sábado, 7 de agosto de 2010

Ligue para o "Disque Câmara" e apoie Decreto que susta decisão abortista do Governo Molusco


Lula é um dos fundadores do Foro de São Paulo Reunião dos comunistas da América Latina, que contou em várias edições com participação de representantes das FARC
Lula é um dos fundadores do Foro de São Paulo Reunião dos comunistas da América Latina, que contou em várias edições com participação de representantes das FARC

Recentemente o Governo Lula desfechou um novo golpe contra a vida[1] com a emissão de um documento que libera o aborto em qual quer situação.
Pois bem, o Deputado Paes de Lira não silenciou a tamanho absurdo e entrou com um Projeto de Decreto[2] "sustando" as decisões de tal documento, que ironicamente leva o nome de "Consenso de Brasília".
Consenso de quem ora bola!? Dos abortistas assassinos de fetos, é claro!
Ligue para "Disque Câmara" - 0800 619 619 - e manifeste o seu apoio ao PDC2840.
Envie também um e-mail para dep.paesdelira@camara.gov.br e manifeste seu apoio ao deputado.
_____________________________
[1] Veja aqui o que fez o governo molusco clicando na triste figura deste link: http://verdadeiromododever.wordpress.com/2010/07/27/governo-lula-desfecha-novo-golpe-contra-a-vida/
[2] Link para o Projeto de Decreto: http://www.camara.gov.br/sileg/integras/793082.pdf

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Como sempre... Os maçons venceram

Dez magistrados retomam cargos no TJMT; Travassos comemora decisão
Da Redação – Kelly Martins e Pollyana Araújo

Os 10 magistrados punidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com aposentadoria compulsória em fevereiro deste ano retornarão aos cargos, inclusive o ex-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Mariano Travassos, que já comemora a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Ambos foram afastados por envolvimento no esquema de desvio de recursos a uma cooperativa ligada à maçonaria.

Travassos afirmou, em entrevista ao Olhar Direto, que foi submetido a uma “provação” da qual conseguiu se sobressair. Contou ainda que foi informado da decisão do ministro Celso de Mello por seu advogado. Agora, aguarda o despacho do ministro.

Mello também concedeu o retorno dos outros nove magistrados também aposentados compulsoriamente pelo CNJ por suposto recebimento indevido de créditos repassados a uma cooperativa de crédito ligada à Loja Maçônica Grande Oriente, da qual então presidente do TJMT desembargador José Ferreira Leite era “grão mestre”.

À época, Travassos ocupava o cargo de corregedor-geral de Justiça e, por isso, foi imputado ao desembargador conduta de ter sido auferido com os pagamentos preferenciais.

Desse modo, retornarão aos cargos os juízes Juanita Clait Duarte, Graciema Ribeiro de Caravellas e Antônio Horácio Neto, Marcelo Souza Barros, Irênio Lima Fernandes e Marcos Aurélio Reis, assim como os desembargadores Ferreira Leite, José Tadeu Cury e o próprio Travassos.

Fonte: http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?edt=33&id=120027

A paz de Jesus e o amor de Maria!
Moisés Gomes de Lima
Catequista, por Misericórdia do Senhor!
Paróquia de S. João Batista – Cedro/CE
Diocese de S. José – Iguatu/CE
blog.olharcatolico
moisesgomeslima
"A concórdia não é uniformidade de opiniões, mas concordância de vontades" (S. Tomas de Aquino).

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Cordel Juizo Final

Um “crente” apavorado,
foi fazendo alarido,
disse: “se os santos julgam,
nós “crente” ta é perdido! ........ (Mt 19,28),(1 Cor 6,2)
Nós esculhambamos eles
desde o dia de nascido”.

Jesus disse: “é bom que pagues,
pelo teu atrevimento.
Tu passeias com a bíblia,
mas não tem conhecimento.” .........(2Tm 3,7)
O diabo pegou o “crente”
e jogou buraco adentro.

Os da igreja Universal
prá serem salvos primeiro,
diziam pagarem dízimo
ao “bispo” Edir Macedo.
O “bispo” tirou a máscara
ficaram todos com medo,
pois o “bispo” era o diabo
o tempo todo em segredo.
(Versos de Fernando Nascimento - Cordel: JUÍZO FINAL)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A história anti-católica

A História Anti-Católica

G. K. Chesterton

As teses seguintes foram propostas para discussão por Mr. Chesterton no recente Congresso Católico em Birmingham, Inglaterra. Cada tese é acompanhada de um exemplo ilustrativo:

(1) A história anti-católica é falsa não apenas à luz de nossa Fé, mas à luz da ciência histórica à qual apelou aquela história.

Exemplo: Nós não pretendemos provar que os Evangelhos são inspirados, mas a tentativa de provar que eles são falsificações tardias ou ficções foi abandonada.

(2) A história anti-católica é mais falsa e perigosa quando não é declaradamente anti-católica.

Exemplo: Panfletos protestantes são cada vez menos lidos, mas jornais e obras populares de referência são provavelmente mais lidos; e eles perpetuam a má história de cinquenta anos atrás.

(3) A história anti-católica falha porque a história é uma estória; e neste ponto ela nunca pode fornecer o começo de uma estória.

Exemplo: Ela tem de começar com a Inquisição Espanhola em sua existência e abusos; ela não pode contar como ela apareceu por lá sem contar uma estória heróica do esforço Europeu contra o Islã ou contra o pessimismo oriental. Quase todas as nossas tradições, boas ou más, nasceram católicas, e a verdade sobre seu nascimento é ocultada.

(4) A história anti-católica geralmente é superficial; ela depende de certos lemas, casos e nomes específicos, enquanto a história católica pode tratar toda a textura da verdade.

Exemplo: Qualquer um que tenha escutado a palavra “Galileu” pode pronunciar “Galileu”, ainda que o faça incorretamente. Mas nenhuma pessoa que tenha lido qualquer massa ordinária e mediana de detalhes sobre a Idade Média ou sobre a Renascença pode continuar a crer que a Igreja impedia a ciência.

(5) A história anti-católica é também largamente auxiliada pela lenda, que pode ser natural e até mesmo saudável, mas não é científica.

Exemplo: É uma lenda falar da Era Elizabetana como o único triunfo da Inglaterra emancipada, da força de um romance real de navegação ainda mais característico da Espanha Católica, e de um poeta supremo que quase com certeza foi um católico.

(6) A história anti-católica professa constantemente um velho erro ao lançar um novo.

Exemplo: 50 anos atrás, um homem como Mr. George Moore negaria que houvesse qualquer indício de um Jesus histórico, e o chamaria de mito ou de Deus-Sol. No momento em que um cético pensa numa outra maneira de se esquivar da Ressurreição — uma maneira que lhe permite tratar Jesus como um personagem histórico —, ele passa a tratá-lo instantaneamente como um personagem histórico.

(7) A história anti-católica é limitada e pouco criativa, porque ela sempre concebe todos os homens como se estivessem aguardando com interesse o que aconteceu, em lugar das centenas de coisas que podem ter acontecido ou das que muitos deles desejavam que acontecesse.

Exemplo: Qualquer um que tenha discordado de qualquer Papa sobre qualquer coisa (São Francisco, por exemplo) é transformado numa estrela matutina da Reforma; embora em verdade os Fraticelli, que foram além de São Francisco, estavam indo obviamente cada vez mais longe da Reforma.

(8) A história anti-católica está cheia de observações muito fortuitas, tão falsas que só podem ser contestadas por meio de longas e complicadas afirmações.

Exemplo: A “Enciclopédia” Chambers fala do “Rosário, aquela devoção algo mecânica, que foi usada por São Domingos entre Albigenses.” Um católico pode escrever páginas sobre isso; mas ele teria ao menos de dizer que (a) O Rosário, como a Oração do Senhor, só será mecânico na medida em que você torná-lo mecânico; (b) se usado com intensidade, é mais livre que a Oração do Senhor, constituindo-se de meditações individuais sobre infinitos mistérios; (c) ninguém seria tão tolo a ponto de usar uma coisa meramente mecânica para converter os Albigenses.

(9) A história anti-católica, na medida em que é protestante, foi uma má compreensão provinciana da alta cultura e até mesmo da liberdade intelectual do catolicismo.

Exemplo: Os protestantes execraram os jesuítas por — duzentos anos atrás — terem tentado fazer de maneira ordenada o que agora estão fazendo de forma anárquica as novelas e peças-problema protestantes; para mostrar alguma compaixão em casos difíceis.

(10) A história anti-católica, na medida em que é ateia ou agnóstica, tem sido uma série de amplas e muito deprimentes teorias científicas ou generalizações, cada uma delas aplicada rigorosamente a tudo, e cada uma abruptamente abandonada em favor da próxima.

Exemplo: Entre essas estavam as teorias comerciais e utilitárias de Bentham ou de Buckle, teorias que atribuíam tudo à raça, especialmente ao triunfo de uma raça Teutônica; a teoria econômica de Marx e de outros materialistas. Há provavelmente outra entrando em moda agora.

(11) A história anti-católica, depois de produzir e soltar milhares de acusações, depois de se contradizer milhares de vezes no tópico relativo à Igreja Católica, até o momento jamais adivinhou o fato mais simples sobre a Igreja: que ela defende toda a verdade contra todo tipo de erro.

Exemplo: A Igreja é sempre tratada como sendo necessariamente o grupo ascético ou ritualístico em qualquer disputa, embora ela tenha condenado incontáveis formas de ritual e excessos de ascetismo.

(12) A história anti-católica é obscurantista; ela tem medo da verdade.

Exemplo: Nós podemos verificar essa afirmação facilmente desafiando qualquer jornal para uma livre discussão em torno de qualquer uma destas teses.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A Igreja Católica vendia lugares no Céu?

É claro que não!

Para que possamos compreender como responder a esta absurda acusação, é necessário que compreendamos a doutrina das Indulgências.

"O pecado tem uma dupla conseqüência. O pecado grave [chamado pecado mortal (1Jo 5,16); é aquele que é cometido deliberadamente e conscientemente em matéria grave] priva-nos da comunhão com Deus e, consequentemente, nos torna incapazes da vida eterna; esta privação se chama 'pena eterna' do pecado. Por outro lado, todo pecado, mesmo o venial, acarreta um apego prejudicial às criaturas que exige purificação, quer aqui na terra, quer depois da morte, no estado chamado purgatório. Esta purificação liberta da chamada ''pena temporal' do pecado. Estas duas penas não devem ser concebidas como uma espécie de vingança infligida por Deus do exterior, mas antes como uma conseqüência da própria natureza do pecado. Uma conversão que procede de uma ardente caridade pode chegar à total purificação do pecador, não subsistindo mais nenhuma pena.

O perdão do pecado e a restauração da comunhão com Deus implicam a remissão das penas eternas do pecado. O cristão deve esforçar-se, suportando pacientemente os sofrimentos e as provas de todo tipo e, chegada a hora de enfrentar serenamente a morte, aceitar como uma graça essas penas temporais do pecado; deve aplicar-se, através de obras de misericórdia e caridade, como também pela oração e diversas práticas de penitência, a despojar-se completamente do 'velho homem' para revestir-se do 'homem novo". (Novo Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1472 e 1473)

A pena eterna do pecado nos é perdoada pelo Sacramento da Reconciliação (Confissão - Cf. Jo 20,23). Quando recebemos a absolvição sacerdotal, temos perdoada a pena eterna, mas não a temporal.

Afinal, Jesus disse que devemos "pagar até o último centavo" (Mt 5,26).

O que significa isso?

Isto significa que quando pecamos deliberadamente (ou seja, não é um acidente - como derrubar sem querer algo pela janela e alguém ser atingido pelo objeto que cai, morrendo em conseqüência do impacto) e conscientemente (ou seja, quando sabemos que tal coisa é errada e mesmo assim a fazemos) em matéria grave (ou seja, em algo importante), estamos escolhendo dizer "não" a Deus e "sim" àquilo que escolhemos fazer: "sim" ao prazer proibido, "sim" ao fruto do roubo - logo ao ato de roubar, "sim", em suma, àquilo que colocamos naquele instante como valendo mais do que Deus, mais do que a Salvação. Esta escolha é aceita por Deus. Passamos a não mais ter a Sua graça, que trocamos pelo pecado. Este efeito (a perda da graça de Deus) é eterno; apenas pela absolvição sacramental (pelo Sacramento da confissão) podemos recuperar a Graça. Há também um outro efeito: ao fazer isso, nós de uma certa forma nos acostumamos a dizer "não" a Deus. É por isso que é mais fácil pecar pela centésima que pela primeira vez. Abismo atrai abismo, diz o ditado.

Esta conseqüência é chamada "pena temporal do pecado". Ela não ocorre apenas quando pecamos mortalmente; quando cometemos um pecado venial (ou seja, um pecado que não é mortal, que não se inclui nas condições acima), também passamos a ter "um apego prejudicial às criaturas", também passamos a achar mais fácil dizer "não" a Deus.

Como podemos nos livrar desta pena temporal? A pena eterna, já o vimos, é perdoada pelo Sacramento da Confissão. E a temporal?

A remissão da pena temporal pode ser feita pela caridade, oração e penitência.

Um costume muito antigo na Igreja é o das penitências públicas; o penitente, desejoso de pagar a pena temporal de seu pecado, após a absolvição sacerdotal ia para a rua para publicamente pagar por seu pecado.

Esta forma pública e pesada de penitência, entretanto, muitas vezes era impossível de cumprir para muitos, por razões de idade ou saúde.

A Igreja então, por misericórdia, apelou para o seu Tesouro de Méritos (as orações e obras de todos seus membros, vivos e mortos), e passou a indulgenciar alguns atos já por si meritórios.

O que é o tesouro de Méritos?

Imaginemos por exemplo Madre Teresa de Calcutá: sua santidade era assombrosa. Mesmo assim, ou talvez até por causa disso, ela fazia penitências constantemente. Não tratava de seus dentes, para poder usar a dor de suas cáries como penitência. Fazia também caridade como poucos fizeram; sua história é conhecida. Orava também ao menos quatro horas por dia. Será que ela teria tantos pecados assim, que fosse necessário orar tanto, fazer tanta penitência, tanta caridade, para que pudesse livrar-se das conseqüências temporais do pecado? Claro que não. Ela o fazia porque sabia que aquilo que não lhe servisse, aquilo que fosse "excessivo" seria adicionado ao tesouro de Méritos da Igreja. Suas orações, sua caridade e suas penitências foram colocadas à disposição da Igreja, para que a Igreja pudesse dispor delas em favor de pessoas que precisassem.

É através das indulgências que a Igreja distribui estes méritos, que a Igreja faz com que outras pessoas possam ser beneficiadas pelas orações, caridade e penitências "excessivas" de seus membros. Dentre os atos indulgenciados pela Igreja podemos contar, por exemplo, a oração feita em um cemitério no dia de Finados, a participação na construção de uma catedral, e muitos outros.

Pela instituição das indulgências, a Igreja proporciona a seus membros uma participação neste Tesouro de Méritos; como se um alimento que já é nutritivo (uma boa ação) fosse "vitaminado", passando a ter um efeito mais salutar que quando não "vitaminado" (ou seja, passando a ter uma ação maior na remissão da pena temporal do pecado que quando não é indulgenciado). A Igreja como que distribui entre seus fiéis, através das indulgências, os "centavos" que devemos pagar até o fim (nas palavras do Senhor em Mt 5,26), ajudando-os assim a chegar à perfeição.

A Indulgência corresponde a um período de penitência pública. Uma indulgência de cem dias, por exemplo, referir-se-ia a cem dias de penitência pública. Hoje em dia, por não haver mais penitências públicas (a não ser em alguns lugares, como as Filipinas), as pessoas perderam de vista o referencial que era então usado, e a Igreja passou a classificar as indulgências apenas como plenárias (remissão total da pena temporal) ou parciais.

Para que uma indulgência possa ser recebida, porém, é necessário que sejam cumpridas algumas condições:
1 - Deve ter sido feito um exame de consciência rigoroso e minucioso, seguido de Confissão e subseqüente absolvição sacerdotal, além de assistir a Missa completa e comungar.
2 - A pessoa que faz o ato indulgenciado deve ter absoluto horror aos pecados que cometeu e a firme intenção de não mais cometê-los.
3 - Ela deve ter em mente seu desejo de lucrar a indulgência associada ao ato enquanto o executa.
Dentre as ações indulgenciadas, havia algumas que podiam ser feitas de maneira indireta (o que foi proibido no século XVI, por haver uma compreensão errônea da doutrina por muitos). Um exemplo disso seria a participação financeira na construção de uma catedral.

Ora, para que alguém lucre uma indulgência, é necessário que antes tenha se confessado (afinal, São João escreveu que não adianta orar pelo irmão que cometeu um pecado que é de morte - 1Jo 5,16 É preciso que ele antes obtenha o perdão deste pecado - Cf. Jo 20,23). Para lucrar uma indulgência, portanto, a pessoa já deve ter sido absolvida da pena eterna de seu pecado, que a levaria ao Inferno.

Indulgências, portanto, nunca poderiam levar para o Céu alguém que por seus atos escolheu o Inferno.

Além disso, há a necessidade de que a pessoa tenha horror ao pecado cometido e firme intenção de não mais pecar. As indulgências não podem ser aplicadas aos pecados ainda a cometer, apenas aos já cometidos, e mesmo assim apenas nas condições expostas acima.

A indulgência é na verdade muito menos "indulgente" que a doutrina humana da garantia de salvação dos crentes independentemente dos pecados posteriores à sua conversão, pregada por muitos protestantes.

Dificilmente isso poderia ser considerado venda de lugares no Céu!...

©Professor Carlos Ramalhete - livre cópia na íntegra com menção do autor