sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Como orar em línguas?

“Como orar em línguas?” – Este é o termo motor de buscas que mais aparece e dá fluxo a este pequeno, quase desconhecido blog. E ele aponta para um post onde faço uma simples brincadeira que muitos protestantes e carismáticos (irmãos siameses) não gostam muito. Bem, a intenção não era agradar mesmo, mas creio que fiquei no raso, e sinto que há a necessidade de se esclarecer algo mais sobre o assunto. Longe de ser um “expert” no assunto e tampouco ter qualquer autoridade, contribuo apenas com minha humilde conclusão baseada no que se segue, a qual sujeito à inteira correção da Mãe e Mestra Santa Igreja. Vamos lá.

O orar em línguas é um dom do Espírito Santo, mas não é um dom qualquer. A Igreja ensina que os dons do Espírito Santo se dividem em categorias diferentes, a saber:

a) Graça santificante ou habitual;

b) Graça atual;

c) Graça sacramental;

d) Graça especial ou carisma.

Estas podem ser conferidas no novo Catecismo da Igreja Católica entre os parágrafos 1999 e 2004.

O dom de línguas está entre a graça especial, ou carisma: “graças especiais, chamadas também ‘carismas’, segundo a palavra grega empregada por S. Paulo e que significa favor, dom gratuito, benefício. Seja qual for seu caráter, às vezes extraordinário, como o dom dos milagres ou das línguas, os carismas se ordenam à graça santificante e têm como meta o bem comum da Igreja” (Catecismo da Igreja Católica, 2003 – negritos meus).

Deste parágrafo, já podemos chegar à conclusão que o termo “como orar em línguas” se quer poderia existir caso o verdadeiro dom de línguas fosse bem compreendido. Ora, se é um dom gratuito, um benefício, então não se tem como aprender a orar em línguas e não há quem possa ensinar.

Outro detalhe importante é que assim como o dom de milagres, o das línguas também é extraordinário. Ou seja, não é algo que acontece normalmente ou a todo instante, ou ainda quando aperto um botãozinho ou alguém começa a “ministrar” um louvor. É extraordinário.

Resumindo, podemos concluir que a) o dom de línguas é um “dom” e b) que é extraordinário. Agora, será que estou falando do mesmo dom que você viu em algum lugar e está querendo aprender? Isto são cenas dos próximos capítulos...

Moisés Gomes

"A concórdia não é uniformidade de opiniões, mas concordância de vontades" (S. Tomas de Aquino).

3 comentários:

Ágatha disse...

Vc é muito inteligente. Vai pra igreja Adventista que lá eles tb conhecem a verdade.

§|Olhar Católico|§
A Verdade só está na Única Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Caminho, Verdade e Vida.

HERMENEGILDO RIBEIRO ALBERTO disse...

NÓS VAMOS DÁ A NOSSA HUMILDE OPINIÃO EM FACE DA ORAÇÃO EM LÍNGUA. NO NOSSO ENTENDER ORÁ EM LINGUAS COMO JÁ FOI DITO É DOM DE DEUS, VEM POR MEIO DO ESPIRITO SANTO E NÃO É A TODO MOMENTO QUE ACONTECE ESTA GRAÇA, POIS É ASSUNTO MUITO SÉRIO, E QUE NÃO PODE SER ENCARADO COM BRINCADEIRAS, MAS, SIM COM SERIEDADE. IRMÃOS ESTAMOS FALANDO DE DEUS E NÃO DE PECADORES NA QUAL SOMOS.
SE VC FOR ORÁ EM LINGUA, NÃO É NA HORA QUE VC QUER, MAS, SIM QUANDO DEUS QUISER, TEMOS QUE ESTÁ DESPREENDIDOS DE VAIDADES E DE OUTROS SENTIMENTOS DANOSOS. DIGO ISTO PORQUE JÁ PASSEI POR ESTA EXPERIÊNCIA.

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[...] “Três dicas” para orar em línguas 21/01/2010 — Moisés Gomes Veja também: Como orar em línguas. [...]