quinta-feira, 29 de julho de 2010
O Batismo é apenas para os crentes? Não pode ser ministrado às crianças?
Eis uma resposta complicada. Primeiramente, as Escrituras não endossam nem condenam explicitamente o Batismo das crianças. A Igreja histórica sempre acreditou no Batismo das crianças. Os Reformadores Lutero e Calvino também acreditaram ser apropriado batizar crianças. Os Anabatistas foram alguns dos primeiros após a Reforma a condenarem o Batismo das crianças (embora existissem algumas poucas seitas antes da Reforma que não o praticavam).
Os argumentos contra o Batismo das crianças são que as pessoas mencionadas como tendo sido batizadas por João Batista eram adultos arrependidos. No seu sermão de Pentecostes Pedro disse: “Arrependei-vos e batizai-vos”. Quem sustenta que o Batismo é apenas para os crentes, diz que não podendo as crianças se arrependerem, não lhes é apropriado o Batismo.
Aqueles que defendem o Batismo das crianças citam passagens dos Atos dos Apóstolos, onde famílias inteiras, como a de Cornélio e a de Lídia, eram batizadas, o que supostamente inclui as crianças. Um outro argumento a favor do batismo das crianças vem da comparação do Batismo com a circuncisão:
“Nele também fostes circuncidados com circuncisão não feita por mão de homem, mas com a circuncisão de Cristo, que consiste no despojamento do vosso ser carnal. Sepultados com ele no Batismo, com ele também ressuscitastes por vossa fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos” (Col 2,11-12).
Na Antiga Lei, no oitavo dia as crianças do sexo masculino eram recebidas e lhes era dado o sinal da circuncisão da Antiga Lei. Já que o Novo Testamento é uma Lei mais abrangente do que a Antiga, incluindo homens e mulheres, judeus e gentios, o Batismo das crianças é mais apropriado a dar às crianças o Signo da Nova Lei (o Batismo). Com efeito, Jesus disse:
“Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas” (Lc 18,16).
O “se parecem com elas” de que Jesus falou eram criancinhas que o povo trazia para ele abençoá-las. Assim, os Pedobatistas vêem nas palavras de Jesus um argumento a seu favor.
Registros históricos confirmam que a prática do Batismo das crianças era geralmente a norma. No segundo século, Irineu escreveu a primeira declaração sobre a prática na Igreja do Batismo das crianças:
“Ele (Jesus) veio para salvar a todos através dele mesmo, isto é, a todos que através dele são renascidos em Deus: bebês, crianças, jovens e adultos. Portanto, ele passa através de toda idade, torna-se um bebê para um bebê, santificando os bebês; uma criança para as crianças, santificando-as nessa idade…(e assim por diante); ele pode ser o mestre perfeito em todas as coisas, perfeito não somente manifestando a verdade, perfeito também com respeito a cada idade” (Contra Heresias II,22,4 (ano 189)).
Irineu declarou que as crianças cristãs renascem. Como podem renascer se não têm a capacidade (pelo que sabemos) para exercer a fé? Previamente já vimos que isso acontecia pelo Batismo. Irineu mesmo nasceu numa família cristã, por volta do ano 140, em Esmirna, uma das Igrejas mencionadas no Apocalipse (Ap 2,8). Os historiadores pensam que Irineu foi provavelmente batizado por Policarpo, que foi o bispo de Esmirna. Policarpo foi mártir e discípulo pessoal de João, o Apóstolo. Parece-nos improvável que ele tivesse batizado crianças se fosse impróprio e se tivesse ouvido de João instrução diferente. No ano 215, Hipólito escreveu:
“Onde não há escassez de água, a água corrente deve passar pela fonte batismal ou ser derramada por cima; mas se a água é escassa, seja em situação constante, seja em determinadas ocasiões, então se use qualquer água disponível. Dispa-se-lhes de suas roupas, batize-se primeiro as crianças, e se elas podem falar, deixe-as falar. Se não, que seus pais ou outros parentes falem por elas” (Tradição Apostólica 21,16).
Diz-se que Hipólito instruiu às crianças que tivessem capacidade falarem por elas mesmas. Isso parece muito com as crianças levadas a Jesus, em Lucas 16,15. Finalmente, Orígenes fez uma firme declaração com respeito a origem apostólica do batismo das crianças:
“A Igreja recebeu dos apóstolos a tradição de dar Batismo mesmo às crianças. Os apóstolos, aos quais foi dado os segredos dos divinos sacramentos sabiam que havia em cada pessoa inclinações inatas do pecado (original), que deviam ser lavadas pela água e pelo Espírito” (Comentários sobre a Epístola aos Romanos 5,9 (ano 248)).
Finalmente, eis uma interessante citação do eminente Teólogo Protestante Dr. R.C. Sproul, em “Verdades Essenciais da Fé Cristã”, com relação ao batismo das crianças:
“A primeira menção direta ao Batismo das crianças se vê por volta do meio do segundo século. O que é digno de nota sobre esta menção é que concorda que o Batismo das crianças era uma prática universal da Igreja. Se o Batismo das crianças não estivesse em prática no primeiro século da Igreja, como e por que começou como doutrina ortodoxa tão cedo e tão generalizadamente? Não somente foi uma rápida e universal disseminação, mas a literatura sobrevivente daquele tempo não demonstra nenhuma controvérsia a respeito desse costume”.
Concordando pelo batismo das crianças, Dr. Sproul usa como argumento final a palavra tradição com “T” maiúsculo. Em seu sumário, nas palavras finais se lê:
“A história da Igreja sustenta o testemunho da prática universal e não controvertida do Batismo das crianças no segundo século”.
Por que você negaria as bênçãos do Batismo para as suas crianças quando a Bíblia não o proíbe, e é prática universalmente aceita pela Igreja histórica e até mesmo pelos Reformadores Lutero e Calvino?
Fonte: Site “Glory to Jesus Christ!”. Tradução: José Fernandes Vidal.
Os argumentos contra o Batismo das crianças são que as pessoas mencionadas como tendo sido batizadas por João Batista eram adultos arrependidos. No seu sermão de Pentecostes Pedro disse: “Arrependei-vos e batizai-vos”. Quem sustenta que o Batismo é apenas para os crentes, diz que não podendo as crianças se arrependerem, não lhes é apropriado o Batismo.
Aqueles que defendem o Batismo das crianças citam passagens dos Atos dos Apóstolos, onde famílias inteiras, como a de Cornélio e a de Lídia, eram batizadas, o que supostamente inclui as crianças. Um outro argumento a favor do batismo das crianças vem da comparação do Batismo com a circuncisão:
“Nele também fostes circuncidados com circuncisão não feita por mão de homem, mas com a circuncisão de Cristo, que consiste no despojamento do vosso ser carnal. Sepultados com ele no Batismo, com ele também ressuscitastes por vossa fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos” (Col 2,11-12).
Na Antiga Lei, no oitavo dia as crianças do sexo masculino eram recebidas e lhes era dado o sinal da circuncisão da Antiga Lei. Já que o Novo Testamento é uma Lei mais abrangente do que a Antiga, incluindo homens e mulheres, judeus e gentios, o Batismo das crianças é mais apropriado a dar às crianças o Signo da Nova Lei (o Batismo). Com efeito, Jesus disse:
“Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas” (Lc 18,16).
O “se parecem com elas” de que Jesus falou eram criancinhas que o povo trazia para ele abençoá-las. Assim, os Pedobatistas vêem nas palavras de Jesus um argumento a seu favor.
Registros históricos confirmam que a prática do Batismo das crianças era geralmente a norma. No segundo século, Irineu escreveu a primeira declaração sobre a prática na Igreja do Batismo das crianças:
“Ele (Jesus) veio para salvar a todos através dele mesmo, isto é, a todos que através dele são renascidos em Deus: bebês, crianças, jovens e adultos. Portanto, ele passa através de toda idade, torna-se um bebê para um bebê, santificando os bebês; uma criança para as crianças, santificando-as nessa idade…(e assim por diante); ele pode ser o mestre perfeito em todas as coisas, perfeito não somente manifestando a verdade, perfeito também com respeito a cada idade” (Contra Heresias II,22,4 (ano 189)).
Irineu declarou que as crianças cristãs renascem. Como podem renascer se não têm a capacidade (pelo que sabemos) para exercer a fé? Previamente já vimos que isso acontecia pelo Batismo. Irineu mesmo nasceu numa família cristã, por volta do ano 140, em Esmirna, uma das Igrejas mencionadas no Apocalipse (Ap 2,8). Os historiadores pensam que Irineu foi provavelmente batizado por Policarpo, que foi o bispo de Esmirna. Policarpo foi mártir e discípulo pessoal de João, o Apóstolo. Parece-nos improvável que ele tivesse batizado crianças se fosse impróprio e se tivesse ouvido de João instrução diferente. No ano 215, Hipólito escreveu:
“Onde não há escassez de água, a água corrente deve passar pela fonte batismal ou ser derramada por cima; mas se a água é escassa, seja em situação constante, seja em determinadas ocasiões, então se use qualquer água disponível. Dispa-se-lhes de suas roupas, batize-se primeiro as crianças, e se elas podem falar, deixe-as falar. Se não, que seus pais ou outros parentes falem por elas” (Tradição Apostólica 21,16).
Diz-se que Hipólito instruiu às crianças que tivessem capacidade falarem por elas mesmas. Isso parece muito com as crianças levadas a Jesus, em Lucas 16,15. Finalmente, Orígenes fez uma firme declaração com respeito a origem apostólica do batismo das crianças:
“A Igreja recebeu dos apóstolos a tradição de dar Batismo mesmo às crianças. Os apóstolos, aos quais foi dado os segredos dos divinos sacramentos sabiam que havia em cada pessoa inclinações inatas do pecado (original), que deviam ser lavadas pela água e pelo Espírito” (Comentários sobre a Epístola aos Romanos 5,9 (ano 248)).
Finalmente, eis uma interessante citação do eminente Teólogo Protestante Dr. R.C. Sproul, em “Verdades Essenciais da Fé Cristã”, com relação ao batismo das crianças:
“A primeira menção direta ao Batismo das crianças se vê por volta do meio do segundo século. O que é digno de nota sobre esta menção é que concorda que o Batismo das crianças era uma prática universal da Igreja. Se o Batismo das crianças não estivesse em prática no primeiro século da Igreja, como e por que começou como doutrina ortodoxa tão cedo e tão generalizadamente? Não somente foi uma rápida e universal disseminação, mas a literatura sobrevivente daquele tempo não demonstra nenhuma controvérsia a respeito desse costume”.
Concordando pelo batismo das crianças, Dr. Sproul usa como argumento final a palavra tradição com “T” maiúsculo. Em seu sumário, nas palavras finais se lê:
“A história da Igreja sustenta o testemunho da prática universal e não controvertida do Batismo das crianças no segundo século”.
Por que você negaria as bênçãos do Batismo para as suas crianças quando a Bíblia não o proíbe, e é prática universalmente aceita pela Igreja histórica e até mesmo pelos Reformadores Lutero e Calvino?
Fonte: Site “Glory to Jesus Christ!”. Tradução: José Fernandes Vidal.
Aborto não é questão de religião
Perita no México: Defender a vida contra o aborto não é questão de religião
MEXICO D.F., 26 Jul. 10 (ACI) .- Uma perita em temas de família recordou aos cidadãos do México que a defesa da vida não é uma questão religiosa e indicou que esta se apóia na certeza científica de que um concebido é um novo ser humano.
No artigo “O drama do aborto”, publicado no Jornal de Yucatán, Lourdes Casares de Félix da Associação em Defesa da Família, explicou que o direito à vida não se converteu em um direito religioso. “Acaso defender a vida de um ser humano inocente é questão de religião? Aceitar que o embrião antes das 12 semanas e desde sua concepção é uma pessoa cuja vida deve ser respeitada e afirmar que o aborto é um crime não é questão de religião, é um argumento que se apóia na ciência como poderia demonstrar o doutor em Medicina e Ciências e professor de Genética Fundamental, Jerome Lejeune”, indicou.
“Cientificamente foi provado que há vida (no embrião) e que é humana. Aqui a pergunta moral ou ética seria: devemos permitir dar morte a essa vida? A resposta pode ser dada por qualquer ateu humanista. Ante a falta de argumentação científica para promover o aborto sempre há o recurso de culpar a religião”, acrescentou.
Casares recordou que “o drama do aborto não só radica em despojar o não nascido de direitos, nem em empenhar-se em não reconhecê-lo como a pessoa que é, nem em aceitar ou negar sua capacidade de sentir dor ou prazer, nem em minimizar sua capacidade potencial de raciocinar e decidir, o drama é a triste desumanização do ser humano empenhado em destruir a vida de seres indefesos negando-lhes a oportunidade de viver”.
MEXICO D.F., 26 Jul. 10 (ACI) .- Uma perita em temas de família recordou aos cidadãos do México que a defesa da vida não é uma questão religiosa e indicou que esta se apóia na certeza científica de que um concebido é um novo ser humano.
No artigo “O drama do aborto”, publicado no Jornal de Yucatán, Lourdes Casares de Félix da Associação em Defesa da Família, explicou que o direito à vida não se converteu em um direito religioso. “Acaso defender a vida de um ser humano inocente é questão de religião? Aceitar que o embrião antes das 12 semanas e desde sua concepção é uma pessoa cuja vida deve ser respeitada e afirmar que o aborto é um crime não é questão de religião, é um argumento que se apóia na ciência como poderia demonstrar o doutor em Medicina e Ciências e professor de Genética Fundamental, Jerome Lejeune”, indicou.
“Cientificamente foi provado que há vida (no embrião) e que é humana. Aqui a pergunta moral ou ética seria: devemos permitir dar morte a essa vida? A resposta pode ser dada por qualquer ateu humanista. Ante a falta de argumentação científica para promover o aborto sempre há o recurso de culpar a religião”, acrescentou.
Casares recordou que “o drama do aborto não só radica em despojar o não nascido de direitos, nem em empenhar-se em não reconhecê-lo como a pessoa que é, nem em aceitar ou negar sua capacidade de sentir dor ou prazer, nem em minimizar sua capacidade potencial de raciocinar e decidir, o drama é a triste desumanização do ser humano empenhado em destruir a vida de seres indefesos negando-lhes a oportunidade de viver”.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Viva el México
Mexicanos apóiam lei que blinda a vida em Guanajuato
MEXICO D.F., 14 Jul. 09 (ACI) .- Mais de cem pessoas convocadas pela organização Mulher e Família (MUFA), partiram para o Congresso do Guanajuato para agradecer aos deputados locais por aprovar a reforma constitucional que garante na entidade o direito à vida “desde sua concepção e até a morte natural”.
Segundo a imprensa local, a reforma outorga ao óvulo fecundado a categoria de pessoa e impede o aborto até em casos de violação, assim como o mal chamado “aborto terapêutico”.
Logo depois da reforma, a Constituição de Guanajuato afirma que “para os efeitos desta Constituição e das leis que dela emanem, pessoa é todo ser humano desde sua concepção até sua morte natural. O Estado lhe garantirá o pleno gozo e exercício de todos seus direitos”.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Frutos do "Livre Exame" Protestante

A única Instituição que tem autoridade para interpretar as Sagradas Escrituras é o Magistério Vivo da Igreja Católica, autoridade instituída pelo Próprio Fundador desta Igreja, confira:
“16. Os onze discípulos foram para a Galiléia, para a montanha que Jesus lhes tinha designado. 17. Quando o viram, adoraram-no; entretanto, alguns hesitavam ainda. 18. Mas Jesus, aproximando-se, lhes disse: Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. 19. Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. 20. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”. (Mt28, 16-20).
Note que Jesus repassa esta autoridade não para todos os seus discípulos, mas sim para os seus apóstolos: “Os onze discípulos foram para a Galiléia“, note também que Ele faz questão de dizer: “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra“, e repassa essa autoridade aos apóstolos: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações“. E esta mesma Igreja, fundada por Nosso Senhor em sua total doação na Cruz, mantém até hoje este Magistério Vivo, o Depósito da Fé, do qual muitos tentaram depredar (como Lutero, por exemplo), mas que se mantém intacto graças a promessa do próprio Jesus: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mt16, 18 - sublinhados meus).
Mas voltando as seitas protestantes, veja qual é o fruto do livre exame deles, veja o que o espírito que os anima causou. Leia a lista de algumas denominações (retiradas do sítio Montfort e de sua responsabilidade):
Listas de nomes de igreja protestantes brasileiras
Assembléia De Deus Com Doutrinas E Sem Costumes (Rio De Janeiro - RJ)
Associação Evangélica Fiel Até Debaixo D’água
Bola De Neve Church (Esta garante que vai para o Abismo)
Catedral Evangélica Pentecostal Do Grande Deus (Bragança Paulista - SP)
Comunidade Arqueiros De Cristo
Comunidade Do Coração Reciclado
Comunidade Evangélica Shalom Adonai, Cristo!
Comunidade Porta Das Ovelhas
Congregação Anti-Blasfêmias
Congregação J.A.T. (Jesus Ama A Todos)
Cruzada De Emoções
Cruzada Do Poder Pleno E Misterioso
Cruzada Evangélica Do Ministério De Jeová, Deus Do Fogo
Cruzada Evangélica Do Pastor Waldevino Coelho, A Sumidade
Igreja “A” De Amor
Igreja “Eu Sou A Porta”
Igreja A Fé De Gideão
Igreja A Serpente De Moisés, A Que Engoliu As Outras (Rio De Janeiro - RJ)
Igreja Aceita A Jesus
Igreja Assembléia De Deus Dos Remanescentes (Petrolina - PE)
Igreja Atual Dos Últimos Dias (Araras - SP)
Igreja Automotiva Do Fogo Sagrado
Igreja Batista A Paz Do Senhor E Anti-Globo
Igreja Batista Coluna De Fogo (Belo Horizonte - MG)
Igreja Batista Incêndio De Bênçãos
Igreja Batista Ô Glória!
Igreja Batista Ponte Para O Céu
Igreja Batista Renovada Lugar Forte
Igreja C.R.B. (Cortina Repleta De Bênçãos)
Igreja Caverna De Adulão
Igreja Cenáculo De Oração Jesus Está Voltando
Igreja Chave Do Éden
Igreja Comunidade Porta Das Ovelhas (Belo Horizonte - MG)
Igreja Cristã Pentecostal Universal Sarça Ardente (Cabreuva - SP)
Igreja Cristo É Show
Igreja Da Bênção Mundial Fogo De Poder
Igreja Da Cruz Erguida Para O Bem Das Almas
Igreja Da Oração Eficiente
Igreja Da Pomba Branca
Igreja Das Sete Trombetas Do Apocalipse
Igreja De Deus Assembléia Dos Anciãos (Itapecirica Da Serra - SP)
Igreja De Deus Da Profecia No Brasil E América Do Sul
Igreja De Deus Que Se Reúne Nas Casas (Itaúna - MG)
Igreja De Jesus Cristo No Universo (Porto Velho - RO)
Igreja De Novo Amanhã (Canoas - RSs)
Igreja Dekanthalabassi
Igreja Despertai Para Jesus (São Vicente - SP)
Igreja Do Amor Maior Que Outra Força
Igreja Do Evangelho Triangular No Brasil (Sertãozinho - SP)
Igreja Do Manto Branco
Igreja Dos Bons Artifícios
Igreja Dos Habitantes De Dabir
Igreja E.T.Q.B. (Eu Também Quero A Bênção)
Igreja Este Brasil É Adventista
Igreja Evangélica A Última Trombeta Soará (Contagem - MG)
Igreja Evangélica Abominação À Vida Torta
Igreja Evangélica Adão É O Homem
Igreja Evangélica Almas Para Cristo (Curitiba - PR)
Igreja Evangélica Assembléia De Deus Ministério Eis-Me Aqui (Nova Iguaçú - RJ)
Igreja Evangélica Assembléia Dos Primogênitos (João Pessoa - PB)
Igreja Evangélica Batista Barranco Sagrado
Igreja Evangélica Cenáculo De Oração Jesus Está Voltando (Brasília - DF)
Igreja Evangélica Cristã Pentecostal Jesus Pastor (Pouso Alegre - MG)
Igreja Evangélica Deus Pentecostal Da Profecia (São Mateus - ES)
Igreja Evangélica Do Monte De Oração
Igreja Evangélica Dos Hinos Maravilhosos
Igreja Evangélica Em Obra De Libertação (Rio De Janeiro - RJ)
Igreja Evangélica Explosão Da Fé (Belford Roxo - RJ)
Igreja Evangélica Facho De Luz (São Bernardo Do Campo - SP)
Igreja Evangélica Florzinha De Jesus
Igreja Evangélica Fonte De Milagres
Igreja Evangélica Internacional Soldados Da Cruz De Cristo (Rio De Janeiro - RJ)
Igreja Evangélica Luz No Escuro
Igreja Evangélica Ministério Cristão Fé E Palavra Pentecostal (Osasco - SP)
Igreja Evangélica Missão Celestial Pentecostal
Igreja Evangélica O Senhor Vem No Fim
Igreja Evangélica Pentecostal A Tenda Da Salvação (São José Do Rio Preto - SP)
Igreja Evangélica Pentecostal A Última Embarcação Para Cristo (São Paulo - SP)
Igreja Evangélica Pentecostal A Volta Do Grande Rei (Poços De Caldas - MG)
Igreja Evangélica Pentecostal Creio Eu Na Bíblia
Igreja Evangélica Pentecostal Creio Eu Na Bíblia (Uberlândia - MG)
Igreja Evangélica Pentecostal Cuspe De Cristo (São Paulo - SP)
Igreja Evangélica Pentecostal Da Bênção Ininterrupta
Igreja Evangélica Subimos Com Jesus
Igreja Evangélica Universal Jesus Breve Vem (Vilhena - ES)
Igreja Evangélica Vida Profunda (Itaperuna - RJ)
Igreja Explosão Da Fé
Igreja Filho Do Varão
Igreja Jesus Está Voltando, Prepara-Te
Igreja Lugar Forte (São Paulo - SP)
Igreja Menina Dos Olhos De Deus
Igreja Palma Da Mão De Cristo
Igreja Pedra Viva
Igreja Pentecostal Alarido De Deus (Anápolis - GO)
Igreja Pentecostal Assembléia Dos Santos (Rio De Janeiro - RJ)
Igreja Pentecostal Barco Da Salvação (Mauá - SP)
Igreja Pentecostal Da Unificação Em Jesus Cristo (Rio De Janeiro - RJ)
Igreja Pentecostal Do Fogo Azul (Duque De Caxias - RJ)
Igreja Pentecostal Do Pastor Sassá (A Sassaricante…)
Igreja Pentecostal Esconderijo Do Altíssimo (Anápolis - GO)
Igreja Pentecostal Jesus Nasceu Em Belém (Belém - PA)
Igreja Pentecostal Jesus Vem E Vencerá Pela Fé (São Paulo - SP)
Igreja Pentecostal Jesus Vem Você Fica (São Paulo - SP)
Igreja Pentecostal O Poder De Deus É Fogo (Rio De Janeiro - RJ)
Igreja Pentecostal O Senhor Pelejará Por Vós (Santo André - SP)
Igreja Pentecostal Planeta Cristo (Uma igreja do outro mundo…)
Igreja Pentecostal Remidos Do Senhor No Brasil (Pimenta Bueno - RO)
Igreja Pentecostal Trombeta De Deus (Samambaia - DF)
Igreja Pentecostal Uma Porta Para A Salvação
Igreja Pentecostal Vale De Bênçãos
Igreja Primitiva Do Senhor (Campos - RJ)
Igreja Sinais E Prodígios
Igreja Socorrista Evangélica
Ministério Apascenta As Minhas Ovelhas
Ministério Eis-Me Aqui
Ministério Favos De Mel (Rio De Janeiro - RJ)
Ministério Maravilhas De Deus
Tabernáculo O Senhor É Meu Pastor (Santana Do Livramento - RS)
Templo Evangélico Da Sétima Trombeta (Rio De Janeiro - RJ)
*****
Por essas e outras, sabiamente já dizia Salomão que “o números de estúpidos é infinito“…( Sérgio Meneses - “Frutos do livre-exame - multiplicidade de igrejolas protestantes“ -
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=religiao&artigo=livre_exame&lang=bra )
Que Deus nos abençoe e Maria nos guarde!
Moisés Gomes de Lima
Catequista, por mizericórdia do Senhor, da Paróquia de S. João batista, Cedro-CE.
sábado, 4 de outubro de 2008
Depósito da Fé: a Tradição Escrita e a Tradição Oral
Fonte: A Fé Cristã: Coletânea de Sentenças Patrísticas. Volume 2: Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
Sabe-se, inquestionavelmente, que Jesus passou todo o seu ministério público ensinando as coisas de Deus Pai por viva voz, mediante a pregação oral, com exceção de uma única vez, quando escreveu, com o dedo, na terra (cf. Jo. 8,6); infelizmente, nessa oportunidade única, nenhum dos evangelistas documentou o que ele teria escrito no chão.
Igualmente, constata-se na Bíblia que Jesus jamais ordenou aos seus discípulos para que colocassem por escrito os seus ensinamentos, mas os convocou para que, assim como ele, pregassem o Evangelho a toda criatura (cf. Mc. 16,15), afirmando, ainda, que aqueles que ouvissem seus discípulos estariam ouvindo a Ele mesmo (cf. Lc. 10,16). Por isso, os primeiros escritos do Novo Testamento - as epístolas de São Paulo - começaram a surgir 20 anos após a ressurreição do Senhor (os primeiros evangelhos, no entanto, somente passaram a aparecer depois de 40 anos!). Percebe-se, assim, que os discípulos de Jesus obedeceram fielmente a sua ordem, primeiramente pregando e formando as primeiras comunidades, para só depois escrever e, mesmo assim, apenas quando necessário.
Com efeito, o próprio São Paulo deduz a existência de duas formas de Tradição: a oral (formada pela pregação de viva voz) e a escrita (composta pelo Antigo Testamento e os novos documentos cristãos produzidos segundo a necessidade), como lemos em 2Tes. 2,15. Em momento algum a Tradição escrita, consignada na Bíblia, rejeita a Tradição oral (cf. 2Tim. 1,13, 2Tes. 3,6), até porque reconhece-se explicitamente que nem todos os ensinamentos e feitos de Jesus poderiam caber dentro dos limites de qualquer livro (cf. Jo. 20,30; 21,25) e que somente a Igreja é “a coluna e o fundamento da Verdade” (1Tim. 3,15), já que ela obviamente detém, por Pedro, as chaves do Reino (cf. Mt. 16,19), podendo ligar e desligar as coisas no céu (Mt. 18,18), bem como conta com a assistência do Espírito Santo (cf. At. 2,4).
Daí a autoridade da Igreja para proclamar o Reino de Deus (v.tb. Mt. 18,17) e, inclusive, para estabelecer o verdadeiro cânon bíblico. Com efeito, quem estabeleceu o cânon do Antigo (com 46 livros) e do Novo Testamento (com 27 livros) para os cristãos foi a Igreja, no séc. IV, baseando-se na Tradição Oral dos primeiros cristãos. Por isso, quem nega o valor da Tradição Oral não pode nem acatar os livros da Bíblia, vez que esta, por si só, não relaciona os livros que devem ser aceitos como legítimos.
Por outro lado, boa parte daquilo que recebemos pela Tradição oral foi coletada e citada por muitos cristãos primitivos, cuja fé cristã autêntica não lhes pode ser negada ou reduzida, em seus respectivos escritos, que demonstram posições não contrárias à Bíblia ou complementares a esta. A autoridade de cada escritor, porém, está firmada sobre a sua erudição, santidade e ordem hierárquica.
Daí ser inegável a importância do período Patrístico para a Igreja cristã, pois foi durante os primeiros séculos da Era Cristã que não apenas a Igreja como a própria doutrina cristã se “desenvolveram”, ou seja, foram mais bem explicadas, compreendidas e aceitas por toda a Cristandade.
Igualmente, constata-se na Bíblia que Jesus jamais ordenou aos seus discípulos para que colocassem por escrito os seus ensinamentos, mas os convocou para que, assim como ele, pregassem o Evangelho a toda criatura (cf. Mc. 16,15), afirmando, ainda, que aqueles que ouvissem seus discípulos estariam ouvindo a Ele mesmo (cf. Lc. 10,16). Por isso, os primeiros escritos do Novo Testamento - as epístolas de São Paulo - começaram a surgir 20 anos após a ressurreição do Senhor (os primeiros evangelhos, no entanto, somente passaram a aparecer depois de 40 anos!). Percebe-se, assim, que os discípulos de Jesus obedeceram fielmente a sua ordem, primeiramente pregando e formando as primeiras comunidades, para só depois escrever e, mesmo assim, apenas quando necessário.
Com efeito, o próprio São Paulo deduz a existência de duas formas de Tradição: a oral (formada pela pregação de viva voz) e a escrita (composta pelo Antigo Testamento e os novos documentos cristãos produzidos segundo a necessidade), como lemos em 2Tes. 2,15. Em momento algum a Tradição escrita, consignada na Bíblia, rejeita a Tradição oral (cf. 2Tim. 1,13, 2Tes. 3,6), até porque reconhece-se explicitamente que nem todos os ensinamentos e feitos de Jesus poderiam caber dentro dos limites de qualquer livro (cf. Jo. 20,30; 21,25) e que somente a Igreja é “a coluna e o fundamento da Verdade” (1Tim. 3,15), já que ela obviamente detém, por Pedro, as chaves do Reino (cf. Mt. 16,19), podendo ligar e desligar as coisas no céu (Mt. 18,18), bem como conta com a assistência do Espírito Santo (cf. At. 2,4).
Daí a autoridade da Igreja para proclamar o Reino de Deus (v.tb. Mt. 18,17) e, inclusive, para estabelecer o verdadeiro cânon bíblico. Com efeito, quem estabeleceu o cânon do Antigo (com 46 livros) e do Novo Testamento (com 27 livros) para os cristãos foi a Igreja, no séc. IV, baseando-se na Tradição Oral dos primeiros cristãos. Por isso, quem nega o valor da Tradição Oral não pode nem acatar os livros da Bíblia, vez que esta, por si só, não relaciona os livros que devem ser aceitos como legítimos.
Por outro lado, boa parte daquilo que recebemos pela Tradição oral foi coletada e citada por muitos cristãos primitivos, cuja fé cristã autêntica não lhes pode ser negada ou reduzida, em seus respectivos escritos, que demonstram posições não contrárias à Bíblia ou complementares a esta. A autoridade de cada escritor, porém, está firmada sobre a sua erudição, santidade e ordem hierárquica.
Daí ser inegável a importância do período Patrístico para a Igreja cristã, pois foi durante os primeiros séculos da Era Cristã que não apenas a Igreja como a própria doutrina cristã se “desenvolveram”, ou seja, foram mais bem explicadas, compreendidas e aceitas por toda a Cristandade.
NABETO, Carlos Martins. 1969- A Fé Cristã: Coletânea de Sentenças Patrísticas. Volume 2: Deus Pai, Filho e Espírito Santo. São Vicente: 2007.
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