terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Forças de descristianização



Blog do Padre Elílio



Na América Latina existe, sem dúvida, um movimento muito forte que visa a destruir as suas raízes cristãs, que ainda são muito vivas no coração do povo. Infelizmente, vivemos um processo de descristianização, que, ao que parece, está sendo muito bem arquitetado por adeptos de uma ideologia secularista e pós-modernista.

O secularismo se expressa pelo banimento de Deus e dos valores religiosos da vida social ou pública. Não se pergunta se tais valores estão em conformidade com a razão e com a dignidade humana. Simplesmente não se quer que as expressões da fé em Deus interfiram no âmbito da sociedade como tal. Assim, chega-se mesmo a proibir o uso de símbolos religiosos no âmbito público, como tem acontecido já em alguns países. O pós-modernismo se expressa pelo descrédito à verdade e pelo relativismo moral. Nesse sentido, a religião fica restrita ao âmbito do privado e entendida como simples escolha do gosto pessoal, sem nenhum vínculo com a verdade ou com o bem moral ou social.

Algumas estratégias usadas para descristianizar nossa América Latina:

a) Dar a crer que o povo fiel pode seguir a Jesus Cristo sem pertencer à Igreja; ora, se a Igreja se enfraquece, a fé aos poucos vai cedendo lugar aos modismos de cada época (um certo discurso dos evangélicos que apregoa Cristo sem religião muito contribui para isso);

b) Apagar da mente dos latino-amercanos a imagem de Jesus Cristo Deus e homem, para reduzi-lo a um simples homem, ainda que tomado como um grande vulto da história da humanidade;

c) Extirpar a noção mesma de Deus pela falsa ideologia do cientificismo (a ciência negaria Deus), do sociologismo (Deus seria apenas uma função social), do psicologismo (Deus seria apenas uma criação de nossas necessidades ou enfermidades psíquicas); e pelo banimento do nome de Deus da vida social (censura da manifestação pública da fé);

d) Enfraquecer a família tradicional, já que é nela que se forja a personalidade e se dão os primeiros passos no caminho da fé;

e) Exaltar a liberdade humana a ponto de dizer que o certo e o errado não existem objetivamente, mas resultam da escolha de cada um, o que leva ao relativismo moral, à disseminação galopante das drogas e à libertinagem sexual, como temos assistido...

Veja que não está fácil crer em Cristo hoje em dia, como, aliás, nunca o foi.

ENC: Constituição Pró-Vida da Hungria sob Ataque

Compartilho com todos vocês um importante informativo sobre a vida. Leiam abaixo:








Friday Fax













—30 de janeiro de 2012 | Vol 15, No 7C-FAMFAǁ SUA ASSINATURAARQUIVOS PESQUISABLOG NA ONUCONTRIBUA




































Caros Colega

A reportagem de Susan Yoshihara hoje trata da constituição muito pr󭶩da e pr󭦡mília da Hungria que está sendo atacada por forças esquerdistas nas instituiçeuropeias.

A reportagem de Timothy Herrmann trata do Uruguai, que acabou de mudar suas leis sobre aborto e como os Artigos de San Jos頦oram usados por aqueles que defendem a vida. Você poderá ver os Artigos de San Jos頥m www.sanjosearticles.org.

Divulgue a notícia.

Sinceramente,

Austin Ruse
Presidente


Hungria Desafia Críticos com Nova Lei em Defesa da Família



Dra. Susan Yoshihara

NOVA IORQUE, 27 de janeiro (C-FAM) Líderes húngaros aprovaram uma lei que protege a família tradicional, desafiando continuas críticas de que sua nova constituição restringiria o aborto e a homossexualidade.

A nova lei diz que a família, baseada no casamento de um homem e uma mulher cuja missão 頣umprida atrav鳠da criação de filhos, 頵ma comunidade autônoma… estabelecida antes do surgimento da lei e do Estado e que o Estado tem de respeitá-la como questão de sobrevivência nacional. A nova lei diz: A vida embrionária e fetal deverá ter garantido o direito à proteção e respeito desde o momento da concepção, e o Estado tem de incentivar circunstâncias favoráveis para o cuidado das crianças. A lei obriga os meios de comunicação a respeitar o casamento e a responsabilidade de criar e educar filhos e concede aos pais, em vez de ao Estado, a responsabilidade principal na proteção dos direitos da criança. A lei enumera as responsabilidades para os menores de idade, inclusive o respeito e o cuidado dos pais idosos. Leia mais







Senador Defende Artigos de San Jos項nquanto Uruguai Avança para Legalizar o Aborto

Timothy Herrmann

NOVA IORQUE, 27 de janeiro (C-FAM) Uma coalizão esquerdista dentro do Senado do Uruguai recentemente aprovou um projeto de lei que legalizará o aborto dentro do primeiro trimestre de gravidez. O projeto foi aprovado apertadamente por três votos, com dezessete senadores a favor da legalização e catorze contra. Em novembro passado, um projeto de lei semelhante foi derrotado por uma coalizão de conservadores que usaram os Artigos de San Jos頰ara defender o direito à vida e para refutar as afirmaçde que existe um direito internacional ao aborto. Leia mais


































www.c-fam.org




Redator-chefe – Austin Ruse
Editora-geral – Wendy Wright
Vice-editora-geral – Lisa Correnti
Correspondentes – Dra. Susan Yoshihara, Ph.D. e Timothy Herrmann


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

FSSPX e Santa Sé: e agora?



Fratres in Unum.com de G. M. Ferretti



Por Alessandro Gnocchi e Mario Palmaro, Il Foglio, 27 de janeiro de 2012

Fonte: Rorate-Caeli | Tradução: Fratres in Unum.com

O acordo será feito ou não? O diálogo entre a Santa Sé e a Fraternidade de São Pio X [FSSPX / SSPX], fundada pelo Monsenhor Marcel Lefebvre, entrou em uma fase decisiva. O resultado deste diálogo é, acima de tudo, a grande preocupação do Papa Bento XVI, que o encorajou e nutriu pessoalmente; ele também é uma grande preocupação de todos os padres, religiosos e fiéis leigos que estão com a Fraternidade; ele é uma grande preocupação para grande parte do mundo católico que não faz parte da FSSPX, mas que está ao lado da Tradição. Por motivos diferentes, o catolicismo progressista e o mundo secular estão observando (a situação) com grande atenção e algum nervosismo.

Em outras palavras: a partida que está sendo disputada é importante e difícil, porém, um acordo não é impossível. Grande parte da resistência poderá desaparecer se considerarmos que ao discutir as questões canônicas, esta ocorre através de meios diplomáticos, também porque a resolução canônica da Fraternidade está em jogo. Neste caso estamos nos movendo em terreno misto onde é fundamental distinguir os níveis, o processo, que, objetivamente, nem sempre é fácil.

O caso prossegue em terreno instável. Se você puder compreender a desorientação de Roma com relação às hesitações da FSSPX, você também tem que compreender a perplexidade da Fraternidade quando ela reclama que Roma lhes pede algo que não foi pedido a ninguém, para que eles ostentem aquela categoria capciosa chamada “plena comunhão”.

Nesse ponto, nenhum dos dois lados pode esperar que o outro pague um preço impagável: por um lado, Roma não pode pedir que a Fraternidade São Pio X renegue a sua identidade; por outro, os lefebvristas não podem esperar que Roma perca o prestígio, com uma rendição incondicional e uma volta à forma no atual mundo católico como num conto de fadas, que objetivamente, é um acúmulo de muitas coisas contrastantes.

O sucesso das conversações exige uma conscientização que saiba como manter a fé e o realismo juntos. Por um lado, a visão sobrenatural: a crença de que a Igreja está em Roma (ela está em qualquer caso) apesar do fato de que ela está passando uma das mais graves crises em sua história; por outro lado, o caminho estreito do realismo, que objetiva dar à Fraternidade São Pio X a possibilidade de “ter a experiência da Tradição” de acordo com a fórmula que foi cunhada pelo próprio Mons. Marcel Lefebvre.

Mesmo que pareça fora de proporção, grande parte da responsabilidade reside com os sucessores de Lefebvre. Na história da Igreja a figura do anão que carrega o gigante em seus ombros é recorrente. É uma tarefa que, além do rigor moral e doutrinal, exige humildade e caridade, e o entendimento de que Roma é auxiliada pela permanência com Roma. Porém, a medida que o tempo passa, há um risco maior de pensar que existe somente uma alternativa entre dois (caminhos); a sirene que não convida a nenhuma resolução porque as condições na Igreja são muito sérias; e a sirene que convida à resolução sem discussão porque no final ‘tudo está bem’. No sentido mais profundo, nenhum dos caminhos se encaixa bem com uma instituição como a Fraternidade São Pio X, que nasceu em conseqüência da crise inquestionável que atingiu a Igreja após o Concílio Vaticano II.

Além das duas alternativas mencionadas acima, existe uma terceira alternativa e neste caso, ela é mais ou menos assim: a questão precisa ser resolvida tão logo possível precisamente porque a situação é grave, para o bem de toda a Igreja.

Nesse esforço, a Fraternidade São Pio X não pode ser deixada só com uma tamanha responsabilidade. O Papa Bento XVI é o avalista disso. Não se pode negar que esse Papa marcou o seu pontificado ao devolver a honra da Missa Gregoriana, revogando as excomunhões dos bispos da Fraternidade e iniciando as discussões doutrinais sobre questões polêmicas. Essas são todas as condições solicitadas pelos herdeiros de Mons. Lefebvre. Esse fato não pode ser ignorado pela FSSPX nem pelos negociadores que representam Roma. Os últimos estão muitíssimo cientes de que há mais catolicismo na comunidade lefebvrista (embora eles estejam em situação canônica irregular) do que em muitas comunidades regulares dentro do mundo católico. Chegou a hora de acabar com esse paradoxo, através de uma ação de boa vontade acompanhada de senso comum, de ambos os lados.

[Tradução para o inglês: Colaboradora Francesca Romana. Gnocchi e Palmaro, autores católicos
tradicionais, escreveram "
Report on Tradition - In conversation with the successor
of Monsignor Lefebvre
"]

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Marcha pela Vida reuniu 400 mil pessoas em Washington e a imprensa cala. uma vez mais



WASHINGTON DC, 26 Jan. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- 400.000 pessoas de todo o país se reuniram na segunda-feira 23 de janeiro em WashingtonDC na célebre Marcha pela Vida que a cada ano pede pelos não nascidos nos Estados Unidos. Como já é tradição os grandes meios de comunicação ignoraram o evento.

A reunião congregou a jovens, mulheres, homens e crianças de todo o país que durante várias horas suportaram intenso frio, neblina e até chuva enquanto percorriam as principais ruas da capital americana até a sede do Capitólio.

A marcha foi realizada um dia depois do aniversário número 39 da decisão judicial Roe V. Wade da Corte Suprema que legalizou o aborto nos Estados Unidos.

Os manifestantes se reuniram no National Mall para escutar as dissertações de deputados e líderes pró-vida.

O Presidente da Câmara de Representantes, John Boehner (Republicano-Ohio), afirmou aos manifestantes que "a vida e a liberdade" são dois princípios fundamentais que se entrelaçam para "formar o núcleo de nosso caráter nacional."

"Quando afirmamos a dignidade da vida, afirmamos nosso compromisso com a liberdade", disse. Quando não somos capazes de defender a vida, "a liberdade se vê diminuída."

Boehner –que tem 11 irmãos– pronunciou umas palavras de abertura na marcha, nas quais recordou que "a vida humana não é uma mercadoria política ou econômica", acrescentou que a defesa da vida "não é uma questão de partido" mas tema de princípios.

Por sua Marcha, o deputado Chris Smith (Republicano-Nova Jersey), explicou ante a multidão que a morte violenta de crianças inocentes "não é um valor americano".

Ele agradeceu aos presentes na marcha pela seu "abnegada luta pela oração, o jejum e as obras" para participar do que ele chamou "o maior movimento de direitos humanos na terra."

Imprensa em silêncio

Os cantos e gritos dos manifestantes se escutaram em toda o percurso mas foram ignorados por meios importantes como o jornal New York Times.

Kristen Walker, vice-presidenta da organização pró-vida New Wave Feminists, disse que há quem "queir faze-nos acreditar que quase meio milhão de pessoas tomando as ruas cada ano pelo aniversário da decisão Roe Vs. Wade não é de interesse jornalístico porque ocorre todos os anos".

Além disso, denunciou que há outros meios como o Washington Post que deram certa cobertura ao evento, mas reduzindo-o a um enfrentamento com os abortistas e alguns comentários em seus blogs online.

O Washington Post "manipulou um evento no qual centenas de milhares de americanos livres de todo o país se reuniram na capital de sua nação para fazer que sua voz seja ouvida, e o apresentou como um pequeno e feio confronto entre fanáticos".

Segundo Walker, a intenção da imprensa secular majoritariamente abortista é apresentar os pró-vida como "um grupo marginal de fanáticos" e desmoralizar os organizadores.

"Quase todos os canais, jornais e revistas são a voz a favor do aborto. Estamos em inferioridade numérica, mas não nos calaremos. A chave para ganhar a guerra da informação quando se trata do aborto está nos novos meios de comunicação" como as redes sociais.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Dom Gómez preside Missa por 54 milhões de bebês mortos pelo aborto nos EUA



LOS ANGELES, 25 Jan. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Arcebispo de Los Angeles (Estados Unidos), presidiu uma Missa de réquiem pelos mais de 53 milhões de bebês abortados nesse país desde que a Corte Suprema legalizou o aborto com a sentença Roe vs Wade em 1973.

Em sua homilia na Catedral de Nossa Senhora de Los Angeles no sábado 21 de janeiro, o Arcebispo assinalou que "não podemos jamais deixar de fazer que o mundo saiba a verdade" já que a humanidade das pessoas não é uma "verdade religiosa ou católica" e sim uma "verdade da biologia e da ciência".

O Prelado criticou a sentença da Corte Suprema que em 1973 deu ao estado a potestade de reger os direitos das pessoas.

As palavras do Arcebispo foram pronunciadas um dia depois de que a administração Obama anunciasse que não ampliará a isenção para os grupos religiosos que se opõem ao pagamento de planos de seguro médico para seus empregados que incluem esterilização e anticoncepcionais, inclusive os de efeito abortivo.

Dom José Gómez se referiu ao Evangelho do dia, que narra a fuga ao Egito da Sagrada Família para evitar que o Menino Jesus fosse assassinado logo que o rei Herodes ordenou acabar com todos os pequenos varões com menos de dois anos.

O Arcebispo alentou a rezar aos Santos Inocentes pelo estado da Califórnia e pelos Estados Unidos, e advertiu que ainda "existem Herodes" que aceitam e promovem a injustiça do aborto.

"O rei Herodes é um símbolo de todos os governantes e todas as forças de nosso mundo que temem e estão ciumentos de Deus… representa todos os que querem expulsar Deus do mundo e erradicá-lo da memória da sociedade", disse o Prelado.

O amparo da vida humana, precisou logo, "é vital para a civilização porque em uma criança e na família vemos o amor de Deus".

Deste modo exortou os presentes a serem "guardiões do direito à vida" como São José quando respondeu à voz de Deus que lhe pediu partir para o Egito.

"Precisamos dizer ao mundo as boas notícias deste Menino, que o Filho de Deus se fez carne no seio de Maria e que cada filho de uma mãe pode ser o filho de Deus", concluiu.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Cadê os confissionários?

Confessionários – uma treliça, pelamordideus!

Por A Catequista

Confessar os pecados é uma prova de amor a Cristo. Só o amor (ok, e talvez
uma pitada de medinho do Inferno) faz com que alguém exponha as suas piores
debilidades a outra pessoa, muitas vezes a um estranho. Se o pecador tem um
mínimo de vergonha na cara, confessar-se já é em si uma penitência.

confessionario_homer_simpsonQuando atrelou o perdão dos pecados à confissão
dos mesmos aos seus Apóstolos (Jo 20:23), Jesus determinou que um gesto
concreto de arrependimento deveria ser realizado. Pedir perdão ao Deus
“escondido” e impessoal é muito fácil; mas declarar as faltas a outra pessoa
é agulhada na nossa prepotência.

Eu confesso: tenho vergonha de me confessar. Já deixei de pecar muitas
vezes, só pra não ter que me confessar depois! Não estou bem certa, mas algo
me diz que eu não sou a única pecadora acanhada da paróquia. Quanto a isso,
já ouvi algo do tipo: “Ah, mas na hora de pecar não teve vergonha de Deus,
que estava vendo!”. Tudo bem, Ele sempre me vê, mas o oposto não ocorre;
lamentavelmente, nem sempre eu me dou conta da Sua doce Presença.

Ainda bem que tenho óleo de peroba aqui em casa: passo na minha cara-de-pau
e saio pra me confessar, sempre que necessário. Mas imagino que a vergonha
possa frear a intenção de muitas pessoas em buscar o perdão de Deus,
desestimulando a sua ida ao confessionário. Estas pessoas estão erradas?
Sim, é claro. Por outro lado, o ambiente em que a maioria dos confessores se
propõe a confessar não é convidativo.

Atualmente, quase todas as paróquias dispõem de “salas de atendimento dos
sacerdotes” ou algo do tipo. Você tem que ficar cara a cara com o padre, e
não conta mais com aquela tão conveniente treliça, que vela o rosto dos
penitentes nos confessionários tradicionais. Complacente com os vexados de
plantão, o nosso inesquecível João Paulo II apresentou em 2002 o Motu
Proprio Misericordia Dei (clique aqui
<http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/motu_proprio/documents/hf_jp
-ii_motu-proprio_20020502_misericordia-dei_po.html> para ler), em que
determina que as sedes para as confissões devem estar munidas de uma “grade
fixa”. Ora, se o próprio Papa mandou, porque muitos bispos e párocos fazem
ouvido de mercador?

Nesse mesmo documento, o Papa condena “a tendência ao abandono da confissão
pessoal”, devido ao recurso abusivo à “absolvição geral” ou “comunitária”,
que só deveria ser aplicada em casos extremos. Taí um puxão de orelha nos
padres que não se dedicam a atender os fiéis em confissão, e perdoam os
pecados coletivamente (sem justificativa grave), dispensando a acusação
individual das faltas.disfarce

Quanto ao confessionário de treliça, se o grande JP II foi solenemente
ignorado pelo clero em geral, quem sou eu para ter a ilusão de que meus
anseios serão atendidos? Póbi di mim. Mas, pensando bem, não é nada que não
possa ser contornado com o nosso jeitinho brasileiro… Para resguardar o
anonimato durante as confissões, os homens poderão usar bigodes postiços; já
as mulheres poderão usar leque no verão e burca no inverno!

Nãaaaao, acho que não…

Mulheres líderes da sociedade medieval



Algo inédito e que nos dias de hoje ‒ tão democráticos ‒ jamais aconteceria:

No século XII, Robert d'Arbrissel, um dos maiores pregadores de todos os tempos resolveu fixar a multidão de seguidores seus na região de Fontevrault.

Para isso ele criou um convento feminino, um masculino e entre os dois uma Igreja que seria o único local aonde os monges e as monjas poderiam se encontrar.

Ora, este mosteiro duplo foi colocado sob a autoridade, não de um abade, mas de uma abadessa.

Esta, por vontade do fundador, devia ser viúva, tendo tido a experiência do casamento.










Mosteiro de Santa María la Real de las Huelgas, Burgos


Para completar, a primeira abadessa que presidiu os destinos da Ordem de Fontevrault, Petronila de Chemillé, tinha 22 anos.

(Um parêntesis: nos dias de hoje alguém imaginaria um acontecimento destes sequer ser considerado? Pois ele aconteceu na época em que os ignorantes costumam taxar como “Idade das trevas”).

No período feudal o lugar da mulher na Igreja apresentou algumas diferenças daquele ocupado pelo homem, mas este foi um lugar iminente, que simboliza, por outro lado, perfeitamente o culto, insigne também, prestado à Virgem Maria entre os santos.

E não é curioso como a época termine por uma figura de mulher ‒ Joana D'Arc, que seja dito de passagem, não poderia, jamais, nos séculos seguintes obter a audiência do rei, sendo ela mulher, plebéia e ignorante, conseguindo mesmo assim suscitar a confiança que conseguiu, afinal.

Pobre Joana D'Arc!

Luc Besson fez um filme de Santa Joana D'Arc digna dos melhores hospícios, completamente esquizofrênica e que confundia sua vingança pessoal com o que seria a voz de Deus. Sem comentários.

(Autor: Régine Pernoud, “Idade Média ‒ o que não nos ensinaram”).

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Ex-tesoureira da Igreja Universal do Reino de Deus foi condenada por fraudes em empréstimos



Na Folha:

Após se declarar culpada e fazer um acordo com a promotoria do Estado de Nova York, a ex-tesoureira da Igreja Universal do Reino de Deus Regina da Silva foi condenada por fraudes em empréstimos. Ela recebeu uma sentença de liberdade condicional de três anos. Com isso, a ex-tesoureira da igreja não irá para a prisão, mas terá que reportar todos os seus atos para a Justiça dos Estados Unidos – e , caso se envolva em atos ilícitos, deverá ser presa. A decisão permite à ex-tesoureira viajar ao Brasil, mas ela precisa informar a Justiça norte-americana.

A Promotoria informou que Regina da Silva, que antes se dizia inocente no caso, se declarou culpada em novembro do ano passado. Ela era acusada de fraudes e falsificações para obter 11 empréstimos hipotecários que somavam US$ 22 milhões (cerca de R$ 40 milhões), entre março de 2006 e outubro de 2008. Durante as audiências realizadas para debater o caso, o advogado da ex-tesoureira, Andrew Lankler, afirmou que sua cliente não se beneficiou com as fraudes. Disse ainda que o benefício foi recebido pela Universal, o que a instituição nega. Procurado ontem pela Folha, o advogado não concedeu entrevista.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Seja homem! #RetrateSeDepJeanWyllys



É hoje! Um grande Twittaço dos católicos que exige do Deputado gay, que é fã de Che Guevara (o assassino de homossexuais, que paradoxo não?), que se retrate das m(...) que pronunciou contra S.S. o Papa Bento XVI.





Em uma verborréia incontrolável a metralhadora do “acadêmico” e deputado eleito indiretamente por votos aproveitados de outro candidato não poupou o Papa Bento XVI de ofensas, injúrias e mentiras. Ai ai ai homem, que coisa feia. Seja macho, seja homem, e #RetrateSeDepJeanWyllys . Faça jus ao que você tem entre as pernas cabra macho! Tome vergonha na sua cara!

Então é isso pessoal, a partir das 18h de hoje, 17h para nós nordestinos, metam o aço pra cima! #RetrateSeDepJeanWyllys

PS: lembrem-se, o twitter não contabiliza somente a tag #RetrateSeDepJeanWyllys, tem que vir algo escrito junto, como por exemplo: “#RetrateSeDepJeanWyllys – intolerante cristofóbico perseguidor de religiões!”

O FUNDAMENTALISMO ATEU



Voltávamos, Francisco Rezeke eu, de uma posse acadêmica em Belo Horizonte, quando ele utilizou a expressão “fundamentalismo ateu” para referir-se ao ataque orquestrado aos valores das grandes religiões que vivemos na atualidade.

Lembro-me de conversa telefônica que tive com o meu saudoso e querido amigo Octávio Frias, quando discutíamos um editorial que estava para ser publicado, sobre Encíclica do Papa João Paulo II, do qual discordava quanto a alguns temas. Argumentei que a Encíclica era destinada aos católicos e que quem não o era, não deveria se preocupar. Com sua inteligência, perspicácia e bom senso Frias manteve o editorial, mas acrescentou a observação de que o Papa, embora cuidando de temas universais, dirigia-se, fundamentalmente, aos que tinham a fé cristã.

Quando fui sustentar, pela CNBB, perante a Suprema Corte, a inconstitucionalidade da destruição de embriões para fins de pesquisa científica - pois são seres humanos, já que a vida começa na concepção -, antes da sustentação fui hostilizado, a pretexto de que a Igreja Católica seria contrária a Ciência e que iria falar de religião e não de Ciência e de Direito. Fui obrigado a começar a sustentação informando que a Academia de Ciências do Vaticano tinha, na ocasião, 29 Prêmios Nobel, enquanto o Brasil até hoje não tem nenhum, razão pela qual só falaria de Ciência e de Direito. Mostrei todo o apoio emprestado pela Academia às experiências com células tronco adultas, que estavam sendo bem sucedidas, enquanto havia um fracasso absoluto nas experiências com células tronco embrionárias. E, de lá para cá, o sucesso com as experiências, utilizando células tronco adultas, continua cada vez mais espetacular. Já as pesquisas com células embrionárias permanecem no seu estágio “embrionário”.

Trago estas reminiscências, de velho advogado provinciano, para demonstrar minha permanente surpresa com todos aqueles que, sem acreditarem em Deus, sentem necessidade de atacar permanentemente os que acreditam nos valores próprios das grandes religiões, que como diz Toynbee,em seu “Estudo da História”, terminaram por conformar as grandes civilizações. Por outro lado, Thomas E. Woods Jr., em seu livro “Como a Igreja Católica construiu a civilização Ocidental” demonstra que, além dos fantásticos avanços na Ciência realizados por sacerdotes cientistas, a Igreja ofereceu ao mundo moderno o seu maior instrumento de cultura e educação, ou seja, a Universidade.

Aos que direcionam esta guerra atéia contra aqueles que vivenciam a fé cristã e cumprem seu papel, nas mais variadas atividades, buscando a construção de um mundo melhor, creio que a expressão do ex-juiz da Corte de Haia é adequada. Só não se assemelham aos “fundamentalistas” do Próximo Oriente, porque não há terroristas entre eles.

Num Estado, o respeito às crenças e aos valores de todos os segmentos da sociedade é a prova de maturidade democrática, como, aliás, o constituinte colocou, no artigo 3º, inciso IV, da C.F, ao proibir qualquer espécie de discriminação.

*IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, é advogado tributarista, professor e prestigiado jurista brasileiro; acadêmico das: Academia Internacional de Cultura Portuguesa, Academia Cristã de Letras e Academia de Letras da Faculdade de Direito da USP; Professor Emérito das universidades Mackenzie, CIEE/O, ECEME e Superior de Guerra - ESG; Professor Honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia); Doutor Honoris Causa da Universidade de Craiova (Romênia) e Catedrático da Universidade do Minho (Portugal).

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Freud e os Illuninati

“A carreira de Sigmund Shlomo Freud mostra como um culto satânico, os Illuminati, lançou seu feitiço mórbido sobre a humanidade.
Os Illuminati se originaram da heresia judaica sabatiana do século XVII.
Sigmund Freud (1856-1939) foi um sabatiano que vendeu suas crenças satânicas pervertidas ao mundo como se fossem ciência e medicina. Os meios de comunicação e o sistema educacional controlados pelos Illuminati aclamaram-no como um grande profeta.
Os sabatianos cultuavam o sexo e se entregavam a todas as perversões sexuais imagináveis como forma de cuspir no olho de Deus. Isto é o que os satanistas fazem: incesto, pedofilia, orgias, homossexualidade, tudo que for contra a natureza e a saúde.
Freud e seus patrocinadores da B’nai Brith (Illuminati) convenceram o mundo de que o desejo sexual (libido) é a motivação primordial da vida humana e que o sexo é uma panacéia universal. Ele ensinava que a repressão dos desejos sexuais é prejudicial e resulta em neuroses e que os homens sentem ansiedade de castração e as mulheres sofrem de inveja do pênis.
Como introdução ao incesto e à pedofilia, Freud ensinava que os filhos têm sentimentos sexuais pelo genitor do sexo oposto e sentem hostilidade ao do mesmo sexo. Chegou ao extremo de afirmar que, em razão do “Complexo de Édipo”, um garoto deseja subconscientemente matar o próprio pai e estuprar a própria mãe.
O filósofo Karl Popper estava convencido de que a psicanálise freudiana tinha tão pouco método científico como a leitura da palma da mão. Para Popper, o Complexo de Édipo freudiano não tinha absolutamente nenhum fundamento científico.
Freud negava, como é típico dos satanistas, a dimensão espiritual do homem, nossa fome de Deus representado nos absolutos espirituais de harmonia, amor, verdade e beleza. A Cabala ensina que Deus não tem características. Influenciado pela Cabala, Freud ensinava que Deus é simplesmente a projeção de uma figura paterna imaginária destinada a fazer-nos reprimir nossos desejos sexuais.
Segundo a Wikipédia, Freud “é considerado um dos principais pensadores da primeira metade do século XX, em termos de originalidade e influência intelectual.”
Aprendendo com um satanista
Após entrar para a maçônica B’nai Brith em 1897, a carreira abortada de Freud começou a subir vertiginosamente.
O professor de psicologia David Bakan descreve a psicanálise freudiana como uma derivação da Cabala Luriânica e do Zohar. A Cabala Luriânica é uma formulação gnóstica do século II que foi retomada pelo herege judeu Sabbatai Levi. [Sigmund Freud e a Tradição Mística Judaica. Beacon Press, Boston 1958]
Freud conversou sobre a Cabala com um certo rabi Chaim Bloch em 1920. O rabi disse ao Prof. Bakan que os dois homens discutiram quando Freud propôs que Moisés tinha sido um faraó egípcio e não um judeu. Freud se levantou e saiu, deixando o rabi sozinho em seu estúdio. Foi aí que Bloch viu livros nas prateleiras que identificavam Freud como um seguidor de Sabbatai Levi (o fundador dos sabatianos).
Freud agradeceu aos membros da loja da B’nai Brith por seu apoio. De fato, muitos membros da loja formaram o quadro de iniciados que fundaram o charlatanismo da psicanálise.
Segundo E. Michael Jones, a Associação Psicanalítica de Freud foi estruturada como uma sociedade secreta. (Libido Dominandi, p. 122) É provável que tivesse os mesmos objetivos secretos da B’nai Brith, de subverter, explorar e escravizar.
As cartas de Freud revelam que ele considerava seus clientes como idiotas.
Ele se comparava a um leão que tinha visto em um cartum. O leão ficava olhando o relógio na hora de comer e perguntava: “onde estão meus negros?” Freud dizia que seus pacientes eram seus negros. (Jones, p. 116)
Recusando um convite de viagem, Freud escreveu que uma de suas clientes ricas “talvez se curasse durante minha ausência.”
“Meu humor depende bastante de meus ganhos. O dinheiro é um gás hilariante para mim”, escreveu (116).
Chamada de “cura pela fala”, a psicanálise era uma fraude. No dizer de Michael Jones, em troca de uma taxa, as pessoas ricas recebiam a absolvição de seus prazeres culpados e a permissão para prosseguir.
Jones acredita que a psicanálise se baseou no ritual iniciático dos Illuminati e é uma forma de controle mental.
“Ambos se baseavam em conseguir do paciente ou adepto “exames de consciência” profundos e quase confessionais, durante os quais este contava ao controlador iluminista ou ao psicoterapeuta detalhes de sua vida pessoal que poderiam ser mais tarde usados contra si. Tanto o Iluminismo como a psicanálise acabaram sendo formas disfarçadas de controle psicológico, através das quais o controlador aprendia qual era a paixão dominante dos adeptos e conseqüentemente os manipulava.” (p. 127)
No fim das contas, os psiquiatras, quer saibam ou não, fazem parte dessa sociedade secreta satânica. A verdadeira meta dos Illuminati é manter as pessoas doentes e tomar seu dinheiro. Isso explicaria por que os psiquiatras estão dopando milhões de pessoas, inclusive crianças.
O modelo de sociedade secreta pode aplicar-se à profissão médica como um todo, assim como a outras profissões.
Freud foi um precursor de Alfred Kinsey, o pervertido que se matou enquanto tentava se masturbar. Kinsey encheu seu famoso estudo, que foi patrocinado pelos Rockefellers, com padrões de comportamento de seus amigos homossexuais. Foi assim que ele convenceu os americanos de que promiscuidade e aberração eram a norma.
De modo semelhante, Freud teve um caso com a irmã de sua mulher, Minna Bernays, que dele engravidou. Suas teorias psiquiátricas sobre incesto e sexo eram tentativas de inocentar-se a si mesmo. Ironicamente, Adam Weishaupt, o organizador dos Illuminati, também engravidou a cunhada.
Freud passou por um período em que se enamorou das qualidades salutares da cocaína. Quando alguns de seus amigos ficaram viciados, ele supostamente abandonou o hábito. Contudo, segundo a Wikipédia, “alguns críticos sugeriram que a maior parte da teoria psicanalítica de Freud foi um produto colateral do seu uso de cocaína.”
Conclusão
Sigmund Freud é um exemplo de como a cultura moderna está controlada por um culto satânico cujo objetivo é degradar e escravizar a humanidade. Fomos ludibriados em nome da ciência e da medicina.
Os satanistas promovem excessos sexuais e aberrações para escravizar a humanidade. “Vale tudo” é a divisa satânica. Freud deu à sociedade permissão para se esbaldar.
O sexo livre esmaga o casamento e a família, instituições necessárias para a estabilidade e saúde da sociedade. Ele rebaixa todo relacionamento humano ao mínimo denominador comum, que é o sexo. Ele apresenta o sexo e “relacionamentos” como o único caminho para o desenvolvimento pessoal e a felicidade.
Nos últimos 200 anos, progresso e esclarecimento foram medidos em termos de aumento de licença sexual, até o ponto em que hoje nos ajoelhamos às palhaçadas dos manifestantes nus e obesos das paradas do “orgulho gay”.
Isso é “progresso” em termos satânicos. Nós somos vítimas de uma conspiração diabólica multigeracional que a cada dia fica mais desavergonhada.”
(Henry Makow, Freud's Part in Our Satanic Possession)

domingo, 15 de janeiro de 2012

Novos álbuns na nossa página do Facebook

Ultimamente tenho interagido muito no Facebook, e me espanta o alcance que essa ferramenta social tomou, bem como as pessoas encontraram formas simples, as vezes profundas, as vezes nem tanto, de manifestar seus sentimentos e opiniões: através de imagens. Afinal, uma imagem vale mais que mil palavras.

E tentando acompanhar esta tendência o §|Olhar Católico|§ em sua página no Facebook vem publicando alguns álbuns que tentam expor, defender e explicar a Doutrina Católica. Cliquem na imagem abaixo e confiram!



Não se esqueçam:

www.facebook.com/olharcatolico


 

 

sábado, 14 de janeiro de 2012

Que País é esse?

Uma fábula a álcool
Celio lPezza

Era uma vez, um país que disse ter conquistado a independência energética com o uso do álcool feito a partir da cana de açúcar.

Seu presidente falou ao mundo todo sobre a sua conquista e foi muito aplaudido por todos. Na época, este país lendário começou a exportar álcool até para outros países mais desenvolvidos.

Alguns anos se passaram e este mesmo país assombrou novamente o mundo quando anunciou que tinha tanto petróleo que seria um dos maiores produtores do mundo e seu futuro como exportador estava garantido.

A cada discurso de seu presidente, os aplausos eram tantos que confundiram a capacidade de pensar de seu povo. O tempo foi passando e o mundo colocou algumas barreiras para evitar que o grande produtor invadisse seu mercado. Ao mesmo tempo adotaram uma política de comprar as usinas do lendário país, para serem os donos do negócio.

Em 2011, o fabuloso país grande produtor de combustíveis, apesar dos alardes publicitários e dos discursos inflamados de seus governantes, começou a importar álcool e gasolina.

Primeiro começou com o álcool, e já importou mais de 400 milhões de litros e deve trazer de fora neste ano um recorde de 1,5 bilhão de litros, segundo o presidente de sua maior empresa do setor, chamada Petrobras Biocombustíveis. Como o álcool do exterior é inferior, um órgão chamado ANP (Agência Nacional do Petróleo) mudou a especificação do álcool, aumentando de 0,4% para 1,0% a quantidade da água, para permitir a importação. Ao mesmo tempo, este país exporta o álcool de boa qualidade a um preço mais baixo, para honrar contratos firmados.

Como o álcool começou a ser matéria rara, foi mudada a quantidade de álcool adicionada à gasolina, de 25% para 20%, o que fez com que a grande empresa produtora de gasolina deste país precisasse importar gasolina, para não faltar no mercado interno. Da mesma forma, ela exporta gasolina mais barata e compra mais cara, por força de contratos.

A fábula conta ainda que grandes empresas estrangeiras, como a BP (British Petroleum), compraram no último ano várias grandes usinas produtoras de álcool neste país imaginário, como a Companhia Nacional de Álcool e Açúcar, e já são donas de 25% do setor.

A verdade é que hoje este país exótico exporta o álcool e a gasolina a preços baixos, importa a preços altos um produto inferior, e seu povo paga por estes produtos um dos mais altos preços do mundo.

Infelizmente esta fábula é real e o país onde estas coisas irreais acontecem chama-se Brasil.

CELIO PEZZA é escritor

O papel da mulher na Idade Média

Há quem pense que na Idade Média o papel da mulher era o de submissão total e completo ostracismo.
Há quem cogite que se pensava que a alma da mulher não era imortal ‒ afirmação gratuitamente preconceituosa e contraditória (se a alma é espiritual e imortal, como a alma feminina não seria? Seria uma alma mortal?).
Como a Igreja seria hostil a esses seres sem alma, mas durante séculos batizou, confessou e ministrou a Eucaristia a essas criaturas?












Branca de Castela dá ordens

Não é estranho que os primeiros mártires cristãos tenham sido mulheres (Santas Agnes, Cecília, Ágata etc)?
Como venerar a Virgem Maria como cheia de graça e considerá-la desalmada? A historiografia contemporânea simplesmente apagou a mulher medieval.












Cristine de Pisan lêe para burgueses

Por exemplo, no plano social. Dentro dessa perspectiva desapareceram da história personagens como Hilda de Whitby, que no século VII fundou sete mosteiros e conventos, ou quem sabe a religiosa alemã Hroswitha de Gandersheim, autora de dezenas de peças de teatro.
Em Bizâncio, numerosas eram as mulheres na universidade. Anna Comnena fundou em 1083 uma nova escola de medicina onde lecionou por vários anos.
Eleonora da Aquitânia, enquanto rainha, desempenhou um importante papel político na Inglaterra e fundou instituições religiosas e educadoras.
Nos tempos feudais a rainha era coroada como o rei, geralmente em Rheims ou, por vezes, em outras catedrais.  A coroação da rainha era tão prestigiada quanto a do Rei. A última rainha a ser coroada foi Maria de Medicis em 1610, na cidade de Paris.
Algumas rainhas medievais desempenharam amplas funções, dominando a sua época; tais foram Eleonora de Aquitânia (+1204) e Branca de Castela (+1252); no caso de ausência, da doença ou da morte do rei, exerciam poder incontestado, tendo a sua chancelaria, as suas armas e o seu campo de atividade pessoal.
Verdade é que a jovem era dada em casamento pelos pais sem que tivesse livre escolha do seu futuro consorte.
Todavia observe-se que também o rapaz era assim tratado; por conseguinte, homens e mulheres eram sujeitos ao mesmo regime.
(Autor: Régine Pernoud, “Idade Média ‒ o que não nos ensinaram”).

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O PECADO TEM DIREITOS?

O pecado tem direitos?
(o PLC 122/2006 pretende dar direitos ao pecado do homossexualismo)

No dia 06/12/2011, o jornal O Globo publicou “CNBB e Marta fazem acordo sobre projeto que criminaliza homofobia”[1]. A notícia causou perplexidade na comunidade católica. Como poderia uma Conferência Episcopal fazer algum acordo sobre um projeto que pretende exaltar o homossexualismo e punir como criminosos os que se opõem a ele? Rapidamente a CNBB publicou uma nota oficial desmentindo o suposto “acordo”. Eis o seu inteiro teor:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Brasília, 07 de dezembro de 2011

A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por fidelidade a Cristo e à Igreja, no firme propósito de ser instrumento da verdade, vem esclarecer que, atendendo à solicitação da senadora Marta Suplicy, a recebeu em audiência, no dia 1º de dezembro de 2011, e ouviu sua apresentação sobre o texto substitutivo para o PL 122/2006.

A presidência da CNBB não fez acordo com a senadora, conforme noticiou parte da imprensa. Na ocasião, fez observações, deu sugestões e se comprometeu com a senadora a continuar acompanhando o desenrolar da discussão sobre o projeto. Reiterou, ainda, a posição da Igreja de combater todo tipo de discriminação e manifestou, por fim, sua fraterna e permanente disposição para o diálogo e colaboração em tudo o que diz respeito ao bem da pessoa humana.

Cardeal Raymundo Damasceno Assis

Arcebispo de Aparecida

Presidente da CNBB[2]

A nota gerou alívio e apreensão. Alívio por esclarecer que não houve acordo. Apreensão porque a CNBB não disse que repudiava o projeto. Ao contrário, segundo a nota, a CNBB recebeu a senadora, “fez recomendações” e “deu sugestões”, dando a entender que o projeto em si poderia ser aproveitado com emendas. Por fim, afirmou que a Igreja está disposta a “combater todo tipo de discriminação”, sem distinguir a discriminação justa da injusta.

Parece, portanto, haver um perigo real de o projeto anti-“homofobia” ser aprovado com a complacência ou ao menos com a tolerância de nosso episcopado.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Ano Novo, mídia nova!

Olá pessoal, a paz de Jesus e o amor de Maria!

Acompanhando as tendências sociais entramos 2012 com a nossa nova página no Facebook. Tá, tudo bem, já veio tarde... Mas antes tarde do que nunca, ok?

Então vão lá e curtam: www.facebook.com/olharcatolico

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Lembrando ainda que estamos no Orkut e no Twitter.

Tentarei ser mais atencioso aos pouquíssimos leitores deste velho e pequeno blog neste seu quarto ano.

sábado, 7 de janeiro de 2012

A verdade sobre o dom de línguas

“Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu. Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua. Profundamente impressionados, manifestavam a sua admiração: Não são, porventura, galileus todos estes que falam? Como então todos nós os ouvimos falar, cada um em... nossa própria língua materna? Partos, medos, elamitas; os que habitam a Macedônia, a Judéia, a Capadócia, o Ponto, a Ásia, a Frígia, a Panfília, o Egito e as províncias da Líbia próximas a Cirene; peregrinos romanos, judeus ou prosélitos, cretenses e árabes; ouvimo-los publicar em nossas línguas as maravilhas de Deus!” (At 2, 2-11)

Seria falar línguas estrangeiras REALMENTE EXISTENTES ou seriam sons aleatórios (como fazem os pentecostais)? Seriam talvez os dois ao mesmo tempo?
Como saber a verdade se existem tantas opiniões contrárias? Isso seria ou não uma legítima prática católica?
Eis o método:
1 - Analisar o que os primeiros cristãos e os reconhecidos historiadores disseram sobre o fenômeno.
2 - “QUOD UBIQUE, QUOD SEMPER, QUOD AB OMNIBUS – o que em toda parte, sempre e por todos foi ensinado, isso é católico”. São Vicente Lérins (Séc V) Comonitório.

Santo Agostinho, no século IV, disse que foi um fenômeno daquela época apenas, mas que passou!

"[...]Quem em nossos dias, espera que aqueles a quem são impostas as mãos para que recebam o Espírito Santo, devem portanto falar em línguas , saiba que esses sinais foram necessários para aquele tempo. Pois eles foram dados com o significado de que o Espírito seria derramado sobre os homens de todas as línguas, para demonstrar que o Evangelho de Deus seria proclamado em todas as línguas existentes sobre a Terra. Portanto o que aconteceu, aconteceu com esse significado e passou[...]”
Santo Agostinho (Séc IV) -Homilias em 1 Joao 6 10; NPNF2, v. 7, pp. 497-498.

Santo Agostinho ainda diz mais... Que aquelas línguas eram sinal da Igreja que estava nascendo, e que falaria todas as línguas:

“[...] Aquele vento purificava os corações da palha da carne. Aquele fogo consumia o fogo da velha concupiscência. Aquelas línguas faladas pelos que estavam repletos do Espírito Santo prefiguravam a futura Igreja, que haveria de estar entre as línguas de todos os povos[...]”. Santo Agostinho (Séc IV ) Sermao 271

São João Crisóstomo diz algo que indica serem realmente línguas existentes, faladas:

“[...] e justamente ‘no dia de Pentecostes estavam todos reunidos no mesmo lugar’ (At 2, 1) - e sofreram uma transformação radical: repentinamente tomaram consciência da Palavra de Deus em seu seio e puseram-se a comunicar em todas as línguas as maravilhas de Deus.Sao Joao Crisostomo (Sec IV) Homilia sobre 1 Corintios

Eusébio de Cesaréia, também do século IV, fala de um fenômeno onde "falavam linguas estranhas"...

“[...] um dos novos crentes, chamado Montano, quando Grato era procônsul da Ásia, deu acesso ao inimigo, levado pela ambição imoderada de ocupar os primeiros lugares. Como um possesso, em falso êxtase, pôs-se a falar em seus excessos, a proferir palavras estranhas e a profetizar de forma inteiramente oposta ao uso tradicional conservado pela antiga tradição da Igreja[...]” Eusebio, Bispo de Cesaréia (Séc IV) Historia Eclesiastica 5,16,6

Contudo, já no século II, Santo Irineu de Lião já defendia que que tratava-se de línguas faladas, pois referia-se à "raças" e "povos" quando comenta sobre este dom:

“[...] E ainda este Espírito que Lucas nos diz ter descido, depois da ascensão do Senhor, sobre os discípulos no dia de Pentecostes, com o poder de falar em todas as línguas dos povos e abrir-lhes um novo testamento. Eis por que, na harmonia de todas as línguas, cantavam hinos a Deus, enquanto o Espírito Santo reunia na unidade as raças diferentes e oferecia ao Pai as primícias de todas as nações.[...]” Irineu de Lião (Sec II) Contra as Heresias 3,17,2

Santo Tomás de Aquino, no século XIII, disse que o dom de línguas foi necessário para que pudessem pregar o evangelho aos povos no começo da Igreja, logo... deveria ser uma língua de verdade ao invés de gemidos:

“[...] Porquanto o dom de línguas devemos saber que como na Igreja primitiva eram poucos os consagrados para ensinar pelo mundo a fé de Cristo, a fim de que mais facilmente e a muitos anunciassem a palavra de Deus, o Senhor deu-lhes o dom de línguas, para que a todos ensinassem, não de modo que falando uma só língua fossem entendidos por todos, como alguns dizem, mas sim, bem literalmente, de maneira que nas línguas dos diversos povos, falassem as de todos. Pelo qual disse o Apóstolo: Dou graças a Deus porque falo as línguas de todos vós (1Co 14,18)[...]". Santo Tomás de Aquino (Séc XIII) Comentário à Primeira Carta aos Coríntios

“[...] Além disso, os discípulos enviados eram pobres e sem poder; eles não teriam encontrado facilmente, desde o começo, intérpretes fiéis para traduzir suas palavras ou lhes explicar as dos outros, principalmente por terem sido enviados a povos infiéis. Por esta razão, era necessário que Deus lhes viesse em socorro com o dom das línguas [...]
Santo Tomás de Aquino (Séc XIII) Summa Teologica 2-2. Q176

Áh, um tal de TANQUEREY, muito respeitado na Igreja Católica, quando comenta sobre os 'tipos de graça', dons, carismas... diz que esse tipo de fenômeno é raro, não é ordinário, é extraordinario.. e transitório.

“[...] já os carismas são “as graças gratuitamente dadas”, são-no principalmente para a utilidade dos outros. São, efetivamente, dons gratuitos extraordinários e transitórios[...]” TANQUEREY, Adolf. Compendio de Teologia Mistica e Ascetica, pg 716

Finalizando com o Papa Leão XIII:

“Posto isso, não é, absolutamente, admissível excogitar-se ou guardar uma segunda, mais ampla e fecunda ‘aparição ou revelação do Espírito Divino’; a que atualmente se efetua na Igreja é deveras perfeita, e nela permanecerá incessantemente até que a Igreja militante, após o percurso do seu período de lutas, seja transplantada para as alegrias da Igreja triunfante no céu” Papa Leao XIII, Enciclica Divinun Illud Múnus, n.10

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

ADPF54 ANENCEFALOS - Envie uma mensagem ao STF

Repassando para os meus leitores. Não fiquem ai parados, mandem pelo menos uma mensagem!

Atenciosamente,

Moisés Gomes.

"Odeio a intolerância dos tolerantes"

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Caríssimos Irmãos em CRISTO

PAZ E BEM

Estamos desenvolvendo uma campanha para fazer os Ministros do STF ouvirem a voz do povo sobre a questão do aborto de anencéfalos, no sentido de convencê-los a votar, na ADPF 54, a favor da vida.

Estamos lhes dirigindo este e-mail para solicitar-lhes ajuda no sentido de divulgar a campanha, participar enviando a mensagem e conclamar seus amigos e companheiros a enviar mensagens aos Ministros do STF.

É muito simples participar, basta clicar no link abaixo e na página que se abrir, seguir as instruções. Ajude-nos a salvar vidas. Por favor, retransmitam para todos os e-mails de suas listas:

www.curatorventris.org.br/avozdobrasil.php

Os nascituros anencéfalos agradecem muito.

A NOSSA META É ATINGIR UM MILHÃO DE MENSAGENS ENVIADAS AOS MINISTROS

Conheça, também, salve uma vida e o site www.anencefalos.com.br

Por favor, ajude-nos nesta campanha.

Fraternalmente e no amor de CRISTO,

CID PEREIRA
Defender a inviolabilidade da vida humana,
desde a concepção até a morte natural,
sobretudo em seu estágio intra-uterino.
www.curatorventris.org.br

ADPF54 ANENCEFALOS - Envie uma mensagem ao STF

Repassando para os meus leitores. Não fiquem ai parados, mandem pelo menos uma mensagem!

Atenciosamente,

Moisés Gomes.

"Odeio a intolerância dos tolerantes"

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Crato: Seminário Nacional das CEBs em preparação ao 13º Intereclesial



[Leia a notícia abaixo. Quantas vezes
você os nomes: “Jesus”, “Salvação”, “Sacramentos”,
“Catequese”, “Fé”, etc.? Tempos difíceis estes em que a
preocupação com as coisas terrenas prescindem as celestes
].


Crato (RV) – Realiza-se no final deste mês em Crato, CE, o Seminário Nacional das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), em preparação ao 13º Intereclesial.

O Seminário tem como objetivo aprofundar o tema: "Justiça e profecia a serviço da vida", e o lema: "CEBs, romeiras do Reino no campo e na cidade".

Participam do seminário representante dos 17 regionais da CNBB, num total de 120 pessoas. De 23 a 26 de janeiro, os delegados têm a incumbência de prepararem os seus regionais na caminhada romeira das CEBs rumo ao 13º Intereclesial, discutindo as questões pertinentes que exigem uma atitude profética, justa e sustentável das comunidades de base no campo e na cidade. Os assessores deste seminário também devem contribuir com a assessoria do 13º Intereclesial.

Na abertura, Dom Fernando Panico fará uma palestra sobre "Igreja Romeira e Missionária do Reino". Entre os temas em debate, a reforma agrária, a transposição do São Francisco, mudanças climáticas e o catolicismo popular.

Segundo a Coordenação do Intereclesial, que se realizará em 2014, este ano é o "Ano do Aprofundamento".
(BF)

Fonte

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

As doutrinas mutantes das Testemunhas de Jeová





Fonte: Apologistas Católicos

No presente artigo trataremos de como a seita das Testemunhas de Jeová ao longo de seus quase 2 séculos de existência, têm uma particularidade de possuir um conjunto de doutrinas com características mutantes a medida em que os anos vão se passando desde sua fundação em 1879. Dada esta abordagem, apresentemos agora a transformação de algumas de suas teses contraditórias ao longo dos anos, recorrendo à sua própria história como movimento, à fontes históricas primárias (as Revistas Sentinelas), à suas próprias publicações e algumas imagens representativas.

Para uma melhor compreensão de que estamos querendo demonstrar, estão enumerados ordenadamente os temas mais polêmicos que são muito utilizados por seus pregadores.

1 – O Famoso Tema : “Jesus não morreu em uma cruz e sim em um madeiro”

- Nas páginas 204 e 205 do livro “O que realmente ensina a bíblia?”, a seita afirma o seguinte:

“Primeiramente, temos que levar em conta um fator fundamental: Jesus Cristo não morreu em uma Cruz. A Palavra Grega que se traduz “cruz” é staurus, que significa basicamente “poste ou estaca”. Além do que este termo grego “nunca significou dois pedaços de madeira transversais em qualquer ângulo [...]. No grego do [novo testamento] não há nada que se der a entender dois pedaços de madeira”… É a palavra grega Xýlon, a qual significa simplesmente “madeiro” e “pedaço de pau ou poste, ou árvore” (Atos 5, 30; 10, 39; 13, 29; Gálatas 3, 13; 1 Pedro 2, 24)… Não há evidencias que as pessoas que afirmavam ser Cristãos, nos primeiros 300 anos após a crucificação de Cristo, utilizavam a cruz no culto. No entanto, no século IV, o imperador Constantino se converteu do paganismo a uma forma de cristianismo apóstata. A partir deste momento promoveu a cruz como símbolo de sua religião… a cruz não tem nada haver com Jesus Cristo. ”

Os membros da Torre de Vigia, quando se deparam com algum cristão, citam os vários textos bíblicos que relatam literalmente a palavra madeiro. Entre estes estão: Atos 5, 30; 10, 39; 13, 29; Gálatas 3, 13; e 1 Pedro 2, 24. Nas ditas passagens, é verdade que a palavra se traduz por “madeiro”, mas os escritos não querem relatar a forma do objeto e sim o material no qual Jesus foi crucificado. Vamos agora passo a passo desarticulando esta estapafúrdia idéia.

Jesus foi pregado com dois pregos na mão ou um só? Eles afirmam que há somente um prego em ambos os pulsos no momento da Crucificação. Contradizendo isto a bíblia aponta que foram dois pregos, um em cada mão. Isto confirma se confirma de forma mais clara em João 20, 25 quando São Tomé fala em colocar os dedos nas mãos de Jesus e fala a respeito de dois pregos, um em cada mão. As Palavras gregas utilizadas neste texto são Tain Xepov que significam “suas mãos” e Ton Elon que significam “os pregos”, e no “Tou elou” que significa “o prego”. É impossível haver uma crucificação com dois pregos nos pulsos e também não teria sentido algum.

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Se olharmos atentamente para a imagem de baixo, vemos dois pregos sustentando cada uma das mãos separadamente. Isto é o que é relatado em João 20, 25 ao se referir a “os pregos” nas “mãos”, um em cada, e não “um prego” em ambas as mãos. Estas imagens explicam bem as palavras gregas utilizada por São João, referente ao relato chamado “dúvida de São Tomé”. Além do que Mateus 27, 37 enfatiza que acima da cabeça de Jesus se encontrava um letreiro com a inscrição “o rei dos judeus” e não sobre suas mãos (veja a imagem acima).

Cristo morreu em uma cruz (intercessão de duas varas). A Palavra em latim é crux. Esta foi empregada pelos romanos para indicar a crucificação e não a execução em um poste vertical.

Em grego staurós significa literalmente “barra transversal” e por sua vez também é traduzida como cruz, como no inglês que a palavra “like” significa “gostar” e “como” no sentido de comparação.Staurós é utilizada no contexto igualmente a palavra inglesa “like” para designar coisas diferentes, em ambos os casos, é a mesma palavra com traduções diferentes. Em latim estaca ou poste se dizpalus ou adminiculum, equanto que os romanos ao se referirem ao “poste de tormento” utilizam, como descrito nos registros dos julgamento com sentença de morte, os termos de “Ad Palum, Alligare ou In Palum Figere”. Para eles crux é simplesmente uma cruz comum e simples e não um poste. Portanto, embora os romanos empalassem alguns, outros também eram crucificados em uma cruz. Pena que também aplicaram a Cristo.

A cruz romana era uma estrutura formada por duas peças: um poste chamado Stipites e uma barra transversal chamada Patibulum. Os pés do executado eram pregados no poste e os braços na barra transversal.

Assim se forma uma cruz.

Poste (Stipites) (patibulum) União de duas partes: uma Cruz

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A histórica tradição romana de humilhar alguém que iria ser crucificado tinha direta relação com opatibulum, o elemento de madeira, carregado pela mesma pessoa que ia ser executava até chegar ao lugar onde se encontrava o Stipites. Se cristo carregou a cruz, há duas opções: carregou somente, a barra transversal e foi pregado ali, até chegar onde estava o poste para posteriormente ser levantado com o fim de unir as peças e formar uma cruz, ou carregou a cruz completa sem divisão de partes: barra transversal e poste, já unidos.

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Se Jesus carregou algo, são as peças separadas ou juntas, e definitivamente foi crucificado em uma cruz e não em um poste. Essa é a evidencia fundamental que nos aponta a Bíblia para dar-nos a conhecer o modo da execução mediante a crucificação.

Finalmente, vale frisar que Santo André Apóstolo foi crucificado na Grécia em uma cruz em forma de “X”. Esta era um staurós (poste) em forma de X, confirmando, uma cruz. Jesus e Santo André foram pregados em cruzes de diferentes formas e não em postes como afirma a seita. Também há médicos estudiosos que enfatizam que se Jesus fosse “pendurado” como dizem os Testemunhas de Jeová, não poderia ter durado tanto tempo pregado e agonizando como afirma a bíblia. Teria tido uma asfixia de imediato, coisa que não acorreu.

A palavra “madeiro” aparece 4 vezes na bíblia em comparação a cruz que aparece mais de 20 vezes. No ano de 1937, os testemunhas de Jeová determinaram que Cristo morreu em um poste e não em uma cruz, distorcendo as formas gramaticais gregas para justificar suas teses. Lamentavelmente, a seita caiu serias contradições, por que eles mesmos usaram a cruz durante muito tempo. O atual argumento do poste é apenas para se considerarem exclusivos e contrariarem a Igreja Católica.

A doutrina inconsistência das Testemunhas de Jeová.

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As testemunhas de Jeová estão contradizendo seu próprio fundador, condenando a cruz, considerando ela um símbolo pagão e relacionando-a com forças diabólicas.

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No livro das Testemunhas de Jeová chamado “O Plano divino das eras”, se utilizou a cruz. Também a cruz se encontrava presente na capa de suas bíblias até 1930.

Constantino foi quem impôs a cruz no século IV? Isto é mentira. Séculos antes do nascimento deste imperador, a igreja primitiva utilizou a cruz e seu sinal nas bênçãos.

Vamos as seguintes fontes históricas:

1 – São João Apóstolo antes de sua morte fez uma cruz sobre sua cabeça com a mão. São João morreu naturalmente na cidade de Éfeso, no terceiro ano do reinado de Trajano, por volta do ano cem da era cristã, quando tinha a idade de noventa e quatro anos, de acordo com São Epifanio.

2- Tertuliano por volta do ano 200 afirmou, mais de 100 anos antes de Constantino chegar ao trono imperial, a importância da cruz na vida dos cristão.

3- Nas cartas de Santo Afri é relatado que por volta do ano 300 um pagão se dirigiu a São Narciso de Gerona e a seu diácono São Félix, mártires executados durante a perseguição do imperador Diocleciano: “Sei que são Cristãos e que com freqüência fazem o sinal da Cruz em sua fronte”.

Diocleciano foi um imperador que governou o império romano anos antes de Constantino, na época já se encontrávamos a presença do sinal da cruz. Diante dessas evidências históricas, a Watchtower e seus membros apenas negam, exatamente como aqueles negam eventos como o Holocausto, o genocídio nazista da Ucrânia e a existência de presos desaparecidos.

2- As falsas conclusões a respeito dos final dos tempos e a posterior negação.

-Nas páginas 73 à 85 do Livro “O que a bíblia realmente ensina?” A seita afirma duas coisas. Em primeiro lugar, enfatiza que há duas ressurreições: uma celestial e outra na terrena, e, em segundo lugar, que no ano de 1914 Jesus foi coroado e passou governar de forma invisível do céu.

Ponto um: Não há duas ressurreições, é somente uma. A ressurreição do último dia se dará para todos igualmente, sejam salvos ou condenados (Jo 5, 28-29; Daniel 12, 2).

Para os católicos há uma primeira ressurreição que é o batismo (Rm 6, 1-11; Ap 20, 5) onde “somo sepultamos e morremos” da nossa vida de pecados e entramos na Graça da Santa Igreja. Na epistola de Barnabé, escrita pelo ano de 70, se utiliza batismo como sepultamento e ressurreição. A seita interpreta esta primeira ressurreição como se fosse o ultimo dia, mas São Paulo em Romanos diz exatamente o contrário.

Ponto dois: De onde tiraram que Jesus governa invisivelmente desde 1914?Isto vem de um Batista chamado Willian Miller que realizou alguns cálculos falhos sobre o dia que ocorreria a Segunda Vinda de Cristo ao mundo. Como não aconteceu nada do previsto, Miller se arrependeu e morreu como batista. Mas foram as Testemunhas de Jeová que retomaram seus postulados, para adaptar-los a fim de validar suas opiniões teológicas sobre o assunto. Cabe frisar que a Bíblia jamais fala do ano 1914, literalmente, como se aproveitam as seitas quando lhes é conveniente, mas diz que “Toda a autoridade foi me dada no céu e na terra” (Mt 28, 18) e também disse que o Reino de Deus já está entre nós (Lc 17, 20-21) e não que Jesus haveria de esperar até 1914.

O que pensavam as Testemunhas de Jeová em 1914? Observaram num determinado momento iria acontecer o Fim dos Tempos. Como o predito Fim nunca chegou mudaram suas interpretações. Como sabemos que eles contradisseram estas coisas? Vejamos o que a Torre de Vigia firmou em suas propagandas:

A Torre de vigia, 1 de março de 1923, Página 67. “Em 1874 foi começado o reinado do Senhor.”

A Torre de vigia, 1 de Janeiro de 1924. “Jesus está reinando desde 1874.” (Depois afirmaram que isto ocorreu em 1914).

1914: Charles T. Russel, Fundador da Seita, disse que em 1914 o mundo ia acabar. Neste ano começou a 1ª Guerra Mundial e do mundo não acabou.

No Livro “O tempo está próximo” de 1908, nas páginas 76 e 78, Russel, líder da seita, afirma: “neste capítulo se apresentam as provas bíblicas demonstrando que é chegada a plenitude dos gentios, ou seja, o final completo do domínio e ocupação, no ano de 1914;” e que “nesta data ocorrerá a desintegração do governo dos homens imperfeitos… isto é demonstrado nas escrituras… Jesus estabelecerá sobre as ruínas o seu reino terrestre.” Chegou a data tão esperada e absolutamente nada aconteceu.

No Livro “Milhões Que Agora Vivem Jamais Morrerão” Página 97. José Rutheford, segundo líder da seita depois da mostre de Russel, afirma: Moisés, Abraão e outros profetas iam ressuscitar e que o fim do mundo iria chegar em 1925. Chegou este ano e nada da dita ressurreição acontecer.

No Livro “Vida eterna na liberdade dos filhos de Deus” (1966), páginas 29 e 30 disse: “Os 6 mil anos da criação do homem terminará em 1975”. Chegou a data e nada absolutamente aconteceu.

O que fazem as Testemunhas de Jeová quando alguém lhes mostra estas coisas? Eles negam. Felizmente, todos estes arquivos estão disponíveis nas bibliotecas nacionais nos respectivos países, onde existem copias do original. Lá estão as provas. Em Mateus 24, 36 Cristo afirma que ninguém sabe o dia e a hora do Fim.

3- Sobre a Transfusão de Sangue.

-Nas páginas 129 à 133 do Livro “O que realmente ensina a bíblia?”, a seita disse que não é permitido fazer transfusão de sangue e citam Genesis 1, 29; 9, 3; Lv 17, 13-14; At 15, 28, entre outros. O erro está em que os Testemunhas de Jeová confundem, da mesma forma que outras seitas protestantes, que a obra da salvação está dividida em duas Alianças: A Antiga Aliança, realizada com o povo de Deus que são os Judeus, e a Nova Aliança Eterna, que corresponde ao novo povo de Deus encarnado através da Igreja.

A seita toma citações de coisas estabelecidas sobre a Antiga Aliança, como o tema do sangue de animais e outros. Por que não se circundam se está na bíblia em Gn 17, 1-14? Está na Bíblia! Como eles diriam quando querem justificar suas doutrinas erradas.

Na página 132, do livro mostrado, se afirma que a “a Lei mosaica mostrou com claridade qual é o único uso apropriado do sangue” A lei mosaica não se aplica aos cristãos, mas sim a lei de Cristo (Jo 15, 12-14). Além de tudo, São Paulo afirma constantemente que as “obras da lei judaica” já não servem de nada (Gl 2, 16). As obras em Cristo são válidas para os Cristãos, mas não as obras da lei. Estas foram a “sombra do que havia de vir” (Cl 2, 16-17). Os Cristão não tem que obedecer a lei mosaica, mas sim a lei de Cristo.

O que pensaram os Testemunhas de Jeová sobre as transfusões de sangue em seu passado o qual a seita oculta?

Foi em 1952 que o ex-presidente das Testemunhas de Jeová, Natham H. Knorr, decretou que as transfusões de sangue não eram corretas. O Fundador da seita não acreditava nesta doutrina por que morreu décadas antes. O que está acontecendo com a seita? Eis a questão.

4- Quando as Testemunhas de Jeová celebravam o Natal.

- As Testemunhas de Jeová afirmam que não se deve celebrar a festa de Natal, cuja a origem seria pagã e diabólica. O que acontecia com a seita alguns anos atrás? Celebrava o Natal.

Charles T. Russel, o fundador da seita, celebrou o Natal com os Testemunhas de Jeová. Aqui apresentamos o convite de 1916 no qual as Testemunhas de Jeová desejam um feliz Natal. (Note que a assinatura vem do criador da seita).

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Sentinela de 15 de fevereiro de 1919, Número 23, paginas 63 e 93.

“Nosso irmãos… lhes desejamos um feliz Natal… e muitos presentes.”

Foto das Testemunhas de Jeová celebrando o Natal em 1926.

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Na Torre de Vigia, 1 de Dezembro de 1904, página 364, a seita declarou que o Natal era um grande evento para os cristãos e que era necessário considerar esta festa como o aniversário de Jesus. Depois, como temos visto de forma constante neste escrito, mudaram sua doutrina dizendo na Watchtower, 15 de dezembro de 1983. Página, que o Natal é um “horror” e que está celebração provém do próprio Satanás. Por isso hoje a seita não celebra o Natal.

O criador da seita celebrou o Natal e quarenta anos depois o contradizem? Falsos irmãos profetas.

Neste trabalho apresentamos as principais contradições doutrinárias que as Testemunhas de Jeová possuem. Temas como o Natal ou que “Jesus não morreu na cruz” não faziam parte de suas abordagens por anos. Basta olhar para a evidência histórica para perceber que são um grupo vivem em contradições, cujas doutrinas são parte de uma dinâmica “causa-erro-negação”. A única coisa lamentável é que quando alguém levanta esses presentes argumentos, eles simplesmente negam seu passado sendo que as fontes históricas estão ali, deixando de lado o estudo, o debate e a honestidade intelectual.

Pergunto, Napoleão cruzou os Alpes ou não? E só vê os escritos da época para descobrir.

Nota