domingo, 19 de setembro de 2010

Por que não palmas na Santa Missa, por D. Roberto Francisco

Primeiramente porque não existe o gesto litúrgico de bater palmas, a única referência que a CNBB autoriza como facultativo é no rito de ordenação depois de ser aceito o candidato, que como podemos apreciar não é um contexto celebrativo.

Porque não se adequa a teologia da Missa que conforme a Carta Apostólica Domenica Caena de João Paulo II do 24/02/1980, exige respeito a sacralidade e sacrificialidade do mistério eucarístico: “0 mistério eucarístico disjunto da própria natureza sacrifical e sacramental deixa simplesmente de ser tal”. Superando as visões secularistas que reduzem a eucaristia a uma ceia fraterna ou uma festa profana. Nossa Senhora e São João ao pé da cruz no Calvário, certamente não estavam batendo palmas.

Porque bater palmas é um gesto que dispersa e distrai das finalidades da missa gerando um clima emocional que faz passar a assembléia de povo sacerdotal orante a massa de torcedores, inviabilizando o recolhimento interior.

Porque o gesto de bater palmas olvida e esquece duas importantes observações do então Cardeal Joseph Raztinger sobre os desvios da Iiturgia : “A liturgia não é um show, um espetáculo que necessite de diretores geniais e de atores de talento. A liturgia não vive de surpresas simpáticas, de invenções cativantes, mas de repetições solenes. Não deve exprimir a atualidade e o seu efêmero, mas o mistério do Sagrado. Muitos pensaram e disseram que a Iiturgia deve ser feita por toda comunidade para ser realmente sua. É um modo de ver que levou a avaliar o seu sucesso em termos de eficácia espetacular, de entretenimento. Desse modo, porém , terminou por dispersar o propium litúrgico que não deriva daquilo que nós fazemos, mas, do fato que acontece. Algo que nós todos juntos não podemos, de modo algum, fazer. Na liturgia age uma força, um poder que nem mesmo a Igreja inteira pode atribuir-se : o que nela se manifesta e o absolutamente Outro que, através da comunidade chega até nós. Isto é, surgiu a impressão de que só haveria uma participação ativa onde houvesse uma atividade externa verificável : discursos, palavras, cantos, homilias, leituras, apertos de mão …. Mas ficou no esquecimento que o Concílio inclui na actuosa participatio também o silêncio, que permite uma participação realmente profunda, pessoal, possibilitando a escuta interior da Palavra do Senhor. Ora desse silêncio , em certos ritos, não sobrou nenhum vestígio”.

Finalmente porque sendo a Iiturgia um Bem de todos, temos o direito a encontrarmos a Deus nela, o direito a uma celebração harmoniosa, equilibrada e sóbria que nos revele a beleza eterna do Deus Santo, superando tentativas de reduzi-Ia a banalidade e a mediocridade de eventos de auditório.

+ Dom Roberto Francisco Ferrería Paz Bispo Auxiliar de Niterói

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Canção Nova e a Missa Tridentina: nem uma amizade

Vejam a imagem abaixo (ou clique na mesma).

Demonstra o "interesse" que a Canção Nova têm pelo Motu Proprio Summorum Pontificum de S.S. Papa Bento XVI. E fazem questão de exclamar que estão com a Igreja, que o Papa os aprova! Pode até ser que o Papa os reconheça... Mas eles não seguem o Papa.

Três anos se passaram após o Motu Proprio Summorum Pontificum e somente agora eles noticiaram algo depois de sua publicação.

Nada de promovê-lo, de praticá-lo, de obedecê-lo ou de seguí-lo. Pelo contrário, continuam os gemidos que ninguém entende e as aberrações em suas Missas.


Clique na imagem para ir para a página

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Suécia: um fiasco o número de uniões homossexuais

Suécia: um fiasco o número de uniões homossexuais

Atilio Faoro

Na Suécia, o número de uniões de pessoas do mesmo sexo prova que o movimento homossexual é um bluff.

Por pressão do lobby homossexual, no dia 1º de maio de 2009, entrou em vigor na Suécia uma lei que autoriza a união entre pessoas do mesmo sexo. A lei foi aprovada pelo Parlamento com 261 votos a favor e 22 contra.

Ademais, também por pressão do lobby homossexual, este pseudo-casamento passou a ser celebrado, desde novembro de 2009, nos templos da Igreja Evangélica Luterana da Suécia.

E o que aconteceu após um ano de aplicação da lei?

Um fracasso, ocultado pela mídia e pelo lobby homossexual: apenas 48 uniões! E para 2010, estão previstas 44. Para se medir bem o fracasso, a cada ano, celebram-se 20.000 casamentos tradicionais na Suécia.

Bandeira nacional sueca“Nós não esperávamos uma multidão, mas que sejam tão poucos nos surpreendeu”, disse Håkan Sjunnesson, porta-voz da Igreja Luterana de Luleå”.

Mais da metade destas uniões deram-se em Estocolmo, na capital. “Nas cidades pequenas, torna-se difícil os homossexuais se apresentarem”, declara Nelson Haraldson, representante de um movimento homossexual. E explicou: “Quando ocorre uma união entre homossexuais [em pequenas cidades] o povo vem para observar e não quer absolutamente que sua cidade se torne conhecida como uma cidade de homossexuais”. As declarações foram estampadas pelo jornal alemão “Frankfurter Rundschau” (1-8-2010).

As reações do povo sueco e o número ridiculamente baixo de uniões homossexuais mostram como são exageradas as informações da mídia sobre o movimento homossexual.

Agora na Suécia, aprovada a lei, a realidade aparece. Os homossexuais são uma minoria insignificante. Sua força vem do escandaloso apoio que recebem da mídia, da televisão com sua novelas, dos políticos esquerdistas comprometidos ideologicamente com a agenda do lobby homossexual e do abundante dinheiro público.

Fenômeno semelhante ocorre no Brasil. A Folha de São Paulo, mencionando apenas as fontes dos organizadores, citou 3,4 milhões de participantes na parada homossexual de São Paulo em 2008. Em 2009, a Rede Globo de TV transmitiu a parada em direto em cadeia nacional em seu programa “Fantástico”. Ainda em 2009, ela contou com a presença da ex-prefeita Marta Suplicy, do atual prefeito Gilberto Kassab e de sindicalistas da CTB, CUT, Força Sindical e UGT. Inúmeras notícias falam da ajuda financeira e logística dos governos federal e estadual, prefeituras e empresas públicas.

Sem este apoio a minoria homossexual jamais conseguiria chamar sobre si a atenção da opinião pública. O movimento homossexual é uma cobra criada, um bluff.

sábado, 7 de agosto de 2010

Ligue para o "Disque Câmara" e apoie Decreto que susta decisão abortista do Governo Molusco


Lula é um dos fundadores do Foro de São Paulo Reunião dos comunistas da América Latina, que contou em várias edições com participação de representantes das FARC
Lula é um dos fundadores do Foro de São Paulo Reunião dos comunistas da América Latina, que contou em várias edições com participação de representantes das FARC

Recentemente o Governo Lula desfechou um novo golpe contra a vida[1] com a emissão de um documento que libera o aborto em qual quer situação.
Pois bem, o Deputado Paes de Lira não silenciou a tamanho absurdo e entrou com um Projeto de Decreto[2] "sustando" as decisões de tal documento, que ironicamente leva o nome de "Consenso de Brasília".
Consenso de quem ora bola!? Dos abortistas assassinos de fetos, é claro!
Ligue para "Disque Câmara" - 0800 619 619 - e manifeste o seu apoio ao PDC2840.
Envie também um e-mail para dep.paesdelira@camara.gov.br e manifeste seu apoio ao deputado.
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[1] Veja aqui o que fez o governo molusco clicando na triste figura deste link: http://verdadeiromododever.wordpress.com/2010/07/27/governo-lula-desfecha-novo-golpe-contra-a-vida/
[2] Link para o Projeto de Decreto: http://www.camara.gov.br/sileg/integras/793082.pdf