo escolheu coincidentemente o sábado de Aleluia, para com suas distorções criminosas vender mais uma vez a Igreja como vilã, usando a desonestidade da senhora Ilze Scamparini.

Eis o trecho do Jornal Nacional onde a Globo caluniava sobre os documentos:

http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-nacional/v/arquivos-secretos-do-vaticano-sao-revelados/1893952/


Cassiodoro Reina

1- O processo de Galileu - A jornalista afirmava em forçado tom melancólico, que Galileu (trêmulo) foi condenado por sustentar que a terra era o centro do universo. Para isso a jornalista foi astuta o bastante ao tirar proveito da decoração ambiental do museu, que simbolizava o fogo luz da era medieval (era dos documentos), para fazer uso maldoso das chamas associando-as à inquisição das anti-católicas lendas negras protestantes. Ela caluniou que “muitos” morreram na fogueira, mas não citou nome algum e ainda culpou o Tribunal católico por isso. – Uma mentira vergonhosa, forjada pelo protestante Casidoro Reina que se escondia atrás do pseudônimo de “Montanus”!

Erroneamente ou por má fé, muitos que se aventuram a falar sobre o modo de justiça dos tempos medievais, atribuem as sentenças de morte simplesmente à “Inquisição”, contabilizando isto à Igreja Católica, o que é uma injustiça. Na verdade existiam três Tribunais distintos: 1- o Tribunal civil dos reis (que matava na fogueira e queimou os Templários e muitas bruxas); 2- o Tribunal protestante dos protestantes que usurparam países católicos (que matava na fogueira e queimou Miguel Servet e 20 mil bruxas só na confissão de Benedict Carpzov); 3- e o Tribunal católico (que era o mais indulgente e possuía proibição papal de se atentar contra a saúde ou vida do acusado. Daí Galileu, Casanova, Lutero, Casidoro Reina e muitos outros terem morrido na velhice de causas naturais, pois as sentenças do Tribunal católico eram a absolvição, ou a excomunhão, e estava limitado a julgar apenas católicos, e somente católicos, que promoviam heresia contra a fé).

Geralmente omitem essas regras do Tribunal católico, e também que a Igreja proibiu o livro proposto que recomendava torturas aos acusados, ou mesmo que foi a Igreja Católica que contribuiu decisivamente para o fim das mortes em outros tribunais.

A Verdade: Galileu foi processado em 1633 por ter violado uma disposição que lhe foi feita em 1616. A disposição de 1616, que Galileu não cumpriu, proibia-o de ensinar o heliocentrismo, que foi descoberto décadas antes pelo padre Copérnico e financiado pelo Papa Paulo III, e que ainda não havia sido confirmado unanimemente pela ciência. Sem uma física como a de Newton, sem uma prova ótica como o movimento da terra, a coisa não se podia explicar. O próprio Galileu diante de outros cientistas em seu julgamento não foi capaz de provar cientificamente o heliocentrismo, ou seja, a teoria que dizia que o sol está no centro e a terra se move ao redor dele. Só mais tarde com novos instrumentos e estudos isso pode ser provado. Não só isto, Galileu havia conseguido fraudulentamente o imprimatur, enganou a quem o concedeu dizendo que era uma exposição imparcial, mas não era nada imparcial. Por este motivo foi acusado e, portanto, submetido a processos, ou seja, submetido a um processo disciplinar.

Outro aspecto importante a levar em conta é que, ainda que as críticas de Galileu à posição tradicional estavam fundamentadas, nem ele nem ninguém possuíam naquele tempo argumentos para demonstrar que a Terra se move ao redor do Sol. Galileu tentou prová-lo citando o movimento das marés, desde então, como sabemos, o argumento das marés estava errado. Só para bem situar as pessoas, antes disso tudo Galileu havia “provado” matematicamente a existência do fictício inferno de Dante Alighieri. (1)

Galileu nunca foi condenado como herege, nem tampouco o heliocentrismo foi declarado como herético. Foi-lhe imposta uma penitência saudável, que consistia em prisão domiciliar, onde trabalhava normalmente, e recitar uma vez na semana os sete salmos penitenciais. Sua filha se ofereceu para fazê-lo no lugar dele. Não esteve na prisão nem um só momento, em atenção à sua fama, à sua idade e à consideração que tinha; foi tratado sempre com grande admiração.

Ao contrário do que a velhaca jornalista tenta passar, Galileu amava a Igreja, e diz, exagerando (Galileu) como faz sempre, em uma carta a um nobre francês: “Outros podem ter falado mais piamente e mais doutamente, mas nenhum mais cheio de zelo pela honra e a reputação da Santa Mãe Igreja do que escrevi eu”. É exagerado, mas, em todo caso, demonstra que é verdade. Como dizia João Paulo II, a verdade histórica dos fatos está muito longe da imagem que se criou posteriormente em torno de Galileu.

Galileu morreu na velhice, e sempre foi católico até o último dia de sua vida, e repousa até hoje dentro de uma Igreja católica.

A maior injustiça neste caso é os caluniadores sempre omitirem que foi o padre Copérnico, o verdadeiro descobridor do heliocentrismo, décadas antes de Galileu o defender cegamente. Por mais que a atitude dos que condenaram Galileu pareça exagerada, na realidade responde a uma lógica. (2)

Max Planck

Hoje sabemos que a Igreja fez muito bem, defendendo prudentemente as Escrituras quando Galileu a questionou. As Escrituras afirmam que “o sol se deteve ... quase um dia inteiro” (Josué 10,13), demonstrando um excepcional milagre divino, onde quase não houve noite no fim do dia. Não há contradição aí, a menos que alguém queira discutir com Max Planck e Albert Einstein (da Teoria da Relatividade):

"Se tomarmos, por exemplo, um sistema de referências fixamente ligado com a nossa Terra, teremos de afirmar que o Sol se move no céu; se, inversamente, deslocarmos o sistema de referência para uma estrela fixa, o Sol encontra-se em repouso. Na oposição entre estas duas formulações não existe contradição nem obscuridade: trata-se somente de duas maneiras diferentes de considerar as coisas. Segundo a teoria física da relatividade, que atualmente pode ser considerada como aquisição científica assegurada, ambos os sistemas de referência e os modos de consideração que lhes correspondem são igualmente corretos e igualmente justificados, e é fundamentalmente impossível, sem arbitrariedade, decidir entre eles através de quaisquer medições ou cálculos".(Max Planck, in Vorträge und Erinnerungen, Stuttgart, 1949, p. 311).

Isto claramente prova que a Igreja, não estava “errada”, como pregam certos indoutos linguareiros, para rapinar na ignorância. Além do que no texto da sentença a Galileu não aparece em nenhum momento citado o Papa; portanto, esse documento não pode ser considerado como um ato de magistério pontifício, e menos ainda como um ato de magistério infalível nem definitivo. (3)


2- A confissão dos Templários - A jornalista afirma que um pergaminho de 60 metros contém o processo contra a Ordem dos Templários da França, acusada de heresia pelo Papa Clemente V. - Uma mentira vergonhosa!

A Verdade: o pergaminho não contém nenhuma acusação ou condenação do Papa aos Templários, mas a confissão dos templários diante de três cardeais enviados pelo Papa ao castelo de Chinon. Quem condenou os templários e os sacrificou na fogueira foram os corruptos reis da época, valendo-se de falsas acusações e torturas, para se apoderarem dos bens da Ordem.

A publicação desse documento caluniado pela jornalista, dissipa e deixa claro todas as dúvidas que por interesse se verteram durante esses séculos sobre a Ordem do Templo e que tanto dano causaram à imagem da Ordem, deixando claro que:

1. O Papa Clemente V nunca esteve convencido da culpabilidade da Ordem do Templo.

2. A Ordem do Templo, seu Grão Mestre Jacques de Molay e os demais templários presos, muitos deles justiçados posteriormente, foram absolvidos pelo Santo Padre.

3. O Templo nunca foi dissolvido, senão suspenso.

4. O Papa Clemente V nunca acreditou nas acusações de heresia e por isso permitiu aos templários justiçados receber os Santos Sacramentos.

5. Clemente V nega as acusações de traição, heresia e sodomia pelas quais o Rei da França acusou o Templo.

6. O processo e martírio de templários foi um “sacrifício” para evitar um cisma na Igreja Católica, que não compartilhava em sua grande maioria das acusações do Rei da França, e muito especialmente da Igreja francesa.

7. As acusações foram falsas e as confissões conseguidas sob torturas.

Fonte: http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=10172


3- O Papa Pio XII - Em tom pilhérico, a aleivosa jornalista afirma que na exposição não há nada sobre o Papa Pio XII, segundo ela “acusado de se omitir diante da matança de judeus pelos nazistas.” - Uma mentira vergonhosa!

A verdade: Há sim, muito na exposição que contradiz a jornalista , sobre a inocência e bravura do Papa Pio XII. A jornalista apenas omitiu e preferiu fazer eco a uma caduca difamação maquinada e já refutada pelo jornalista Olavo de Carvalho, que começou com a caluniosa peça teatral “O Vigário”(1963), do protestante Rolf Hochhuth, e culminou no fantasioso livro do desonesto John Cornwell, “O Papa de Hitler” (1999), sendo de cabo a rabo essa farsa, uma criação da KGB.
Confira tudo aqui: http://www.olavodecarvalho.org/semana/070201jb.html

O Papa jamais silenciou diante do massacre dos judeus. Repetem essa mentira para vê-la tornar-se verdade. Os meios de comunicação da época são testemunhas letais contra os caluniadores.

Veja os Editoriais do New York Times nos anos da guerra sobre Pio XII:

“A voz de Pio XII é uma voz solitária no silêncio e na escuridão envolvendo a Europa neste Natal. O Papa reitera o que antes já havia dito. De modo geral, ele repete, ainda que mais claramente, o plano de cinco diretrizes que ele primeiro enunciara em sua mensagem de Natal no início da guerra, em 1939. (...)”

http://pioxiicaluniado.blogspot.com.br/2008/10/o-editorial-do-new-york-times.html

Manchester Guardian elogia o Vaticano: "o mais
enérgico defensor  da Polônia torturada".

Em janeiro de 1940, por exemplo, o Papa deu instruções à Rádio Vaticana de que revelasse as "horríveis crueldades da selvagem tirania" que os nazistas estavam infligindo aos judeus e aos católicos poloneses. Dando notícia da transmissão uma semana depois, o Defensor Público dos judeus de Boston reconheceu-a por aquilo que era: "Uma denúncia explícita das atrocidades perpetradas pelos alemães na Polônia ocupada pelos nazistas, declarando abertamente que são uma afronta à consciência moral de toda a humanidade".
O New York Times escreveu em seu editorial: "Hoje o Vaticano falou, com uma autoridade que não pode ser posta em discussão, e confirmou os piores presságios de terror que emergem das trevas da Polônia". Na Inglaterra, o Manchester Guardian elogiou o o mais enérgico defensor da Polônia torturada".
http://www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/opapajusto.html

Ao contrário do que afirmava a omissa e desonesta jornalista, ao dizer que não havia nada ali sobre o Papa Pio XII, há sim documentos que defendem a atitude do papa Pio XII, entre eles, está um relatório do núncio Francesco Borgongini-Duca que visitou sete campos de concentração na Itália, em 1941, e uma carta de agradecimentos de pessoas detidas nos campos, endereçada ao papa.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1055317-vaticano-expoe-documentos-valiosos-de-arquivos-secretos.shtml

Filmes revelam ajuda de Pio XII aos judeus na SGM. - Foram descobertos filmes que mostram a enorme atividade de ajuda que o Papa Pio XII desenvolveu durante a Segunda Guerra Mundial a favor de todas as vítimas, independentemente de sua religião.
http://www.2guerra.com.br/novosite/index.php?option=com_content&view=article&id=738:filmes-revelam-ajuda-de-pio-xii-aos-judeus-na-sgm&catid=94:artigos&Itemid=32


4- A Carta indígena - A desonesta e omissa jornalista mostrou uma carta indígena escrita em 1887, “feita com o tronco de uma árvore” e enviada ao Papa Leão XIII, mas “inteligentemente” omitiu que o chefe da tribo indígena Ojibwa na carta, chama Leão XIII de "grande mestre das preces que cumpre as funções de Jesus".

Por que será que a jornalista fez questão de comentar caluniando o conteúdo dos outros documentos e omitiu o conteúdo desta carta? Certamente faltou uma lenda negra protestante para este caso.

O povo católicos não merece o mau-caratismo da espírita Rede Globo, nem a má fé e falta de profissionalismo da senhora Ilze Scanparini, em Roma, num sábado de Aleluia.


Notas:

(1) Scientifc Blunders: A Brief History of How Wrong Scientists Cam Sometimes Be,

Roberts yuongson, Carrol & Graf Publishers, 1998.

(2) Mariano Artigas e Melchor Sánchez de Toca, Galileo y el Vaticano. Historia de la Comisión Pontificia de Estudio del Caso Galileo (1981-1992) (Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos, 2008).)

(3) Por Mariano Artigas, professor de Filosofia da Ciência na Universidade de Navarra (Espanha), co-autor do livro “ Galileo en Roma. Crónica de 500 días” e autor do livro “Filosofia da Natureza”.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico”

Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54



A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.


Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal),referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.


Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!


A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe. Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção


Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.


A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.


Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).


Cardeal Raymundo Damasceno Assis


Arcebispo de Aparecida


Presidente da CNBB


Leonardo Ulrich Steiner


Bispo Auxiliar de Brasília


Secretário Geral da CNBB



Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico”

Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54



A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.


Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal),referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.


Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!


A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe. Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção


Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.


A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.


Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).


Cardeal Raymundo Damasceno Assis


Arcebispo de Aparecida


Presidente da CNBB


Leonardo Ulrich Steiner


Bispo Auxiliar de Brasília


Secretário Geral da CNBB



terça-feira, 10 de abril de 2012

VOTEM NÃO! Enquetes - Você acha que a mulher grávida de um feto anencéfalo pode escolher se interrompe ou não a gestação?

VOTEM NÃO!!!

Jornal do Brasil - Enquetes - Você acha que a mulher grávida de um feto anencéfalo pode escolher se interrompe ou não a gestação?

Jornal do Brasil - Enquetes - Você acha que a mulher grávida de um feto anencéfalo pode escolher se interrompe ou não a gestação?

A propósito da votação que haverá no STF no dia 11/04/2012, o site do Jornal do Brasil está promovendo uma enquete pedindo a nossa opinião sobre o tema.

Não deixe de responder NÃO no seguinte link:

http://www.jb.com.br/enquetes/2012/04/voce-acha-que-a-mulher-gravida-de-um-feto-anencefalo-pode-escolher-se-interrompe-ou-nao-a-gestacao-2/

No dia 09/04/2012 às 14:40 a votação estava 66% Sim contra 33% Não

Vamos reverter esse resultado!

Jornal do Brasil - Enquetes - Você acha que a mulher grávida de um feto anencéfalo pode escolher se interrompe ou não a gestação?

A propósito da votação que haverá no STF no dia 11/04/2012, o site do Jornal do Brasil está promovendo uma enquete pedindo a nossa opinião sobre o tema.

Não deixe de responder NÃO no seguinte link:

http://www.jb.com.br/enquetes/2012/04/voce-acha-que-a-mulher-gravida-de-um-feto-anencefalo-pode-escolher-se-interrompe-ou-nao-a-gestacao-2/

No dia 09/04/2012 às 14:40 a votação estava 66% Sim contra 33% Não

Vamos reverter esse resultado!